De modo geral, não seria nenhum exagero afirmar que a tecnologia representa o próximo passo para organizações fabris, especialmente se considerarmos a necessidade de se repensar hábitos produtivos, em prol de um futuro mais sustentável. Seguindo essa linha de pensamento, o processo de adesão a novas tecnologias converge com a introdução de métodos voltados para a responsabilidade socioambiental da empresa, contando com o apoio funcional, disruptivo e alinhado com os dias atuais. 

É nesse ponto que o conceito de eficiência energética deve ser colocado em pauta, como um objetivo compartilhado por companhias dos mais diversos portes e segmentos. Em resumo, trata-se da adoção de medidas que aprimorem a utilização de fontes energéticas, buscando minimizar o uso de energia e construir uma relação saudável com o meio ambiente. Ao firmar esse vínculo, o gestor abre portas para uma série de benefícios que afetarão positivamente a realidade do negócio, deixando um passado de gastos desnecessários para trás. 

A demanda existe, isso é fato. E para produzir a mesma quantidade gastando menos recursos é fundamental ter o suporte de soluções inovadoras, que ofereçam um olhar estratégico e analítico sobre o tema.

Tecnologia facilita transição operacional em fábricas

Olhando para o presente e também o futuro, a tendência é de que normas regulatórias continuem a surgir, no sentido de estimular um cenário de conformidade entre o quadro empresarial em sua totalidade. Com isso, pautas ambientais deverão ser prioridade para fábricas brasileiras, acompanhando, inclusive, exigências globais, dada à magnitude do assunto e sua relevância. Não basta divulgar que iniciativas estão sendo realizadas, é preciso demonstrar em termos práticos, com resultados se convertam em uma gestão modernizada. 

Frente à digitalização, os líderes têm a favor um leque extenso de possibilidades a serem absorvidas internamente, a fim de proporcionar ações de sustentabilidade por toda a cadeia de valor. Aqui, evidencia-se a importância de ir além de contribuições técnicas, a exemplo da automatização de etapas manuais, que pode ser conquistada com um ERP robusto, desenvolvido especialmente para o setor industrial, e reconhecido pelo mercado.  

Como citado anteriormente, a tecnologia não se limita à melhoria processual, pois engloba um conjunto de ferramentas com impacto organizacional. Isto é, se conduzida com a expertise ideal, pode assegurar uma transição sem maiores obstáculos ou gargalos prejudiciais, em prol de procedimentos compatíveis com os níveis energéticos estipulados. 

Processos otimizados e sustentáveis: um futuro que já começou

O dinamismo é um elemento crucial para o dia a dia fabril. Na busca por altos índices de produtividade, o avanço tecnológico é um caminho praticamente inadiável. Afinal, ser competitivo é o que faz a diferença para se destacar em um mercado cada vez mais exigente. Entretanto, com a implementação de dispositivos inteligentes, que coloquem os dados à disposição dos profissionais para uma análise assertiva sobre o que está ou não funcionando no âmbito operacional, um fator não precisará anular o outro: é possível ser competitivo e, ao mesmo tempo, contribuir para uma infraestrutura sustentável.

Encerrando o artigo, destaco que a eficiência energética está ao alcance de todos nós. Seja com o auxílio de fontes eólicas, solares, hídricas, entre outras alternativas factíveis, o grande segredo está na postura adotada pela organização em questão. Para o segmento fabril, como um polo econômico e produtivo de extremo valor para o país, introduzir mudanças que resguardem o meio ambiente é um compromisso inegociável. E a tecnologia, se aplicada de forma otimizada, pode e deve facilitar o processo.