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Confira os equipamentos mais usados para a movimentação de materiais na indústria

Confira os equipamentos mais usados para a movimentação de materiais na indústria

Muito utilizados no dia a dia das indústrias, os equipamentos para a movimentação de materiais precisam ser bem escolhidos para dar vazão à produção.

De acordo com Patrick Fernandes da Costa, professor da Escola SENAI Antonio Souza Noschese de Santos, algumas normas precisam ser respeitadas nesse momento de escolha dos modelos ideais. “Destaco, por exemplo, a identificação do peso dos materiais e a capacidade de carga dos equipamentos, a otimização dos percursos, entre outras regras que obedecem à premissa de não realizar improvisações no manuseio”, ressalta.

Equipamentos para movimentação na indústria

Justamente pelo papel importante que desempenham, a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) classificou os cinco tipos de equipamentos mais utilizados para a movimentação de materiais. Vamos a eles:

1. Veículos industriais

Divididos em duas categorias – motorizados e manuais –, são usados para movimentar cargas intermitentes, em percursos variáveis, com superfícies e espaços apropriados.

“Também são integrantes dessa categoria as empilhadeiras, cuja função, além de transportar ou manobrar, abrange mover materiais na vertical, permitindo seu empilhamento. Transportam pallets por meio de suas lâminas de garfos, e, ainda, outras mercadorias com acessórios dedicados”, destaca Vicente Camargo, consultor da QPC Consultoria Industrial.

A utilização de veículos industriais como equipamentos para a movimentação de materiais é fundamental para assegurar a eficácia de um armazém. Porém, vale destacar a recomendação de se trabalhar com poucos modelos, a fim de garantir a padronização e facilitar tanto as operações quanto a manutenção.

2. Equipamentos de elevação e transferência

Indicados para a movimentação de materiais, têm a função de elevar, mover ou transferir volumes e cargas para qualquer ponto desejado, sendo muito utilizados para o transporte de materiais pesados e volumosos, em curtas distâncias.

“Os equipamentos em formato de ponte rolante, pórtico ou semi-pórtico têm como diferencial a facilidade em movimentar cargas robustas, realizar empilhamentos complexos e propiciar a economia de espaço na planta industrial, por executar movimentos acima das instalações e por possuir apenas estruturas laterais ou vigas suspensas para portar o equipamento”, enfatiza Costa. 

3. Transportadores contínuos

São equipamentos responsáveis pelo transporte de forma contínua de diversos tipos de produtos. Eles podem ser aplicados em uma linha de produção e montagem, sempre transportando materiais de um lugar para o outro.

As cargas, por sua vez, podem ser movimentadas seguindo um trajeto plano ou na elevação de materiais, como é o caso dos elevadores de caneca, que são equipamentos que alteram o nível vertical do material transportado.

4. Embalagens e recipientes

As embalagens, em seu objetivo primário, devem proteger a mercadoria para o transporte. Elas podem ser divididas em:

  • embalagens de contenção, para embalar produto unitário, protegendo-o dos agentes externos;
  • embalagens de apresentação, utilizadas para apresentar o produto ao consumidor;
  • embalagens de comercialização, que contemplam um conjunto de embalagens de apresentação para o transporte entre o atacadista e o varejista em curta distância;
  • embalagens de movimentação, que agregam um conjunto de embalagens de comercialização para o transporte em distâncias mais longas.

5. Unitizadores

A unitização auxilia a movimentação, a armazenagem e o transporte de produtos, trazendo facilidade para a transferência do ponto de origem até o destino final, além de minimizar o manuseio e diminuir os custos.

“Entenda-se por unitização de cargas o desenvolvimento de modernos sistemas para a sua movimentação, que consiste em acondicionar volumes uniformes em unidades de carga e diminuir o tempo de permanência dos veículos transportadores nos portos de embarques e desembarques, além de dar maior segurança à carga, eliminando o seu manuseio direto”, pontua Camargo.

Você tem dúvidas sobre os equipamentos para a movimentação de materiais? Deixe sua mensagem nos comentários e continue acompanhando o nosso canal de conteúdo.

Máquina de Corte à Laser para Metal: como fechar um bom negócio?

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Quando o assunto é um bom acabamento e velocidade de execução, não há dúvida de que a tecnologia de Corte à Laser para metais é indispensável para a indústria. A tecnologia empregada nesse tipo de maquinário dispensa o tempo de pós-trabalho, que é necessário para melhorar o resultado final apresentado em peças de metal que passaram por máquinas de corte de plasma, por exemplo.

