Um
país é considerado desenvolvido no momento em que passa a ter uma indústria
extremamente forte, competitiva e tecnologicamente avançada. Esta condição só é
possível quando existe o trabalho intenso, criativo e eficiente de técnicos e
engenheiros que contribuem para o crescimento econômico e social de um país.
Países
asiáticos, que eram considerados inexpressivos no cenário mundial, tornaram-se,
em pouco mais de 50 anos, potências industriais com base em elevados
investimentos na educação, na formação de técnicos e engenheiros, e na
exportação.
O Brasil, que desde o início do século passado criou e desenvolveu uma indústria relevante, viu-a enfraquecer-se nas duas últimas décadas, em face de políticas adversas adotadas, sendo hoje necessário voltar a investir de forma robusta nas áreas da educação, na formação acadêmica e na indústria.
Para atender esta necessidade, o Brasil deve formar intensamente técnicos e engenheiros voltados para as novas tecnologias que estão sendo empregadas nas mais diversas áreas, a fim de fortalecer e promover o crescimento de sua indústria, como um todo.
Desta
forma, juntamente com outras medidas que estão sendo estudadas pelo Governo
Federal, o Brasil poderá se tornar uma potência industrial.
“Ser Engenheiro é ter a capacidade de criar, produzir e ensinar”
Alfredo Ferrari
Alfredo Ferrari é Engenheiro Mecânico e Vice-Presidente da Câmara Setorial de Máquinas-Ferramenta da ABIMAQ.