A cadeia de suprimentos na indústria passa por uma transformação. E a responsável é a logística inteligente, cujas tecnologias têm introduzido práticas inovadoras em favor de resultados mais promissores. O objetivo é ganhar eficiência, reduzir custos e melhorar a experiência do cliente.
Você já ouviu falar em logística inteligente? Fique por aqui e saiba o que é, os tipos e como ela pode, de fato, otimizar a cadeia de suprimentos na indústria. O portal A Voz da Indústria contou com informações de especialistas da TOTVS e você confere o que é mais relevante sobre o assunto a seguir.
O que é logística inteligente?
A logística inteligente não só agiliza, mas também aprimora a eficiência das operações de transporte. Ela compreende a utilização de tecnologias importantes, como a Internet das Coisas (IoT), Big Data e Inteligência Artificial (IA) para otimizar e integrar os processos logísticos. A automação também entra nessa lista e contribui diretamente para a modernização do respectivo setor.
Ao adotar a logística inteligente, empresas de diferentes segmentos e tamanhos têm mais segurança para tomar decisões rápidas e precisas. Além disso, ganham mais eficiência operacional e o principal: monitoram todas as operações em tempo real, de modo a poderem acompanhar onde estão os pontos fortes e fracos.
Entre as principais vantagens desse conceito, podemos destacar a redução de custos e erros operacionais, além do aumento da capacidade produtiva. Definitivamente, a logística inteligente tende a proporcionar organização aos processos. “Ela melhora a eficiência, a precisão e a rentabilidade das operações”, explica a TOTVS.
Como resultado, ganha-se a confiança do cliente e o desempenho da empresa melhora consideravelmente. Sendo assim, é possível oferecer prazos mais curtos e um serviço ainda melhor.
Quais são os principais tipos de logística inteligente?
De acordo com a TOTVS, a logística inteligente se equilibra em cinco pilares: integração de tecnologias, automação de processos, visibilidade e análise preditiva. Além disso, apresenta diferentes métodos de abordagem, os quais são definidos conforme as necessidades e atuação de cada indústria. Destacamos os tipos mais comuns:
1. Logística preditiva
Utiliza tecnologias como IA para prever padrões de demanda e reduzir riscos de desabastecimento.
2. Logística verde
Foca na sustentabilidade. Suas práticas reduzem o impacto ambiental, como o uso de veículos elétricos e a adoção de embalagens recicláveis, por exemplo.
3. Logística de estoques automatizados
No início deste conteúdo, citamos a automação como um dos principais braços da logística reversa. E ela é a protagonista. Com seus sistemas robóticos e IA, ajuda a gerenciar os estoques, melhorar o picking de produtos e a reduzir erros.
4. Transportes inteligentes
Veículos autônomos, como os AMRs e os AGVs, são utilizados na logística inteligente para um transporte mais ágil e efetivo dos materiais.
5. Logística integrada
Envolve a coordenação de todas as etapas da cadeia de suprimentos. Ela compreende a produção até a entrega final, com o uso de tecnologias diferenciadas, como IoT, por exemplo.
6. Logística 4.0
A logística 4.0 integra automação, IoT, IA e Big Data. O objetivo é transformar a cadeia de suprimentos em um setor mais ágil, inteligente e conectado.
7. Logística de dados
Por sua vez, a logística de dados, também dentro da cadeia de logística inteligente, trabalha informações importantes por meio de análises avançadas. O intuito é melhorar a tomada de decisão em tempo real, prever tendências e otimizar as operações.
Como a logística inteligente pode otimizar a cadeia de suprimentos na indústria?
A resposta certa para essa questão é simples: por meio da automação dos processos, integração de dados e maior visibilidade da cadeia em si. O Big Data, por exemplo, ajuda com a antecipação das demandas para preparar a produção, além do rastreamento em tempo real e a otimização das rotas para mais eficiência.
Já os sistemas de IA podem garantir transparência e segurança às operações, de modo a intensificar a rastreabilidade e agregar confiança ao processo todo. Conforme a TOTVS, “a implementação de sistemas inteligentes como parte da logística permite que as empresas reduzam custos com mão de obra, desperdício de materiais e custos operacionais”.
Como fazer uma logística inteligente?
Primeiramente, há uma avaliação dos processos logísticos da respectiva empresa, incluindo análises minuciosas dos fluxos de trabalho. Depois, é preciso investir em tecnologias apropriadas, como sistemas de automação, IA e Big Data.
Um outro passo importante é a capacitação do time de colaboradores. É fundamental que os profissionais saibam como operar tais tecnologias sem nenhuma dificuldade para que todos os processos logísticos sejam bem-sucedidos.
Exemplos de logística inteligente
Algumas empresas, hoje em dia, têm utilizado robôs para otimizar a movimentação dos produtos dentro dos próprios centros de distribuição, além de IA, que pode prever a demanda e otimizar as rotas de entrega. É o caso da Amazon.
Mas temos também o exemplo da Tesla, que utiliza veículos autônomos e tecnologias IoT para transportar peças no parque fabril e também para a distribuição dos veículos prontos aos clientes finais. E a DHL, que investiu em robôs para o manuseio de pacotes e veículos elétricos para agregar sustentabilidade aos processos.
A logística inteligente vai além da automação tradicional: ela integra a previsão de cenários, adaptação em tempo real às condições variáveis e decisões estratégicas fundamentadas em dados precisos. Para os gestores que buscam um diferencial competitivo, adotar essa metodologia representa um grande avanço na melhoria da eficiência operacional.
Se a sua empresa precisa investir em tecnologias inteligentes para melhorar os processos logísticos, bem como melhorar a competitividade e visibilidade no mercado, o portal A Voz da Indústria tem diversos conteúdos técnicos dedicados a estas finalidades. Acompanhe o que há de novo por aqui e comece a inovar.