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Impressão 3D altera a operação da manufatura convencional

Article-Impressão 3D altera a operação da manufatura convencional

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A impressão 3D já possibilitou grandes avanços na indústria. Com ela, é possível trabalhar a prototipagem de maneira mais rápida e de baixo custo. Ainda assim, com o avanço da Indústria 4.0, a expectativa é que essa tecnologia se desenvolva mais. Afinal, sua importância é estratégica para melhorar a produtividade e competitividade da manufatura.

Quer entender melhor como funciona e quais são os benefícios da impressão 3D? Então, não deixe de ler este artigo!

O que é impressão 3D na manufatura?

Também conhecida como manufatura aditiva, esse é um processo no qual um objetivo é construído camada a camada por uma impressora. Assim como imprime a imagem em um papel, a impressora usa um material específico (resina plástica ou metal) para obter um objeto tridimensional.

A grande diferença desse processo para a manufatura convencional está em não haver a necessidade de construir um molde, ou, então, de moldar uma peça bruta por meio de processos de usinagem.

Assim, a impressão 3D permite produzir peças de forma rápida, precisa e simples.

Como a impressão 3D beneficia a Indústria 4.0

"São várias vantagens que a manufatura aditiva pode trazer para o mercado, como o menor time-to-market, redução de massa de componentes, fácil processamento de materiais que são difíceis de processar por técnicas tradicionais, possibilidade de criação de designs diferenciados e complexos, menor proporção buy-to-fly (proporção entre massa da matéria-prima e massa do componente final), produção de lotes pequenos e peças customizadas com menor custo", explica Viviane Kettermann, Engenheira de Materiais e profissional da área de pós-processamento de peças fabricadas por manufatura aditiva na Aalberts Industries.

Além disso, Viviane destaca o fato de que a tecnologia aumenta a repetibilidade durante o processo. Assim, é possível obter maior qualidade no produto final. "Atualmente, as áreas que mais estão investindo na manufatura aditiva são a biomédica e a aeroespacial, pelo fato de ambas utilizarem materiais difíceis de serem processados por técnicas de manufatura tradicionais, além da possibilidade de criação de geometrias mais complexas, com estruturas internas".

Ainda falando da área biomédica, a profissional ressalta o fato de a impressão 3D possibilitar a customização de cada peça. Com isso, é possível criar implantes customizados, por exemplo, sem precisar aumentar o custo de produção.

O que muda na manufatura com a chegada da tecnologia

A manufatura aditiva faz parte do contexto da Indústria 4.0. Já que é possível ter aquisição de dados instantaneamente, pode-se rastrear e monitorar remotamente os processos, além de torná-los modulares, ou seja, várias peças diferentes podem ser produzidas em uma mesma máquina.

Dessa forma, as fábricas podem começar a atuar de forma descentralizada. Assim, cada unidade poderá produzir peças de acordo com a demanda local.

"Com a impressão 3D, também é possível ter um tempo de resposta para o mercado muito menor, pois o tempo de produção também é mais curto em muitos casos", ressalta Viviane.

A engenheira destaca, ainda, o desenvolvimento de novas ligas de materiais, criadas especialmente para a manufatura aditiva. Com elas, é possível alcançar diferentes propriedades do material e de design. "Atualmente, as peças são projetadas para técnicas de manufatura de subtração, e não de adição. Então, o mindset dos designers de produto terá que mudar".

Os impactos da impressão 3D na produção

"A manufatura aditiva pode diminuir o custo de produção em casos que consegue reduzir a quantidade de material utilizado na fabricação de um componente. A cooperação entre a Bugatti e o Instituto Fraunhofer IAPT de Hamburgo, por exemplo, conseguiu reduzir 40% da massa de uma peça", explica Viviane.

Ela completa ao dizer que a impressão 3D também permite diminuir o custo na produção de lotes menores, como acontece em peças de reposição. "A Deutsch Bahn, empresa alemã ferroviária, está investindo na manufatura aditiva para repor peças de trens antigos, em casos em que poucas peças são necessárias por ano ou que a empresa que costumava fabricar não existe mais".

Além disso, o tempo necessário para a produção é muito menor com a tecnologia. Estima-se que o time-to-market de um produto pode ser diminuído em 10 meses com a utilização da impressão 3D.

Você trabalha ou já trabalhou com a impressão 3D? Conte para a gente os resultados obtidos com a experiência e até a próxima!

*Este material é um publieditorial, sob responsabilidade de TOTVS

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