Além de diminuir o tempo de trabalho em cima de uma peça, a utilização da máquina de Corte à Laser para metais se destaca pela versatilidade de cortes em chapas e tubos. O negócio fica ainda melhor com um atendimento pós-venda ágil, o que significa assistência, garantia e manutenção no Brasil.

Pensar apenas em preço, como pode-se notar rapidamente, pode ser um tiro no pé. Por isso, a seguir, você vai conhecer mais benefícios da tecnologia e quais os pontos a serem considerados antes de comprar uma máquina de corte à Laser para metais. Acompanhe!

A tecnologia de Corte à Laser para metais

A ideia do uso do Laser na manufatura metalúrgica não é nova. Durante décadas, os fabricantes procuraram tornar a fabricação de peças mais fácil e eficiente, verificando se um projeto poderia ser fabricado desde o início do processo de desenvolvimento. Isso economizaria tempo e dinheiro, além de acelerar o período de colocação no mercado de novos produtos, o que garantiria uma produtividade mais próxima da ideal.

corte-laser-metal-1Contudo, a maioria dos esforços se concentrou em tornar a manufatura mais simples, ou seja, em reduzir a complexidade dos projetos para evitar complicações no processo de fabricação. Dessa forma, quanto mais complexo for um projeto, mais difícil é fabricá-lo, e quanto maior é a dificuldade, mais altos são os custos.

No entanto, o desenvolvimento de novas tecnologias, como a do Corte à Laser para metais, tornou a fabricação de produtos com geometrias complexas mais facilitada. Com isso, em vez de simplificar design, o Corte à Laser simplificou o processo de fabricação de produtos, permitindo maior complexidade em menos tempo e, é claro, mais inovação.

Em geral, o corte à Laser para metais oferece benefícios substanciais ao processo de fabricação. Para começar, os cortadores à Laser podem ser personalizados para cortar praticamente qualquer material, de acordo com especificações exigidas.

É um processo rápido, preciso e pode ser ajustado de maneira ágil e fácil para atender às necessidades variáveis do mercado ou de um produto. Também é um processo mais limpo do que a maioria das opções de corte, já que requer pouca ou nenhuma limpeza secundária.

O que considerar ao investir em corte à Laser de metais

Embora o corte à Laser de metais seja um recurso útil para a manufatura, há gestores que consideram apenas o investimento financeiro a ser feito no momento da compra, deixando de lado questões importantes no dia a dia da fábrica, como a qualidade e a velocidade da peça produzida.

Tecnologia

Isso porque existem tecnologias mais baratas que fazem corte de metal, como a máquina de corte de plasma, mas que necessitam de um refinamento final da peça - o que impacta diretamente na agilidade e qualidade das entregas. É, portanto, preciso ter uma visão estratégica, considerando os benefícios dessa tecnologia para a fábrica a longo prazo.

Graças à tecnologia de corte à Laser para metais é possível que muitos produtos cheguem ao mercado mais rapidamente e com menor custo, o que torna a indústria cada vez mais produtiva, eficiente e competitiva.

Atendimento pós-venda

Dando um passo além da qualidade do equipamento, o gestor industrial também tem de considerar o pós-venda como um ponto importante para o garantir o sucesso do negócio.

Imagine enfrentar com lentidão a solução de um problema técnico e ver a produção parada por dias? Seria um baita prejuízo, certo? Um atendimento ágil, com assistência técnica a postos, garantia e manutenção no Brasil são diferenciais que precisam ser considerados na fase da aquisição de uma máquina.

Fabricante

corte-laser-metal-2A Glory Laser acredita que alta tecnologia e atendimento de qualidade são diferenciais que precisam ser avaliados antes de adquirir alguma máquina. Por isso trabalha não só na fabricação, mas também na pesquisa e desenvolvimento de produtos, tendo contatos de cooperação tecnológica, especialmente na Alemanha. Dotados da fibra IPG, seus equipamentos são exportados para mais de 130 países. Clique aqui e conheça mais sobre as máquinas de corte a laser para metal da Glory Laser.

Você já conhecia a tecnologia do corte a laser para metal? Ficou com alguma dúvida sobre como comprar esse equipamento? Deixe sua mensagem nos comentários. 

*Este material é um publieditorial, sob responsabilidade de Glory Laser

Esteira porta cabos: como fazer a melhor escolha de modelos e aplicações

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A decisão de compra de uma esteira porta cabos costuma despertar dúvidas nos gestores da indústria. Qual é o modelo mais adequado para a empresa? Como tomar a melhor decisão de custo x benefício? Sem o conhecimento adequado dos modelos e aplicações existentes, muitas das decisões são tomadas apenas com base nos preços - o que pode ser um péssimo caminho.

