A Indústria 5.0 bate à porta e traz a tona uma relação antes vista apenas em filmes: o homem e a máquina. Mas, o que é toda essa evolução? Dos Tempos Modernos de Chaplin até os dias atuais, muitas coisas mudaram e revoluções aconteceram.

De acordo com a pesquisa Industry 5.0: A Survey on Enabling Technologies and Potential Applications, a Indústria 5.0 tende a proporcionar ao setor novas abordagens resilientes, sustentáveis e centradas no ser humano em diversas aplicações. 

No Brasil, a chegada da Indústria 5.0 promete uma revolução nas operações industriais. Essa revolução irá incorporar tecnologias avançadas, conectividade e uma produção muito mais flexível e eficiente, preparando o mercado para um setor mais competitivo.

Neste contexto, Kleber Astolfi, COO da Astéria, destaca que a implementação da Indústria 5.0 nas empresas do Brasil irá garantir uma transformação significativa do segmento. 

No futuro próximo, a integração tecnológica e a automação inteligente se tornarão a base principal das operações da indústria brasileira”, destaca. 

Entenda o que é a Indústria 5.0 e como empresas devem se adaptar ás mudanças e necessidades desta nova relação.

O que é a Indústria 5.0?

A Indústria 5.0 é um termo que ganha espaço e define uma nova fase industrial. Nela, o grande potencial tecnológico adotado será um grande aliado do potencial humano para gerar cada vez mais aperfeiçoamento e inovação.

Para Astolfi, falar sobre a Indústria 5.0 é falar sobre uma evolução da Indústria 4.0, que se concentra em utilizar tecnologias avançadas para aumentar a eficiência e a produtividade das empresas.

Enquanto a Indústria 4.0 focou intensamente na automação, digitalização e conectividade (Internet das Coisas, Big Data, Inteligência Artificial) para otimizar processos e aumentar a eficiência, a Indústria 5.0 vai além.

Na indústria 5.0 há uma colaboração mais estreita entre humanos e sistemas de produção autônomos, como robôs e máquinas inteligentes”, ressalta.

Para o especialista, essa nova revolução se baseia na interação e cooperação direta entre trabalhadores e máquinas, promovendo a flexibilidade e a customização em massa na produção.

Ou seja, a grande diferença entre estes conceitos é o fator humano. A Indústria 5.0 faz referência à capacidade cognitiva do ser humano, incapaz de ser simulada por um software, que protagoniza este momento. Ou seja, ela coloca o ser humano no centro da produção, buscando uma colaboração harmoniosa e eficiente entre pessoas e máquinas inteligentes.

O objetivo principal não é mais substituir o trabalho humano por robôs, mas sim capacitar os trabalhadores, permitindo que máquinas atuem como assistentes, auxiliando em tarefas repetitivas, perigosas ou que demandam grande esforço físico. 

Isso libera os seres humanos para se concentrarem em atividades que exigem criatividade, pensamento crítico, resolução de problemas complexos e inteligência emocional – habilidades intrinsecamente humanas que as máquinas não podem replicar.

Quando começou a Quinta Revolução Industrial?

A indústria 5.0, ou a quinta revolução industrial, é um processo que ainda está dando os seus primeiros passos, e de forma bem desigual, ao redor do mundo.

Se fizermos uma análise das grandes empresas de tecnologia pelo mundo, como a Tesla ou a Apple, podemos ver claros sinais dessa conversão para a indústria 5.0, como a interconexão robótica e personalização em massa resiliente.

Por outro lado, pequenas e médias empresas ainda lutam para concluir processos de digitalização e automação e entrar de vez na indústria 4.0.

Entretanto, é possível dizer que novas tecnologias como o 5G, a computação em nuvem e o desenvolvimento de IAs, alinhadas com a noção de que o fator humano segue necessário para a produção, são o ponto de partida da quinta revolução industrial. 

Ou seja, estamos falando desse começo da década de 20 do século XXI.

Quais as fases da revolução industrial?

A indústria 5.0 é fruto de uma série de revoluções tecnológicas anteriores, que marcaram a nossa história pelas suas inovações na forma de produzirmos.

Com a tecnologia avançando cada vez mais, a tendência é que vivenciemos novas revoluções industriais com intervalos de tempo muito menores.

