As últimas projeções da economia apontam para o início de um novo ciclo para a indústria brasileira. Por isso, olhar com mais atenção para os processos internos, como o desempenho das equipes de venda, por exemplo, através da adoção de um serviço de coaching, é fundamental para aproveitar de forma mais efetiva a onda de crescimento pós-crise que está por vir .

No âmbito industrial, as vendas acontecem indo a campo, além de envolverem um número grande de pessoas, com objetivos diferentes, o que exige do vendedor não só uma fundamentação técnica, mas, sobretudo, uma capacidade de se moldar ao mercado e de entender as necessidades de cada parte envolvida em um processo de venda.

“A grande preocupação está relacionada, agora, ao entendimento de como os clientes percebem suas próprias necessidades e de como imaginam resolvê-las, já que eles possuem mais opções de escolha e sabem tanto sobre o produto/serviço que está sendo vendido quanto o vendedor”, explica José Aquino é consultor e treinador do Instituto Brasileiro de Vendas (IBVendas).

E é exatamente neste contexto que o coaching se torna fundamental para que os vendedores profissionais desenvolvam as oito grandes competências da alta performance: disciplina, comunicação, criatividade, capacidade investigativa, adaptabilidade, empatia, networking e tenacidade comercial. Cada pessoa tem, por característica, algumas dessas competências mais desenvolvidas do que outras, no entanto, é importante que cada uma conheça os próprios pontos fortes e os fracos para atingir melhores resultados.

Passar por um bom processo de coaching em vendas permite que o profissional desenvolva sua capacidade de ser um verdadeiro consultor, compreendendo o que cada pessoa necessita e valoriza. “O coaching vai olhar os objetivos da equipe de vendas na indústria, em termos de números e de comportamento, identificando falhas e analisando as competências individuais de cada vendedor para, então, traçar um plano de desenvolvimento técnico e comportamental”, resume o especialista.

Além disso, vai acompanhar o profissional de vendas no dia a dia para direcioná-los no seu trabalho de vendas na indústria em um processo que dura cerca de três meses. “Isso porque o nosso cérebro precisa de 20 dias para absorver uma coisa nova e de 60 a 70 dias para ‘ficar no automático’”, afirma José Aquino.

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