Sob a perspectiva de pequenas e médias indústria, manter um ritmo acelerado de produção e crescimento representa um objetivo de inúmeras lideranças da área. Isso significa, na prática, contar com uma cultura organizacional eficiente, segura e que acompanhe todas as demandas que o mercado de atuação impuser. Porém, recentemente, um problema específico tem criado verdadeiros entraves para diversos setores industriais, que é a falta de semicondutores.
Enquanto materiais voltados para a condução de correntes elétricas, os semicondutores, ou conhecidos como microchips, são componentes de extrema relevância para a funcionalidade da rotina operacional, considerando procedimentos que dependem, diretamente, de aparelhos eletrônicos. Hoje, a situação de escassez é global e converge com os reflexos da pandemia de Covid-19. Além de consequências pontuais, a longo prazo, a baixa disponibilidade de peças pode, ainda, escalonar para a paralização total das atividades.
Sem dúvidas, é um assunto que apresenta um forte caráter de urgência para o setor industrial. No caminho para minimizar esses efeitos prejudiciais, a implementação de ferramentas direcionadas para a automação de processos ganha força e aponta para aprimoramentos compatíveis com o momento de instabilidade.
ERP moderniza gestão de pequenas e médias indústrias
Um gerenciamento organizado, fluído e disruptivo. Essa é uma premissa que vai ao encontro da utilização de um ERP (Software de Gestão Empresarial) para pequenas e médias indústrias. De fato, para atingir esse estágio de maturidade digital, também é preciso reconhecer pontos de melhoria, e isso passa por um amplo diagnóstico sobre o que está ou não funcionando dentro do cotidiano operacional.
Nesse sentido, frente à carência de insumos estratégicos para o sucesso dos negócios, não seria nenhum exagero afirmar que a tecnologia oferece uma saída bem-vinda, contribuindo para um ambiente de racionalização de recursos e inteligência analítica. Afinal, ter controle pleno quanto ao chão de fábrica, antecipando gargalos e resolvendo pendências com agilidade, é um diferencial que ajuda a mitigar riscos – inclusive relacionados à falta de semicondutores.
Menos desperdício e mais controle sobre o estoque
De modo geral, a “crise” dos semicondutores possibilita uma atenção maior a aspectos organizacionais que, em muitos casos, acabam em segundo plano. Como demonstrar resiliência e a capacidade necessária para superar obstáculos que estão ocorrendo a nível mundial? Uma plataforma de gestão tem condições de reformular a área de estoque, desde as solicitações de compra à integração do setor com a contabilidade.
Outro ponto que propõe alternativas positivas à realidade fabril é a diminuição de desperdícios. Com mais controle sobre os custos de produção, o gestor, junto de todos os colaboradores envolvidos, terá um cenário de transparência e conformidade, contando com o suporte tecnológico para tomar decisões realmente proveitosas e, principalmente, sem sufocar o fluxo orçamentário.
Para concluir, é certo o impacto que a falta de semicondutores tem causado na indústria brasileira como um todo. Mas também é importante destacar que, com métodos e iniciativas que priorizem a automação, prejuízos e incertezas podem ser suprimidos. Mais do que nunca, o ERP deve ser explorado como um aliado de valor imensurável para a integridade e o desempenho de pequenas e médias indústrias.