Antes de chegarmos na indústria 5.0, nos passamos por outras 4 eras tecnológicas, foram elas:

  • 1ª revolução industrial: ocorreu em meados 1765 utilizando o carvão como fonte de energia, permitindo o surgimento de máquinas a vapor e automação de algumas atividades;
  • 2ª revolução industrial: começou em 1850 com o surgimento do motor a combustão interna e o gerador elétrico, permitindo o surgimento da lâmpada e dos eletrodomésticos;
  • 3ª revolução industrial: se inicia após o término da Segunda Guerra Mundial (1945), com o surgimento dos computadores e suas aplicações na produção industrial;
  • 4ª revolução industrial: iniciada na virada do século, é marcada pela digitalização dos processos e uso intenso de dados para ganhos de produtividade e eficiência.

Benefícios da Indústria 5.0

Diante do entendimento do conceito de indústria 5.0 fica fácil entender melhor quais serão os impactos da sua implantação em uma empresa.

Assim, para Kleber Astolfi algumas são as vantagens que uma empresa pode ter ao apostar nessa revolução tecnológica:

  • Maior flexibilidade na produção, permitindo a personalização em massa de produtos. Ou seja, a colaboração humano-máquina permite a produção de bens e serviços altamente personalizados em larga escala, atendendo às demandas específicas e únicas dos clientes;
  • Melhoria na eficiência e produtividade, em decorrência da melhor colaboração entre humanos e máquinas. Em outras palavras, a combinação da precisão e incansabilidade das máquinas com a criatividade e flexibilidade humanas resulta em processos mais ágeis, com menos erros e maior qualidade;
  • Redução de erros e da necessidade de retrabalho, graças à automação inteligente. Por exemplo, ao delegar tarefas perigosas ou monótonas às máquinas, a Indústria 5.0 cria ambientes de trabalho mais seguros, ergonômicos e engajadores, onde os trabalhadores podem desenvolver habilidades de maior valor agregado.
  • Melhor utilização de recursos, reduzindo a ocorrência de desperdícios. Em outras palavras, essa sustentabilidade aprimorada garante a otimização de recursos e a integração de práticas de economia circular, que contribuem para uma produção mais ecológica e responsável;
  • Aumento da competitividade no mercado global. Isso porque a capacidade de se adaptar rapidamente a mudanças e interrupções no mercado garante a continuidade dos negócios e a minimização de riscos;
  • Inovação acelerada, visto que ao liberar o potencial criativo dos trabalhadores, a Indústria 5.0 fomenta um ambiente propício à inovação e ao desenvolvimento de novas soluções e modelos de negócios.

Além desses benefícios, a grande vantagem da indústria 5.0 é a total interação homem x máquina. 

Em vez de substituir os trabalhadores por robôs, a ideia é que as máquinas sejam assistentes dos seres humanos, auxiliando em tarefas que exigem mais esforço físico ou que são perigosas demais para os trabalhadores.

Para isso, a indústria 5.0 busca criar um ambiente em que as pessoas possam se concentrar em tarefas que demandam maior habilidade cognitiva, criatividade e tomada de decisão.

Quais as diferenças da indústria 5.0 para a 4.0?

As principais diferenças entre a indústria 5.0 e 4.0 estão diretamente ligadas ao fator humano, tanto no consumo, quanto no trabalho. 

Enquanto na indústria 4.0 o foco estava na eficiência e maximização da automação visando maior produtividade, as indústrias da quinta revolução industrial tem um olhar voltado mais para o consumidor, pensando na personalização e experiência do cliente. 

A indústria 5.0 passa a incorporar valores humanos, pensando em oferecer a melhor experiência ao consumidor, a partir das suas particularidades. Para alcançar esse objetivo, a mera automatização não é suficiente, tornando necessário o fator humano nessa personalização da produção.