A esteira porta cabos tem a função de organizar os cabos e mangueiras das máquinas, direcionando os movimentos de um ponto até outro ponto. Com isso, a indústria pode aproveitar diversas vantagens - incluindo a redução do tempo de inatividade e aumento da vida útil desses cabos e mangueiras.

Porém, quando é feita uma má decisão no momento da compra, esses benefícios podem ficar comprometidos. Por exemplo, para uma indústria que trabalha com diversas misturas químicas, uma esteira porta cabos de nylon poderia ter uma vida útil pequena, representando custos maiores em longo prazo.

Antes da queda de braço pelo preço, o gestor da indústria tem de considerar o tipo de aplicação e o modelo da esteira. Afinal, cada projeto exige um tipo de esteira.

Neste artigo, confira como tomar a melhor decisão para a sua empresa.

Os principais modelos de esteira porta cabos

O primeiro passo para escolher a melhor esteira porta cabos para sua indústria é conhecer os seus principais modelos. Existem 3 tipos de esteiras: somente aço, somente nylon e mista (aço e nylon). Confira quais são as características de cada uma delas.

Esteira de aço

A esteira porta cabos de aço pode ser confeccionada em todos os tamanhos e suporta grandes cargas. Entre suas principais características estão à estabilidade adequada para todas as aplicações com larguras variáveis.

Confira as vantagens na sua utilização:

  • Resistência a influências químicas.
  • Sistema de proteção que impede a entrada de resíduos e cavacos, protegendo os condutores da esteira.
  • Sistema não exige lubrificação.
  • Podem ser aplicadas em áreas úmidas e expostas ao ar livre - com separadores resistentes aos raios UV.
  • Podem ser utilizadas em áreas limitadas, sujeitas a conter misturas explosivas.

Esteira de nylon

As esteiras de nylon são caracterizadas pela versatilidade na aplicação e facilidade no manuseio. Veja algumas das principais vantagens na sua utilização:

  • Sistema que evita acúmulo de sujeira na articulação.
  • Material que evita qualquer tipo de lubrificação e o desgaste das juntas articuladas.

Esteira mista

A esteira porta cabos mista reúne as características das esteiras de nylon e aço. Ela é composta por nylon nas laterais e uma estrutura de aço nas travessas, podendo ser personalizada de diversas maneiras para explorar os aspectos positivos de ambos os materiais. Confira as vantagens na sua utilização:

  • Híbrida entre plástico e alumínio.
  • Possui um sistema de pino auto-travante e travessas parafusadas que impedem a separação indesejável.
  • Diversas opções de larguras.
  • Maior custo-benefício.

Como escolher a melhor esteira porta cabos?

Em diversos casos, o gestor da indústria acaba optando pela esteira mais barata, mas quando essa não é a opção mais adequada, o projeto é prejudicado. Como vimos, é preciso considerar as características de cada um dos modelos para fazer uma aplicação que realmente produz resultados positivos.

O ideal no momento da escolha de uma esteira porta cabos é buscar por empresas que atuam com um sistema de vendas consultivas. É muito importante que o vendedor entenda o projeto e as principais características da sua indústria para indicar a mais adequada esteira porta-cabos.

E então, já conhecia as diferenças entre os principais modelos de esteira porta-cabos? Gostaria de descobrir a melhor opção para a sua indústria? Então, conheça a Conduz Cabos e as soluções para a sua produção.

 *Este material é um publieditorial, sob responsabilidade de Conduz Cabos

Tipos de corte de peças metálicas; veja como escolher o mais adequado

Tipos de cortes de peças metálicas; veja como escolher o mais adequado

Existem, atualmente, no mercado brasileiro diversos tipos de corte de peças metálicas, como corte laser, plasma, oxicorte, jato d’água, máquinas de corte com lâminas ou discos, cortes por abrasão, máquinas de corte a fio, entre outros. Cada um deles tem suas particularidades e, portanto, conhecê-los bem é fundamental para garantir a escolha da opção mais adequada

Para definir os tipos de cortes de peças metálicas que combinam com cada demanda, inicialmente, é preciso levar em consideração alguns detalhes, como o tipo de aço, a espessura e o volume do material, além da aplicação final da peça.

