A automação consiste em um sistema automático por meio do qual os mecanismos envolvidos verificam o seu próprio funcionamento, efetuando medições e introduzindo correções, sem a necessidade da interferência direta do ser humano.
Até aqui, nenhuma novidade, correto? Mas, e quando o assunto é a automação flexível? Como esse conceito é definido?
Automação flexível: o que é?
A automação flexível é parte integrante e essencial da Indústria 4.0. É a evolução da automação fixa e programável.
Ela se destaca por sua capacidade em se adaptar às necessidades constantes da indústria em sua corriqueira metamorfose. Ou seja, os sistemas automatizados podem ser reconfigurados de maneira eficiente, a fim de acomodar novos produtos ou processos sem grandes interrupções.
Mas, como tudo isso é possível?
A automação flexível possui tecnologias integradas e avançadas. Entre as ferramentas, destaque para sensores, IoT (Internet das Coisas) e sistemas de controle inteligente, os quais permitem uma resposta ágil às mudanças nas demandas do próprio mercado.
Aplicações da automação flexível
Segundo Anderson Fontes, CTO da Eco+ Industrial Information, a automação flexível pode ser aplicada na manufatura para otimizar as linhas de produção e permitir a fabricação de produtos personalizados em pequenas quantidades.
Na logística, por sua vez, essa inovação é empregada para roteirizar a dinâmica de transporte, incluindo o rastreamento em tempo real de ativos e a gestão eficiente do estoque.
“A automação flexível é também muito utilizada na indústria de energia para o controle de redes elétricas inteligentes e na área de saúde para automatizar os processos clínicos e o gerenciamento dos estoques hospitalares”, esclarece.
Vantagens da automação na indústria
Entre as principais vantagens da automação flexível, a mais popular é a melhoria da eficiência operacional. “Isso ocorre devido a capacidade de adaptar processos rapidamente, reduzindo o tempo de inatividade e minimizando erros humanos”, explica o CTO.
Além disso, esse braço da Indústria 4.0 permite uma resposta ágil às mudanças no mercado em si. Tal característica, a propósito, é fundamental nas indústrias que estão sujeitas a flutuações na demanda, atendendo às expectativas dos clientes e melhorando sobremaneira a experiência de compra, bem como a tomada de decisão.
A automação flexível é também uma ferramenta que oferece a possibilidade de personalização de produtos em massa. Dessa maneira, é possível fidelizar o cliente e atender às suas necessidades com efetividade.
Com o passar do tempo, a respectiva indústria passa a ter também uma considerável economia de custos.
Como implementar a automação flexível?
A pergunta que não quer calar: o que a indústria deve fazer para implementar a automação flexível?
Anderson diz que a primeira medida é fazer uma avaliação cuidadosa das necessidades e requisitos específicos da empresa. Também, dos processos existentes.
O segundo passo traz a escolha de tecnologias adequadas. Entre elas, IoT, sistemas de controle, análise de dados, inteligência artificial e machine learning.
“A integração dessas tecnologias e sistemas de controle inteligente é fundamental, pois cria uma infraestrutura digital robusta.”
O especialista ainda completa que a coleta de dados em tempo real é central para esse processo, fornecendo informações cruciais para uma otimização contínua.
“A transformação digital exige uma abordagem estratégica, que inclui ainda o treinamento da equipe em novas tecnologias e processos”, finaliza Anderson.
Se interessou pela automação flexível? Aproveite e conheça as tecnologias que viabilizam a transformação digital na indústria.