Marketing de comunidade ou “community marketing”. Independentemente do termo usado, esse conceito está em ascensão no mundo corporativo e industrial porque suas métricas tendem aproximar os clientes da empresa fornecedora, com o objetivo de formar uma comunidade entre os usuários dos produtos ou adeptos dos serviços prestados.

O que é Marketing de Comunidade?

O marketing de comunidade defende a humanização dos relacionamentos no mundo dos negócios, como vamos aprofundar agora.

Vale ressaltar que, mais do que nunca, a psicologia, a sociologia e a antropologia vêm sendo usadas como estratégias de marketing para a gestão das marcas. Isso é marketing de comunidade.

O Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) resume assim: “marketing de comunidade é uma estratégia que tem como objetivo criar uma presença de marca e uma relação mútua de comunicação entre seus membros”.

Ou seja, a estratégia visa satisfazer uma necessidade humana, que é a do pertencimento. Com isso, as marcas conseguem desenvolver relacionamentos, entender o cliente e aumentar as vendas.

O marketing de comunidade visa engajar, construir conexões, aproximar-se do público, demonstrar humanização e acertar em cheio nas experiências de compra. Por isso, a técnica oferece oportunidades para que uma corporação conheça melhor seus clientes e possa monitorar o que eles pensam sobre a marca.

Resultado: insights para a criação de produtos e o mapeamento das oportunidades de desenvolvimento.

Ainda segundo o Sebrae, “as empresas sempre precisam construir comunidades fortes, com pessoas conectadas e engajadas para que elas mesmas defendam a marca, gerando mais resultados a longo prazo”.

Para isso, a entidade defende que é preciso estar presente nas plataformas sociais em que os clientes estão. “Não é necessário correr e se cadastrar em todas. Mas observar e analisar quais têm relação com o negócio. Nessas plataformas é possível também engajar por meio de anúncios e converter clientes”.

Os “3Cs” das comunidades

O marketing de comunidade é definido por meio de “3Cs” – captar, capacitar e converter. Vejamos como funciona cada um.

Captar

Para captar os clientes e fazer jus ao uso do marketing de comunidade, a empresa deve estudar as melhores formas de conseguir membros para a sua “colmeia”. E o termo usado é “estudar”, justamente, porque o intuito é reunir as pessoas certas (e não qualquer pessoa).

Os clientes selecionados para a respectiva comunidade serão, basicamente, a representação dos consumidores que compram o produto.

Para captar, é necessário saber o perfil desejado e procurar por ele, mapeando os interesses das pessoas. É importante descobrir o que o público precisa e entender como proporcionar uma interação atrativa a ele. Pronto, comunidade formada.

Capacitar

Agora, é preciso preparar os membros da comunidade para que possam, definitivamente, fazer parte dela. Para isso, a empresa deve mostrar a eles um sentido, ou seja, as vantagens em se relacionar com a marca. Somente assim as pessoas alcançadas pelo marketing de comunidade estarão prontas para interagir em favor da marca.

Converter

No terceiro “C”, o marketing de comunidade indica que é preciso fazer com que as pessoas que entraram no grupo da marca se sintam parte dela. Em suma, trata-se de construir uma relação de confiança recíproca.

A empresa deve encorajar os membros da comunidade a se comunicarem de forma espontânea. Fora isso, deve estimular o grupo a comprar seus produtos. Assim sendo, os próprios clientes incentivarão novos adeptos e futuros membros.

Community Manager

Você conhece este profissional? Sabe a função do Community Manager (ou gerente de comunidade) dentro do marketing de comunidade?

De acordo com Jen Medeiros, professor da EBAC (Escola Britânica de Artes Criativas & Tecnologia), as comunidades são as chaves para as empresas criarem conexões e interações positivas com seus membros. Neste contexto, o Community Manager tem a função de se tornar um embaixador da marca. Ele monitora tendências, gerencia crises e alinha as estratégias.

“O Community Manager constrói, mantém e engaja suas comunidades, independente do formato (on-line ou off-line). Ele nutre, fomenta, divulga, cria relacionamentos com clientes, fãs, interessados, parceiros, etc. Faz onboarding e outboarding”, explica Jen.

E o professor completa que o Community Manager contribui com o marketing de comunidade materializando o sentimento dos membros sobre pertencer a algo maior – ou seja, formando uma “grande família”.

Ele cria regras, FAQ, determina calendários e rituais, organiza eventos e ainda planeja ações, objetivos, valores, regras, pilares e propósitos.

Isso significa que o Community Manager cuida de tudo que envolve a interação da marca com as pessoas com as quais quer se relacionar.

Comunidade Indústria Xperience

Conforme mencionado, as comunidades podem existir de diferentes maneiras – on-line ou off-line. Um exemplo de comunidade on-line, que reúne milhares de pessoas interessadas no mercado é a Indústria Xperience.

Trata-se de uma plataforma digital, relacionada aos eventos FEIMEC e EXPOMAFE, cujo objetivo é oferecer plena conexão com a indústria e suas cadeias. Tudo isso, por meio de inovação, conteúdos, networking e oportunidades de negócios.

Indústria Xperience acontece 365 dias ao ano e possui um imenso portfólio de fornecedores e produtos, bem como de pessoas interessadas em se conectar com as corporações, ajudando a formar comunidades ligadas ao setor de máquinas-ferramentas, automação industrial, equipamentos e insumos.

A plataforma Indústria Xperience ainda oferece recursos indispensáveis ao networking e ao marketing de comunidade, entre eles, videochamadas, grupos de discussão, agenda personalizada de eventos digitais, chats para interação, entre outros. Conheça a Indústria Xperience e participe!