 

Os 4 tipos de corte de peças metálicas mais comuns

 

1. Corte a laser

O corte a laser é um dos tipos de cortes de peças metálicas mais utilizados. Seu processo concentra feixes de luz altamente focalizados, formando uma espécie de lâmina para realizar cortes específicos no aço.

“Dependendo da potência do laser, ele pode ser utilizado em materiais finos, como folha de papel, até um aço com mais de 50 mm de espessura. No entanto, no metal, o custo-benefício torna-se ideal em peças com espessura entre 0,5 mm e 10 mm”, indica Hélio Ribeiro Júnior, orientador de prática profissional da Escola Senai Roberto Simonsen.

 

2. Corte a plasma

O corte a plasma, por sua vez, utiliza gás em alta temperatura para cortar qualquer material que conduza eletricidade. Ele é adequado para materiais ferrosos ou não ferrosos, mesmo com superfícies oxidadas, pintadas, lixadas ou raspadas.

Em geral, ele corta espessuras com bitolas de até duas polegadas. Entretanto, as recentes atualizações tecnológicas possibilitam a perfuração a plasma em metais com 75 mm de espessura e corte de metais de 160 mm. No metal, seu custo-benefício é mais vantajoso em perfis e chapas de aço com espessura entre 10 mm e 25 mm.

Nesse caso, cabe ressaltar que, para corte de peças em aço inoxidável ou pintadas, se faz necessária a utilização de um sistema de exaustão com filtros especiais para os gases gerados.

 

3. Oxicorte

Este é um dos tipos de cortes de peças metálicas que consiste na mistura de gás combustível e oxigênio. Geralmente, se aquece a peça a ser cortada até determinada temperatura –  no aço, essa temperaturafica, por exemplo,  entre 700 e 900 ºC – e se joga, na área do corte, um jato de oxigênio puro, que provoca a formação de óxidos líquidos do metal. Essa reação, no entanto, é altamente exotérmica, gerando calor suficiente para romper o aço em duas partes.

Vale ressaltar que, no metal, esse método leva vantagem em relação aos demais, se o aço final não exigir acabamento refinado e as as peças tiverem mais de 50 mm de espessura.

 

4. Corte jato d’água

Entre os tipos de cortes de peças metálicas, o jato d’água tem uma característica única, pois corta e perfura quase todos os materiais, sejam eles metálicos ou não, inclusive minerais e madeira, apenas com um jato d’água. A única exceção é o vidro temperado que, em contato com o jato d’água, pode se romper.

O funcionamento se dá da seguinte forma: o equipamento gera pressão na água, convertendo-a em velocidade supersônica, que pode superar quatro vezes a velocidade do som, além da água. Para favorecer o corte, geralmente se adiciona material abrasivo (carbeto de silício, coríndon ou sílica). Essa combinação pode perfurar aços com até 300 mm de espessura, além de proporcionar cortes mais versáteis do que os demais processos.

 

Diferenciais dos tipos de corte de peças metálicas

Em relação aos cortes citados, o corte a plasma se mostra mais vantajoso, conforme explica Ribeiro Júnior.

“Ele se destaca dos demais em termos de velocidade, qualidade final e consumo de energia, pois tem consigo esse conjunto de vantagens”, comenta.

Nas peças com espessuras intermediárias, no entanto, é possível empregar o corte a laser ou a plasma, garantindo bom custo-benefício e boa performance.

Já para o corte de peças planas e de pequena curvatura, todos os equipamentos são indicados e, para aquelas de grande espessura, acima de 50 mm, os tipos de corte a plasma ou jato d’água são bastante utilizados, porém, com ressalva: se a peça for metálica, não é possível utilizar o plasma.

Peças de espessura média, por exemplo, podem ser feitas com plasma ou oxicorte. O que vai ajudar a definir qual dos tipos de cortes de peças metálicas é o mais indicado é o acabamento que se quer dar: se for algo superior, a opção é o plasma, alternativa que tem esse refinamento no corte.

Para as chapas finas, os tipos de cortes de peças metálicas recomendados são plasma ou laser, sendo que, nesse caso, o laser gera um melhor acabamento ao material.

Você já conhecia os tipos de cortes de peças metálicas que abordamos? Quer saber mais sobre o assunto? Deixe sua mensagem nos comentários  e continue acompanhando o nosso canal de conteúdo.

4 dicas para inovar em sua indústria; veja

Quer inovar em sua indústria, mas não sabe ao certo como? Neste vídeo especial, separamos quatro dicas para quem busca inovação dentro do conceito da Manufatura Avançada (Indústria 4.0). Assista!

