A indústria 4.0 tem se mostrado um desafio para empresas e profissionais. Com a universidade não foi diferente: diante de um mercado em franca transformação, o ensino de engenharia também precisou se adaptar.
Esse foi o tema da palestra “O papel do ensino da engenharia na indústria 4.0”, no Parque de Ideias, no terceiro dia da EXPOMAFE 2019. “A demanda mudou e por isso o curso de Engenharia de Produção vem sendo reformulado nos últimos anos”, comentou o palestrante Pedro José Ferreira, professor da Universidade Paulista (UNIP).
Para o professor, o ensino de engenharia de produção hoje trabalha com a intersecção de três formas de ensino. “Atuamos unindo o aprendizado tradicional, com o aprendizado virtual e com o aprendizado por desafio”, contou. A ideia é desenvolver nos alunos as habilidades necessárias no mercado, lidando com os problemas de forma prática desde o início do curso.
Cultura maker e laboratórios I4.0
Transformar o ensino da engenharia também significa torná-lo mais interessante para o aluno. Pensando nisso, a UNIP trabalha na implantação de laboratórios de incentivo à cultura maker, no formato de FabLabs. Assim, é possível unir teoria e prática no desenvolvimento de habilidades do aluno.
Ensino de engenharia: habilidade e tecnologias
Porém, tão importante quanto desenvolver o profissional é desenvolver a tecnologia. “Acreditamos que os laboratórios da universidade são espaços em que a tecnologia pode ser pesquisada e desenvolvida. Assim, a indústria brasileira e o meio acadêmico crescem em conjunto”, completou.