Capazes de interagir com operadores e com outras máquinas, a era dos robôs colaborativos chega como tendência na EXPOMAFE 2019.

A robótica têm apresentado soluções cada vez mais complexas para diversos segmentos da indústria. Porém, mesmo que em certos casos eles automatizem o processo e assumam a produção, em outros, é necessário que eles interajam com operadores humanos. Assim para garantir a segurança de todos e um processo integrado, surgem com cada vez mais força os robôs colaborativos.

Robôs colaborativos
A Pilz do Brasil trouxe opções colaborativas para a EXPOMAFE

YuMi: colaboração lado a lado

YuMi da ABB

A ABB trouxe à EXPOMAFE o YuMi, seu robô colaborativo para o setor de eletrônicos. “Ele é o único robô disponível no mercado para a indústria que pode trabalhar diretamente com o operador. Seus braços são feitos de plástico, evitando impactos que possam causar danos. Além disso, os braços têm sensores que paralisam o movimento imediatamente, sem machucar o operador”, conta Rodrigo Bueno, Gerente Geral de Robótica da ABB.

Batizado de YuMi pela junção das palavras You and Me, os braços do robô permitem 15 graus de liberdade. O YuMi pesa 38kg e pode ser ligado em uma simples tomada. Desenvolvido inicialmente para a indústria eletrônica, também pode ser usado na manipulação de peças pequenas em outros segmentos industriais.

Colaboratividade robusta

robôs colaborativos
Durabilidade e robustez industrial

Pensando nas necessidades da indústria, a Yaskawa traz para a EXPOMAFE opções robustas, produtivas e duráveis. “Temos opções para paletização, manipulação e mesmo em colaboração com a medição”, conta Marcio Garcia, Diretor de Soluções Robóticas da Yaskawa. As linhas disponíveis atuam de forma integrada tanto com os operadores quanto com as outras máquinas e áreas na planta.

“Nosso robô está preparado para 60 a 80 mil horas de trabalho. É um grande diferencial diante das demais opções de mercado, já que nosso equipamento atua com durabilidade e robustez industrial”, completa Garcia. Além disso, os sistemas podem alternar entre a atuação autônoma e a colaboração, quando identificam a aproximação do operador.