A automação industrial é uma tendência cada vez mais forte para indústrias de diversos segmentos e portes. Automatizar os processos pode torna-los mais rápidos, eficientes e econômicos. Seu uso envolve uma série de ferramentas. Vários sistemas de controle incorporam diferentes dispositivos e sistemas que afetam todos os aspectos do processo de fabricação, tornando os variados tipos de automação ainda mais eficientes. Confira, a seguir, 6 exemplos de automação industrial.

O que é automação industrial?

A automação industrial é o uso de tecnologias, sistemas e equipamentos automáticos para controlar e otimizar processos produtivos dentro da indústria, reduzindo a intervenção humana direta. Ela integra ferramentas como sensores, controladores lógicos programáveis (CLPs), softwares, robôs e sistemas de supervisão, permitindo que máquinas e linhas de produção operem de forma mais eficiente, precisa e segura.

Seu principal objetivo é aumentar a produtividade, a qualidade dos produtos e a competitividade das empresas, ao mesmo tempo em que proporciona a redução de custos, desperdícios e riscos operacionais. Além disso, a automação industrial contribui para processos mais sustentáveis e flexíveis, permitindo que indústrias se adaptem rapidamente às demandas do mercado de trabalho e às exigências da Indústria 4.0.

Quais são os benefícios da automação industrial?

Os principais benefícios da automação industrial estão ligados ao ganho de eficiência e produtividade. Com processos automatizados, a produção torna-se mais rápida, padronizada e com menor índice de falhas, garantindo maior qualidade nos produtos e redução de custos operacionais.

Além disso, a automação permite o monitoramento em tempo real, o que facilita a identificação de falhas e a tomada de decisões mais ágeis e assertivas.

Outro ponto importante é a segurança e a sustentabilidade. Ao reduzir a exposição de trabalhadores a tarefas repetitivas, perigosas ou insalubres, a automação de processos contribui para ambientes mais seguros. Também diminui o desperdício de matéria-prima e energia, otimizando recursos e tornando o processo de produção mais sustentável.

Esses benefícios fortalecem a competitividade das empresas no mercado e favorecem sua adaptação às novas demandas da Indústria 4.0.

Exemplos de automação industrial

Controlador Lógico Programável (CLP)

Um CLP é um sistema automatizado de controle de computador industrial que é programado para executar operações automáticas em processos industriais. O Controlador Lógico Programável monitora e recebe continuamente dados de sensores, processa as informações e aciona os dispositivos de saída conectados, para concluir tarefas.

Sistemas de Supervisão e Aquisição de Dados (SCADA)

Os sistemas SCADA controlam e monitoram processos industriais. Eles processam dados em tempo real por meio da interação direta com dispositivos, tais como sensores e CLPs, e registra eventos em um arquivo de log. O SCADA é fundamental para a tomada assertiva de decisões, como a implementação da manutenção preventiva.

Interface Homem-Máquina (IHM)

Uma IHM é um software para produção industrial que permite interação e comunicação entre um operador humano e uma máquina. Basicamente, ele converte dados brutos em informações úteis, permitindo um melhor controle do processo da linha de produção e de suas diversas aplicações.

Rede Neural Artificial (RNA)

Uma RNA é um sistema de automação que simula o cérebro humano, ou seja, uma rede de nós de neurônios interconectados. As redes neurais artificiais simulam o modo como um cérebro humano analisa e processa informações.

Sistema de Controle Distribuído (DCS)

Um DCS é uma rede de monitoramento central que interconecta dispositivos para controlar diferentes elementos dentro de um sistema de automatização industrial.

Robótica

Os robôs são um dos principais exemplos de automação industrial. Eles executam tarefas com eficiência em situações complicadas, repetitivas ou perigosas, melhoram o fluxo e a qualidade da produção, além de poderem monitorar o desempenho. Também ajudam a aumentar a segurança no chão de fábrica e a evitar acidentes de trabalho em função de tarefas perigosas.

“A robotização é utilizada, de modo geral, quando se deseja obter alto grau de automação com alto grau de flexibilidade para grande diversificação de produtos enquanto a automação pode ser rígida, ou seja, menos flexível para atender a uma grande diversificação de produtos”, salienta Ronaldo Alves, consultor do Sebrae-SP.

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