O século 21 está tomado pela automação industrial, que passou de um diferencial competitivo para se tornar um pilar da transformação digital.
Diversas tecnologias têm redesenhado a maneira como as indústrias dirigem seus processos de manufatura. Também, como se organizam e entregam valores aos clientes. E o avanço é rápido!
Dentro dele, novas funções profissionais estão surgindo para dar conta da operação, integração e evolução das soluções vigentes.
O portal A Voz da Indústria compartilha aqui as principais informações de um estudo importante para o setor. Acompanhe!
Tecnologias que impulsionam novos profissionais
Segundo um estudo do Observatório Nacional da Indústria, diversas tecnologias e processos da automação industrial abrirão portas para novos profissionais nos próximos 10 anos.
Algumas dessas tendências são: Automação Robótica de Processos (RPA), Robótica como Serviço (RaaS), robôs móveis autônomos (AMRs), cobots multifuncionais, manutenção preditiva, IA aplicada, metaverso industrial, etc.
O estudo mostra, por exemplo, que os robôs suportarão cada vez mais a automação digital. “Os dados coletados de processos automatizados de forma inteligente serão analisados pelos produtores para tomar decisões mais informadas”.
Ainda conforme o Observatório, a capacidade de um robô em compartilhar tarefas e aprender por meio da IA incentivará as empresas a adotar a automação inteligente em novos ambientes. Ou seja, profissionais atualizados serão cada vez mais necessários.
Trabalho na indústria é mais do que operar máquinas
No atual cenário industrial, humanos e robôs estão trabalhando lado a lado. Logo, a demanda por profissionais capazes de programar, monitorar, analisar dados, garantir segurança cibernética, otimizar processos e traduzir tecnologias em resultados concretos vem crescendo.
De acordo com o Observatório, temos mudanças nítidas no perfil das ocupações, como também na oferta de educação profissional.
Mais do que operar máquinas, os novos profissionais demandados pela automação industrial devem estar preparados para interagir com sistemas inteligentes. Além disso, para se adaptar a arquiteturas abertas, explorar plataformas low-code/no-code e, principalmente, transformar dados em decisões estratégicas e resultados.
Mas quem são eles?
Novos profissionais na automação industrial
A evolução tecnológica apresentada, além de substituir funções profissionais, cria um panorama de oportunidades.
Embora as tarefas repetitivas sejam agora automatizadas, estão surgindo novas demandas por profissionais com competências híbridas. Ou seja, que combinam domínio técnico, pensamento analítico e visão estratégica.
O estudo do Observatório revela que a lista é extensa e compreende desde técnico em mecatrônica até especialistas em dados e gestores de sistemas.
Hoje, o mercado tem valorizado ainda mais profissionais que conseguem traduzir inovação em produtividade e competitividade. É nesse ponto, inclusive, que queremos chegar com este conteúdo. Não basta aprender a lidar com robôs, é preciso compreender a utilidade deles para o fluxo produtivo, de modo a otimizar recursos e ampliar o potencial humano.
“A rápida evolução do setor e do mercado exige investir continuamente na formação e requalificação da força de trabalho para acompanhar a renovação dos desafios do negócio e ser capaz de criar novas soluções em equipes com as tecnologias emergentes”, ressaltou o Observatório.
Confira a seguir uma lista de oportunidades.
Perfis profissionais mais demandados pela automação industrial e as novas funções
1. Técnico em mecatrônica
O técnico em mecatrônica atua na instalação, manutenção e ajuste de equipamentos que unem mecânica, eletrônica e informática. Ele deve assegurar que a produção mantenha o seu ritmo e qualidade. A propósito, análise do controle de qualidade, aprendizagem estratégica e avaliação de sistemas estão entre as “habilidades que aumentarão de importância nos próximos anos devido à evolução técnica e organizacional”, segundo o estudo.
2. Técnico em automação industrial
Este profissional é especialista no desenvolvimento e integração de sistemas automatizados. É responsável por garantir que máquinas, sensores e softwares funcionem coordenadamente e com efetividade.
3. Técnico em instrumentação
O profissional de Instrumentação deve ter conhecimento em administração e gestão, ciência da computação, eletrônica e automação, construções, engenharia, tecnologias, física, entre outros.
Novas funções
Já as novas funções que integram o cenário da automação industrial, para o Observatório Nacional da Indústria, são: designer de ergonomia, especialista de materiais compósitos, projetistas de robôs industriais, técnico em APP, especialista em sistemas digitais e técnico em comunicação wireless. Entram nessa lista lista também gestor de equipe homem-máquina e analista de machine learning quântico.
Com todo esse avanço, indústrias de diferentes portes buscarão profissionais com conhecimento técnico, visão estratégica e capacidade de adaptação.
Tais perfis, além de manter as operações em alto desempenho, impulsionam a inovação para alavancar a competitividade. Investir em formações e atualizações, portanto, é essencial, conforme mostra o estudo aqui apresentado.
Para mais conteúdos sobre automação industrial, continue acompanhando o portal A Voz da Indústria.