Outras diferênças entre a industria 5.0 e a 4.0 são:

AspectoIndústria 4.0Indústria 5.0
FocoConectividade e automação internaExperiência do cliente, personalização e colaboração humano-máquina
ObjetivoEficiência e produtividadeQualidade, personalização e bem-estar humano
ExemplosMáquinas inteligentes e sistemas conectadosProdutos interativos, hiper-customização, cobots e “Super Smart Society”
PilaresAnálise de Big Data, robôs autônomos, simulação, integração de sistemas, IoT, cibersegurança, cloud computing, manufatura aditiva, realidade aumentadaPromover novo valor para desenvolvimento e transformação social, responder aos desafios econômicos e sociais, reforçar inovação científica e tecnológica, ciclo virtuoso de recursos humanos, conhecimento e capital para inovação
Integração Humano-MáquinaMenos foco na presença humana direta nas fábricasMaior colaboração e integração humano-máquina, com a presença humana essencial
SustentabilidadeFoco menor em sustentabilidadeFortemente alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 2030 (ODSs) da ONU
Tecnologia e AutomaçãoCentralizada na eficiência e automação de processosRever fundamentos tecnológicos para promover a transformação social e inovação
PosicionamentoFoco em produtividade e lucroPrioriza pessoas, sustentabilidade e meio ambiente

Quais os objetivos da indústria 5.0?

Diferentemente da indústria 4.0, a indústria 5.0 não tem interesse apenas na produção e aumento do lucro, colocando os fatores humanos e de qualidade de vida no centro dos seus objetivos. O foco é pensar o setor industrial para além dos resultados financeiros.

Por isso, a Comissão Europeia identificou três pilares centrais que sustentam a Indústria 5.0, diferenciando-a de suas antecessoras:

  • 1. Centrada no Ser Humano: Este é o maior propósito. A Indústria 5.0 busca um equilíbrio entre a eficiência tecnológica e o bem-estar humano. Prioriza a criação de ambientes de trabalho mais seguros, inclusivos e estimulantes. Neles, os trabalhadores são valorizados, respeitados e têm oportunidades de crescimento profissional e pessoal. O foco é em como a tecnologia pode servir ao ser humano, e não o contrário, melhorando a experiência do trabalhador e a qualidade de vida.
  • 2. Resiliência: Em um mundo cada vez mais volátil e incerto, a resiliência é crucial. A Indústria 5.0 orienta as organizações a serem mais robustas e adaptáveis a interrupções inesperadas, como crises de fornecimento, pandemias ou desastres naturais. Isso envolve a implementação de processos flexíveis, cadeias de suprimentos ágeis e sistemas de produção que possam ser rapidamente reconfigurados para lidar com volumes e produtos diferentes, garantindo a continuidade das operações.
  • 3. Sustentabilidade: A Indústria 5.0 integra a sustentabilidade industrial avançada como um valor fundamental. Vai além da simples redução de impactos negativos, buscando ativamente a criação de valor ambiental e social. Isso se traduz em processos produtivos mais eficientes que otimizam o uso de recursos, reduzem o desperdício, utilizam energias renováveis e promovem modelos de economia circular. O objetivo é garantir que as necessidades do presente sejam atendidas sem comprometer as gerações futuras.

O mais interessante desses focos é que eles não se sobrepões, necessariamente, aos objetivos da indústria 4.0. Ou seja, uma revoluções industrial não torna a outra obsoleta ou ultrapassada.

Isso é representado pela proximidade, e o pouco intervalo de tempo entre as duas transformações. Diferentemente do que ocorria antes, onde uma revoluções industrial tornava a outra obsoleta, marcando o fim de uma era, a indústrias 5.0 e 4.0 convivem de forma sincronizada e complementar.

Quais as principais características da Indústria do Futuro?

A quinta revolução é marcada por alguns pilares, que diferenciam ela da indústria 4.0. Uma dessas carecrísticas é, por exemplo, a conxiliação entre automação de processos, e o uso de pessoas para dar maior personalização à produção. 

Essa preocupação a personalidade do produto, e sua adequação ao consumidor, também são caracterísitcas da indústria 5.0. 

