Descarregar os insumos que chegam na fábrica, distribuí-los para as áreas produtivas e utilizá-los durante todo o processo. Todos esses são momentos em que os sistemas de elevação e movimentação são necessários dentro de uma indústria.

Uma ponte rolante industrial, entre outras soluções que cumprem com estas tarefas de transporte dentro da fábrica, é indispensável para agregar segurança, velocidade e eficiência aos processos produtivos. Mas, então, o que é preciso saber antes de encomendar uma ponte rolante? Como descobrir quais são os melhores equipamentos para a sua indústria?

Confira, a seguir, as principais dicas sobre como escolher a ponte rolante ideal para a sua empresa.

O que avaliar antes de comprar ponte rolante industrial?

Sergio Luiz Eidt, diretor da Ciriex ABUS, comenta que “as indústrias do segmento metalmecânico são as que mais necessitam de pontes rolantes ou assemelhados, dado ao peso e/ou volume dos materiais transportados de uma etapa para outra dentro do processo produtivo. A complexidade da operação é que determina a necessidade de um equipamento de elevação e transporte de cargas”.

Como acontece na compra de qualquer equipamento, máquina ou sistema para a indústria, é sempre importante começar com uma pesquisa para entender as necessidades da produção e então encontrar as alternativas que solucionem essas questões.

Antes de comprar uma ponte rolante ou qualquer outro sistema de movimentação e transporte para sua fábrica, avalie:

  • Capacidade de carga: normalmente é o primeiro item avaliado. O diretor explica que, apesar de ser o primeiro aspecto abordado com o cliente, nem sempre é simples definir este valor. “Dependendo do processo, a capacidade inicial (de carga), que no início do processo era menor, pode tornar-se bem mais alta nos últimos estágios da produção. Por isso é preciso que esteja bem claro, tanto para o cliente quanto para o fornecedor da ponte rolante, quais etapas serão servidas pelo equipamento”.
  • Material ou produto: sobre os insumos que serão transportados, é necessário avaliar o formato, principalmente nos casos de uma carga longa ou volumosa. Este ponto influencia na segurança e no funcionamento das talhas elétricas. Isso também define como o material será “apanhado” para o transporte, seja utilizando correntes, cintas, ganchos C, balancins etc.
  • Dimensões: neste ponto, Sergio comenta que o importante é ter clareza sobre qual parte do processo produtivo ou linha produtiva a nova ponte rolante irá atender. Assim pode ser definido o vão do equipamento (comprimento da viga da ponte rolante) e o caminho de rolamento (onde a ponte rolante percorrerá o seu trajeto).
  • Velocidade: existem dois quesitos básicos a serem avaliados: a segurança da operação e qual produção se pretende tirar da linha. “Quanto mais produtos dentro de um determinado período de tempo, maior deverá ser a velocidade, mas, claro, sempre respeitando o limite de segurança da operação”, explica Sergio.
  • Elevação: esta informação é essencial, pois sem ela não é possível configurar uma ponte rolante. Da mesma forma como acontece com a capacidade de carga, a elevação precisa considerar o processo produtivo. “Há casos em que se faz necessário pegar materiais em um nível inferior ao de operação e isso precisa ser considerado no cálculo do equipamento”, exemplifica o diretor.
  • Capacitação de equipe: é importante que a sua equipe saiba como operar o sistema de movimentação e receba instruções sobre como fazer intervenções nos casos em que uma manutenção de emergência seja necessária. Idealmente, o fornecedor deve treinar os técnicos do cliente.

Outro ponto, pensando no investimento necessário para instalar toda essa estrutura, é consultar empresas fornecedoras que se dediquem em oferecer uma solução adaptada à realidade de sua fábrica e linha de produção. Os vendedores e todos os pontos de atendimento do fornecedor devem esclarecer suas dúvidas e buscar compreender quais são as necessidades da fábrica, as características dos insumos, a dimensão do projeto e o que se pretende alcançar com a aquisição da ponte rolante.

O atendimento deve seguir como um relacionamento. Isso é o que acontece quando um cliente compra pontes rolantes com a Ciriex ABUS. “Entregamos o produto pronto, instalado e funcionando, com pessoal treinado para operar. Todos os equipamentos estão com número de série para resolver qualquer questão no pós-venda. Inclusive, oferecemos treinamento para os técnicos do cliente dentro da Ciriex ABUS ou mesmo nas suas dependências, especificamente no produto que adquiriram”, explica Sergio.

Só assim a indústria terá garantias de que está investindo na solução certa para suas demandas, o que vai agregar maior produtividade, agilidade, segurança e outros diferenciais competitivos para o negócio.

