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Caminho até a Indústria 4.0: os destaques das revoluções industriais

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Caminho até a Indústria 4.0: os destaques das revoluções industriais
Descubra quais as principais diferenças entre cada uma da revoluções industriais até a Indústria 4.0

Entender as revoluções industriais pelas quais a sociedade passou ao longo do últimos séculos é indispensável para compreender o caminho que trilhamos até o 4.0. O conceito de Indústria 4.0 representa a grande revolução industrial que estamos vivenciando. A utilização de dados digitais para a reorganização da indústria, através da Nuvem e da Internet das Coisas, está transformando o funcionamento das empresas e as relações das equipes com as máquinas.

O engenheiro Ricardo Caruso, instrutor do programa de Indústria 4.0 da Fundação Vanzolini, explica. “Com o amplo uso de conectividade, a 4ª Revolução traz um nível de integração que não era possível anteriormente. Essa integração já está impactando profundamente a relação entre consumidores e fornecedores, entre as diversas empresas das cadeias de suprimentos e entre diferentes áreas da mesma empresa”, comenta. 

No entanto, o que esta revolução tem de novo, quando comparada às passadas? Como a indústria está se desenvolvendo? Saiba mais a seguir!

1ª Revolução Industrial

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A primeira revolução industrial, ocorrida nos meados de 1765 e iniciada na Inglaterra, teve como marco a mecanização dos processos - ou seja, a invenção de máquinas para acelerar e substituir o trabalho humano.

Fundamentados na extração de carvão como nova fonte de energia, foram iniciados os modos de produção em larga escala, com a utilização de máquinas a vapor e invenção de novos sistemas de transporte, como locomotivas – também movidas a vapor.

2ª Revolução Industrial

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Após a primeira revolução industrial, a tecnologia começou a se desenvolver em um ritmo acelerado. Com o surgimento da eletricidade e petróleo como novas formas de energia, a partir de meados de 1870, iniciou a segunda revolução industrial. A utilização destas novas energias e o desenvolvimento das indústrias químicas e do aço resultou na evolução e criação de novos inventos, como automóveis, telefones e rádios.

Todos estes avanços foram possíveis graças ao desenvolvimento da indústria, baseado em grandes fábricas que recebiam apoio financeiro e político para seu avanço, além dos modelos de organização e produção industrial elaborados por Taylor e Ford.

3ª Revolução Industrial

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Com o fim da segunda guerra mundial, os avanços tecnológicos levaram à descoberta de um novo tipo de energia com potencial ainda maior do que os anteriores: a nuclear. Assim, em torno de 1969, começou a terceira revolução industrial – marcada pelo surgimento dos equipamentos eletrônicos, telecomunicação e computadores.

Estes novos tipos de tecnologia possibilitaram, também, a exploração espacial e pesquisas na área da biotecnologia. Na área industrial, a terceira revolução trouxe a invenção dos robôs e autômatos, ou máquinas que operam de forma automática, além do modo de produção chamado de Toyotismo (também conhecido como sistema flexível).

4ª Revolução Industrial: a Indústria 4.0

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A revolução que vivemos agora, conhecida como Indústria 4.0, tem como principal característica a interconexão de todas as etapas da produção. Baseada em um novo fenômeno tecnológico – a digitalização das informações e a utilização dos dados para tornar a indústria mais eficiente –, esta nova revolução visa reduzir falhas, aumentar a sustentabilidade da indústria e a lucratividade.

Nesse sentido, um dos maiores progressos da Indústria 4.0 pode ser a superação das fontes não-renováveis de energia, que foram a base das outras revoluções industriais. A economia de energia e recursos provida pelas novas tecnologias, além da utilização de fontes de energia alternativas, como eólica, solar, e geotermal, pode fazer com que mais um grande passo em direção a um futuro sustentável seja tomado.

O fato é que toda a forma de organização e funcionamento da indústria tradicional está se transformando – desde a cadeia produtiva até a relação dos funcionários.

“As equipes estão tendo que aprender a trabalhar com a maior transparência dos dados de suas operações, e entender o grande volume de informações que é disponibilizado pelas outras áreas. Dessa forma, os impactos não serão só tecnológicos, mas humanos - exigindo novas capacitações e organizações para gestão do trabalho”, conclui Caruso.

Você já conhecia as principais diferenças entre as revoluções industriais até a Indústria 4.0? Deixe o seu comentário e até a próxima. 

*Este material é um publieditorial, sob responsabilidade de TOTVS

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