Outros pilares da indústria 5.0 são: 

  • Inovação contínua: A busca incessante por novas tecnologias e soluções é crucial para manter a competitividade da indústria em um mercado global em constante mudança.
  • Flexibilidade e agilidade: A nova indústria é altamente adaptável, pronta para responder rapidamente às mudanças do mercado e às demandas dos clientes.
  • Interoperabilidade e conectividade: Sistemas, máquinas e dispositivos estão interligados, criando um ambiente de produção inteligente e totalmente integrado.
  • Proteção e segurança cibernética: Garantir a segurança dos dados e sistemas é essencial para manter a confiabilidade e a integridade da produção.
  • Foco no bem-estar humano: A indústria 5.0 coloca as pessoas no centro, promovendo a colaboração entre humanos e robôs para melhorar o bem-estar geral.
  • Colaboração humano-robótica: Tecnologias como cobots possibilitam que humanos e máquinas trabalhem juntos de maneira eficiente e segura.
  • Produção personalizada em escala: A produção em massa evolui para atender as necessidades específicas de cada cliente, proporcionando maior personalização.
  • Sustentabilidade e responsabilidade ambiental: A produção industrial adota práticas sustentáveis, alinhadas com o movimento ESG, para minimizar impactos ambientais e otimizar o uso de recursos.
  • Rastreamento e transparência: A revolução 5.0 garante total transparência nos processos produtivos e a rastreabilidade dos produtos ao longo de toda a cadeia de produção.
  • Inteligência artificial e análise de dados: O uso de IA e Big Data em tempo real aprimora processos e aumenta a eficiência operacional.
  • Criação de valor e transformação social: A indústria moderna promove ações que geram novo valor e contribuem para a transformação social.
  • Resposta a desafios econômicos e sociais: A indústria 5.0 está comprometida em enfrentar e resolver desafios tanto econômicos quanto sociais.
  • Fundamentos de inovação científica e tecnológica: O fortalecimento das bases da ciência e tecnologia é vital para sustentar a inovação e o progresso.
  • Ciclo virtuoso de inovação: Estabelece um sistema que integra recursos humanos, conhecimento e capital para fomentar a inovação contínua.

Quais são as tecnologias habilitadoras da Indústria 5.0?

Para alcançar seus objetivos, a Indústria 5.0 alavanca e aprimora as tecnologias da Indústria 4.0, com um foco renovado na colaboração:

  • Robôs Colaborativos (Cobots): Projetados para trabalhar lado a lado com humanos sem a necessidade de barreiras de segurança, auxiliando em tarefas repetitivas ou que exigem precisão.
  • Inteligência Artificial (IA) e Aprendizado de Máquina (Machine Learning): Utilizadas para analisar grandes volumes de dados, otimizar processos, prever falhas, personalizar produtos e oferecer suporte cognitivo aos trabalhadores.
  • Realidade Aumentada (RA) e Realidade Virtual (RV): Proporcionam treinamentos imersivos, auxiliam na manutenção e operação de máquinas complexas e permitem a visualização de dados em tempo real no ambiente físico.
  • Gêmeos Digitais: Modelos virtuais de processos, produtos ou sistemas físicos que permitem simular e monitorar operações em tempo real, facilitando a tomada de decisões e a manutenção preditiva.
  • Internet das Coisas (IoT) e Big Data: Continuam sendo cruciais para a coleta e análise de dados em tempo real, fornecendo a base para a otimização e personalização.

Desafios para a implementação da Indústria 5.0 no país

Assim como vem ocorrendo com a Indústria 4.0, a implementação da Indústria 5.0 no Brasil enfrenta uma série de desafios, que incluem aspectos econômicos, tecnológicos, regulatórios e culturais, como destacou o COO da Astéria.

A adaptação às novas tecnologias, a conformidade com regulamentações em constante evolução e a mudança de mentalidade nas organizações são elementos cruciais que os atores do país terão que moldar para aproveitar plenamente os benefícios dessa revolução industrial.

Assim, para uma compreensão mais aprofundada dos desafios da Indústria 5.0 durante esta transição tecnológica, é preciso ficar atento em alguns pontos importantes, como:

Investimento em Infraestrutura e tecnologia 

A transição para a Indústria 5.0 requer investimentos significativos em infraestrutura digital, que visará garantir a implementação de novas tecnologias e a reestruturação de processos, como conectividade de alta velocidade, redes 5G, servidores e sistemas de armazenamento de dados que ainda é falho no Brasil.

No Brasil, a infraestrutura digital precisa ser expandida e aprimorada para dar suporte a essa transformação”, recomenda Astolfi.