Segurança na operação

Neste ponto, que também é extremamente importante ao avaliar e projetar um sistema de movimentação para uma indústria, o diretor da Ciriex ABUS também tem observações importantes para os compradores.

“Pontes rolantes trabalham com cargas pesadas que podem, no nosso caso, chegar a até 120 toneladas. A segurança é um item fundamental na configuração deste tipo de equipamento. Elas normalmente ficam instaladas próximas ao teto do pavilhão, com os colaboradores logo abaixo. Por isso, seguir as normas de segurança brasileiras e internacionais e ter dispositivos que garantam a segurança durante a movimentação de cargas é fundamental. Este ano nossa empresa completará 30 anos de parceria comercial com a ABUS Kransysteme GmbH. A empresa alemã é referência em segurança para a elevação de cargas na Europa e todos os seus equipamentos contam com dispositivos de série desenvolvidos sob este enfoque: garantir a máxima segurança ao usuário e a integridade dos materiais transportados.”

Ponte rolante, semipórtico e sistema HB Ciriex ABUS.png

Exemplo de instalação com ponte rolante, semipórtico e sistema HB.

 

Principais soluções para indústrias

Os sistemas de elevação e movimentação dentro de uma indústria podem ser compostos por diferentes equipamentos, dependendo dos pontos avaliados na etapa anterior.

Pontes rolantes

Equipamentos que atuam para cobertura de área, de modo que alcancem cada espaço disponível no ambiente de produção. Geralmente, disponíveis nos modelos ponte rolante univiga, dupla viga e suspensa.

Ponte rolante de parede (“console”)

Esta ponte rolante é parecida com um guindaste de parede, mas a lança não gira, ela se desloca junto à parede numa estrutura formada por três linhas de trilhos. Faz um serviço de cobertura de área, diferente de um guindaste giratório, que trabalha em área circular restrita.

Sistema HB

São sistemas modulares, construídos com perfis leves em aço e alumínio, que atendem a capacidade de até 2t. Dependendo do modelo, as vigas podem ter a translação manual ou elétrica. Para ganhar agilidade, as subidas e descidas do gancho da talha ABUS são sempre elétricos.

Talhas elétricas

São produzidas em série, com capacidades e velocidades de elevação e translação conforme as necessidades dos clientes. Estes equipamentos são classificados conforme sua capacidade e utilização, podendo ser de corrente de elos ou de cabo de aço. No nosso caso, as talhas são equipadas com duas velocidades em todos os movimentos. Já o carro trole pode ser de arraste manual nas talhas elétricas de corrente.

Guindaste giratório

O guindaste giratório é ideal para os postos de trabalho. Este equipamento pode ser construído em dois modelos: de coluna ou de parede. A capacidade de carga e o alcance da lança, assim como a altura, são projetados conforme a necessidade da operação e/ou local da instalação. O giro da lança pode ser manual ou elétrico. O comando se dá por botoeira pendente ou controle remoto.

Pórtico e semipórtico

São estruturas muito parecidas com uma ponte rolante. Nos pórticos, as cabeceiras movimentam-se sobre trilhos a nível do solo e, sobre elas, são instaladas estruturas verticais (as “pernas” do pórtico) que sustentarão a viga transversal. Já os semipórticos têm uma de suas cabeceiras sobre o caminho de rolamento superior, como em uma ponte rolante, e um dos lados sobre trilhos a nível do solo, como um pórtico. 

Sobre a Ciriex ABUS

Fundada em 1992, a Ciriex ABUS Sistemas de Elevação está localizada em Cachoeirinha (RS). Na época de sua abertura, poucas empresas ofereciam soluções de qualidade para a elevação e o transporte interno de cargas. Ao mesmo tempo, existia uma demanda crescente por este tipo de produto por parte das indústrias brasileiras.

Segundo Sergio, ainda hoje melhorar os meios de produção significa aumentar a competitividade. “É para isso que trabalhamos, suprir as indústrias brasileiras com o que há de mais moderno e confiável no mercado mundial”, ressalta.

Em 1993, chegaram ao Brasil os primeiros equipamentos importados da Alemanha, abrindo o caminho para que a empresa se tornasse a parceira e fornecedora oficial da fabricante ABUS Kransysteme GmbH no Brasil. A partir desta união foi possível oferecer ao mercado o que há de melhor na tecnologia alemã para elevar cargas leves, médias e pesadas, aliando a alta qualidade à segurança na operação.

Em sua sede, a Ciriex ABUS fabrica pontes rolantes, pórticos móveis, semipórticos e guindastes giratórios que atendem tanto as normas brasileiras, a exemplo das NR10 e NR12, quanto as europeias. Descubra os projetos e produtos Ciriex ABUS.