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Uso de impressão 3D na indústria

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Até 2023, o mercado de impressão 3D vai movimentar US$ 32,78 bilhões por ano, com um crescimento médio anual de 25,76%, segundo levantamento da consultoria americana Markets and Markets. O impacto dessa tecnologia é especialmente sensível para a indústria, que desde 2016 lidera as compras de equipamentos de impressão 3D no mercado global.

Com isso, a tecnologia deixa de ser um acessório para se tornar uma ferramenta essencial para a linha de produção de muitas indústrias. A Additive, subsidiária de impressão 3D da GE, por exemplo, produz peças gigantes de metal para a indústria aeronáutica, aliando a tecnologia 3D com robôs inteligentes para dar mais escala ao processo.

A Additive usa software CAD para criar o design digital das peças, que é então produzida camada a camada. O resultado são peças mais leves e duráveis do que as fabricadas pelos métodos tradicionais, porque exigem menos soldas e usinagem. Além disso, o processo gera menos resíduos na fábrica do que a produção tradicional.

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Impressão 3D na prática

A impressão 3D permite simplificar cadeias de suprimento, reduzir custos logísticos e de materiais, e diminuir o número de falhas nos processos industriais. Além disso, essa tecnologia cria situações novas, que impactam diretamente as cadeias produtivas, como a possibilidade de fabricação de peças ou produtos sob medida diretamente para os clientes, permitindo um nível inédito de customização na indústria.

Ou ainda, torna possível que peças sejam fabricadas diretamente nos pontos de venda, como faz a rede de varejo de moda americana Ministry of Supply, que imprime jaquetas sob medida para os clientes, em poucos minutos dentro de suas lojas.

Adoção da impressão 3D no Brasil

No Brasil, por enquanto, a tecnologia ainda é incipiente. O país representa cerca de 2% do mercado mundial de impressão 3D, mas cada vez mais empresas começam a adotar esse tipo de solução na indústria nacional.

A maior parte das empresas que usam impressoras 3D na indústria ainda limitam seu uso à construção de protótipos. A fabricante de caminhões MAN, por exemplo, reduziu de dois meses para algumas horas o tempo de fabricação dos protótipos de peças em suas unidades. Com isso, o custo dos protótipos caiu, e é possível testá-los rapidamente e corrigi-los, caso haja falhas.

Peças de reposição para impressoras 3D

Mas o uso das impressoras 3D na indústria brasileira não se limita aos protótipos. As empresas já começam a utilizar a tecnologia em outras aplicações. É o caso da fabricante de elevadores ThyssenKrupp, que vem instalando peças fabricadas em impressoras 3D nos seus equipamentos, como sobressalentes.

Com elas, a empresa consegue atender pedidos de reposição para itens que saíram de linha entre os fornecedores. Isso não apenas reduziu o tempo para o atendimento dos pedidos, como também diminuiu custos para a ThyssenKrup, uma vez que é possível fabricar um pequeno número de peças em vez de encomendar grandes lotes.

Tudo isso faz da impressão 3D uma tendência importante para a indústria global, e uma peça fundamental para a integração das empresas na cadeia produtiva 4.0. Estudar as possibilidades dessa tecnologia é, portanto, apostar na eficiência, produtividade e competitividade.

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*Este material é um publieditorial, sob responsabilidade de TOTVS

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