Educação e Treinamento

Será necessário um grande esforço em requalificação e treinamento para que os trabalhadores possam operar e colaborar efetivamente com as novas tecnologias. Por isso, a formação de uma força de trabalho capaz de lidar com a Indústria 5.0 ainda é um importante entrave.

O setor depende de investimentos em educação e treinamento de trabalhadores, bem como a atualização de currículos em escolas e universidades para incluir habilidades relevantes, como programação, análise de dados e IA.

Atualização de Normas e Regulamentações 

A Indústria 5.0 levanta questões regulatórias relacionadas à privacidade, responsabilidade e ética e, segundo o COO da Astéria, nosso país ainda não está preparado. A crescente conectividade aumenta a vulnerabilidade a ataques cibernéticos e exige regulamentações robustas para a proteção de dados.

Além disso, questões éticas relacionadas à interação humano-máquina, privacidade e responsabilidade em caso de falhas tecnológicas precisarão ser abordadas por meio de normas que ainda não foram discutidas.

O Brasil precisa desenvolver regulamentações claras e atualizadas que orientem a adoção segura e ética dessa tecnologia”, salienta.

A superação destes desafios exigirá uma colaboração entre o governo, o setor privado, instituições de ensino e a sociedade em geral. 

O Brasil tem potencial para abraçar a Indústria 5.0 e colher os benefícios da inovação, mas enfrentar esses obstáculos será essencial para garantir uma transição bem-sucedida e inclusiva”, complementa Astolfi.

Como se preparar para a evolução na indústria?

Agora que você já conhece os principais desafios da indústria 5.0 e as medidas para superá-los é hora de começar a preparar a sua empresa para recebê-la. 

Essa implantação exigirá uma série de mudanças em sua forma de operar, incluindo o foco nas habilidades humanas, a integração de tecnologias, a produção sustentável, a flexibilidade e a cooperação.

Além disso, a mudança de um modelo centrado na automação para um modelo centrado no ser humano requer uma transformação cultural profunda nas empresas.

Neste contexto, Astolfi sugere alguns tópicos que vão deixar todo negócio pronto para essa revolução industrial.

  • Tecnologia Avançada: A empresa precisa investir em tecnologias da Indústria 5.0, como Internet das Coisas (IoT), Inteligência Artificial (IA), robótica colaborativa e sistemas de automação avançada.
  • Infraestrutura Digital: A infraestrutura de TI deve ser robusta, incluindo conectividade de alta velocidade, servidores de dados e sistemas de armazenamento.
  • Treinamento e Desenvolvimento: Os funcionários precisam ser capacitados com habilidades relevantes, como programação, análise de dados e gerenciamento de sistemas avançados.
  • Segurança Cibernética: diante do elevado volume de dados, é fundamental investir em medidas de segurança cibernética para proteger os sistemas e os dados contra ameaças.
  • Investimento Financeiro: A implantação da Indústria 5.0 envolve custos significativos, como aquisição de tecnologia, treinamentos e atualização da infraestrutura.
  • Parcerias estratégicas com fornecedores de soluções tecnológicas.

Por fim, o COO da Astéria ressalta a importância da gestão no âmbito da indústria 5.0. “A implantação da nova revolução exige uma abordagem de gestão flexível e orientada para resultados, permitindo adaptação rápida às mudanças”.

Qual é o futuro do trabalho com a Indústria 5.0?

A Indústria 5.0 não prevê a substituição em massa de trabalhadores, mas sim uma transformação nos papéis e nas habilidades exigidas. Tarefas repetitivas e de baixa complexidade serão automatizadas, enquanto novas oportunidades surgirão em áreas que demandam:

  • Habilidades Cognitivas: Pensamento crítico, resolução de problemas complexos, criatividade, inovação.
  • Habilidades Sociais e Emocionais: Inteligência emocional, colaboração, comunicação, liderança.
  • Habilidades Digitais e Tecnológicas: Programação, análise de dados, IA, IoT, familiaridade com cobots e sistemas inteligentes.

O futuro do trabalho na Indústria 5.0 é colaborativo, com humanos e máquinas atuando como parceiros para alcançar resultados superiores que nenhum dos dois conseguiria isoladamente.

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