O networking é a chance que todo profissional ou estudante tem para completar o seu aprendizado.

Muito mais do que o antigo ritual de troca de cartões, ou a prática mais “moderninha” de adicionar perfis nas mídias sociais, o networking proporciona as melhores conversas, trocas de experiências (pessoais e profissionais) e a interação com pessoas de grande influência.

O networking é fundamental para o relacionamento com profissionais da mesma área de concentração ou também de segmentos de interesse.

E o melhor, você passa a ter uma conexão importante também com quem não pensa necessariamente da mesma maneira, abrindo um leque de oportunidades e adquirindo maturidade para levar o próprio currículo a outros patamares.

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Quando começar o networking?

Segundo Mauro Andreassa, Professor de pós-graduação do Instituto Mauá de Tecnologia, desde o primeiro dia de trabalho, você já pode construir a sua marca pessoal. “Posso garantir que dá muito trabalho e, diferente do veloz mundo de cliques da Internet, leva tempo. Tudo é baseado na confiança, e vale a pena”, completa.

Ou seja, muito além de contar o número de conexões, likes, compartilhamentos, etc., o networking ajuda o profissional na busca pela complementaridade. É diferente de buscar os “nossos iguais”.

Mauro explica que a formação do networking deve objetivar pessoas que agregam a diversidade de conhecimento, muito mais do que sorrisos largos. “Trata-se da oportunidade de sair da sua bolha cognitiva, conhecer outros negócios. A propósito, é importante saber conviver com opiniões diversas”, ressalta o professor.

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O conhecimento tácito exige socialização

Sabemos que livros, aulas, palestras e afins são excelentes para quem quer expandir o conhecimento formal. No entanto, apenas é possível complementar o ciclo quando acrescentamos a socialização e transformamos o aprendizado em conhecimento tácito.

“O conhecimento precisa ser amadurecido por conversas e troca de experiências, e o networking tende a ajudar muito.”

Entenda bem, o conceito não se trata de adular pessoas. Essa imagem é coisa do passado, porque antigamente as gerações exigiam pouco conteúdo genuíno.

Networking é completar o aprendizado técnico, desenvolver habilidades socioemocionais e até mesmo conquistar melhores oportunidades, as quais estejam alinhadas com o propósito de vida.

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Dicas de networking para estudantes

Os melhores networking são aqueles cujas pessoas são vistas em ação.

“Isso garante um relacionamento genuíno, uma vez que as habilidades são vistas e as oportunidades podem surgir”, ressalta Mauro, acrescentando algumas dicas:

1. Novas aulas

“Aulas são alternativas para agregar conhecimento e conhecer pessoas”. Para Mauro, é sempre bom pensar em momentos oportunos para uma reciclagem em diversas áreas. A sala de aula traz oportunidades valiosas.

2. Associações

“Associar-se a organizações também é uma boa alternativa, mas é imprescindível aproveitar as oportunidades que a respectiva entidade oferece e começar o networking”. Isso porque não basta apenas pagar a anuidade para acrescentar algo ao currículo.

3. Eventos

“Participar de eventos é muito bom, pois permite conhecer pessoas. Mas já pensou em você ser o evento? Você já se viu dando uma aula ou palestra? Sua autoridade no assunto é reforçada quando você está na frente de uma audiência seleta de pessoas que podem influenciar na sua carreira.”

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4. Redes sociais

A mesma coisa vale para as redes sociais. Cuidado com a sua imagem: você é o que você posta.

Desta forma, vale ter uma estratégia de comunicação, pois muitos RHs validam suas palavras pelas redes sociais.

“Que imagem você quer passar ao ambiente? Você atrairá ao seu networking pessoas de interesse comum e que, eventualmente, podem ajudá-lo a crescer”, finaliza o professor.

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