Veja como a Indústria 4.0 permite levar o Bloco K muito além de uma mera obrigação fiscal

O Bloco K tem como objetivo diminuir a sonegação fiscal na indústria. No entanto, por ser um processo que era realizado de forma manual, ele passou a representar uma grande demanda de tempo e de dinheiro para muitas empresas – sem contar com as grandes chances de acontecerem erros durante a sua apuração.

Com o surgimento das tecnologias proporcionadas pela Indústria 4.0, no entanto, o Bloco K pode ser realizado de forma digital e totalmente integrado com o fluxo e o ritmo da produção.

Quer entender melhor sobre esse assunto tão importante? Acompanhe!

O que é Bloco K e quais as suas implicações para a indústria?

“O Bloco K é uma norma contábil e legal integrante do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) do Governo Federal Brasileiro, que determina a forma de elaboração do registro e controle da produção e do estoque das empresas”, explica o professor Eduardo Linzmayer, do curso de Engenharia de Produção do Instituto Mauá de Tecnologia.

Ele permite o acesso do Governo aos detalhes do processo produtivo e a completa movimentação de cada item do estoque. Dessa forma, possibilita o cruzamento quantitativo dos saldos apurados eletronicamente com os informados pelas empresas em seus inventários.

Se não for respeitado ou realizado de maneira incorreta, a indústria pode ser autuada e multada do ponto de vista legal – com isso, há impedimentos e bloqueios de emissão de suas notas fiscais eletrônicas. “Gerencialmente, a indústria tem dificuldades para o monitoramento e atualização de sua movimentação de estoques junto ao sistema de produção”, complementa o professor.

As dificuldades na realização do Bloco K

Anteriormente, o Bloco K era efetuado de forma manual. “Com a introdução do SPED Produtivo, ele passou a ser feito totalmente digital e eletrônico, acompanhando o fluxo e ritmo da produção”, explica Linzmayer.

Ainda assim, a apuração dos dados pode representar um desafio para as indústrias, especialmente para aquelas que não contam com tecnologias que permitem integrar os dados de produção à transmissão das informações para a Receita Federal.

O Bloco K e a Indústria 4.0

Com as tecnologias da Indústria 4.0 e a implantação da chamada Fábrica Virtual, é possível tornar digital todo o processo de controle e movimentação de estoques.

“A Fábrica Virtual realiza simulações e criações de cenários que possam auxiliar nas decisões estratégicas e táticas de organização da produção. Esta medida pode aproximar os fornecedores de matérias-primas e insumos da empresa produtora, de forma eletrônica e digital, eliminando papéis e agilizando os pedidos e entregas. A medida que a empresa adota o SPED Produtivo e o Bloco K como instrumento de Gerenciamento da Produção e de seus Processos Produtivos, não encarando somente como obrigação legal, mas aproveitando esta exigência para aprimorar e diferenciar sua forma de gerenciamento da fabricação de seus produtos e de suas matérias-primas, tanto a própria empresa como seus fornecedores acabam se beneficiando com a introdução da Indústria 4.0”. acrescenta o professor.

Dessa forma, o Bloco K deixa de ser apenas uma obrigação e se torna uma poderosa fonte de dados, que podem ser analisados e usados a favor da linha de produção, tornando toda a indústria mais produtiva, rápida e menos custosa.

E na sua indústria, como é feita a aplicação do Bloco K? Deixe seu comentário!

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