Aproveite e veja, também, o nosso material exclusivo:

Soldagem mais eficiente com tecnologias da Indústria 4.0

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A automação e a troca de dados entre máquinas do setor industrial são tendências que, entre seus benefícios, apresentam a flexibilidade como destaque. Mesmo empresas de pequeno porte se veem diante da possibilidade de otimizar suas operações, mantendo sua qualidade nos mesmos padrões que as grandes corporações e atendendo às expectativas e requisitos até dos clientes mais exigentes.

Nesse mundo interconectado, todas as etapas de uma linha de produção são planejadas e facilmente controladas por qualquer dispositivo conectado à internet, seja computador, tablet ou celular. No processo de soldagem, por exemplo, o formato das peças que serão soldadas pode ser inserido no sistema junto dos parâmetros necessários.

O soldador conta com o auxílio de uma tela que vai indicando o passo a passo do trabalho executado. Um controle dos parâmetros é realizado em tempo real e, caso apresente números fora do pré-estabelecido, o equipamento é pausado automaticamente.

Em operações ainda mais tecnológicas, o trabalho é realizado por robôs e o soldador tem a função de apenas acompanhar o procedimento e garantir que tudo esteja funcionando corretamente. Este é um dos pontos que torna a Indústria 4.0 uma grande revolução.

Toda esta modernização é fruto de investimento e de uma alta expectativa da empresa em otimizar os seus processos. Realizar a correta introdução e um treinamento completo é fundamental para que os colaboradores compreendam a função do equipamento e saibam operá-lo.

“Novas tecnologias vão sempre provocar mudanças no ambiente social da organização e é difícil imaginar alguma inovação tecnológica que possa ser introduzida na empresa sem provocar algum efeito”, diz José Ernesto Lima Gonçalves, consultor em projetos de reestruturação de processos. Desta forma, o funcionário precisa entender que os novos equipamentos não irão tomar o seu emprego, mas sim facilitar o desempenho de suas funções.

O gerente técnico Osvaldo Carpino trabalha na Aventa – empresa que está se destacando ao oferecer novas tecnologias de soldagem para a Indústria 4.0 – e compartilha sua experiência: “Uma operação de solda pode ser particularmente exaustiva para o colaborador que está executando o trabalho. Quase sempre envolve manter-se horas em posições desconfortáveis e ambientes não muito favoráveis, geralmente quentes e com muito barulho. Estas novas tecnologias mudam este cenário, trazendo maior bem-estar para o soldador durante a execução de suas funções”. 

As oportunidades da Indústria 4.0

Engana-se quem pensa que para modernizar sua produção é necessário um alto investimento. Atualmente, além das máquinas de solda que já vêm com conexão à internet, estão disponíveis no mercado equipamentos que podem ser acoplados aos modelos antigos e que viabilizam essa conectividade. Existem também diversas empresas que realizam a locação destas máquinas, sendo uma ótima solução para ingressar na Indústria 4.0 com baixíssimo investimento e sem precisar se preocupar com a manutenção e treinamento da equipe.

Acompanhando a revolução dos equipamentos, os softwares (geralmente desenvolvidos pelos mesmos fabricantes) são quase sempre baseados em nuvem e trazem grande flexibilidade, permitindo muitas vezes até incluir máquinas de outros fabricantes. Linhas de produção de todos os tamanhos podem ser rastreadas e controladas, desde as que contam com poucas máquinas até as que possuem dezenas delas.

A implantação costuma trazer resultados já no curto prazo. Todos os dados reunidos durante as operações servem como base para avaliar a eficiência da produção e realizar uma análise que otimizará ainda mais o processo. É possível descobrir quais etapas ou áreas trazem os melhores resultados, se o consumível está proporcionando um resultado de qualidade e até quais colaboradores precisam de auxílio para desempenhar melhor suas funções. O custo com retrabalho e tempo ocioso é drasticamente reduzido e pode ser percebido logo no primeiro mês.

Soluções para uma soldagem mais eficiente

A fabricante americana Miller é conhecida pelo seu alto nível de inovação. Sua equipe de Pesquisa e Desenvolvimento é formada por profissionais de diversas áreas e está sempre observando o mercado e projetando equipamentos de última tecnologia que realmente atendem às necessidades do dia a dia. No Brasil, a empresa é representada oficialmente pela Aventa.

Entre os destaques trazidos para o país e que serão apresentados na feira EXPOMAFE – realizada em São Paulo, de 7 à 11 de maio - está o Insight Core, uma solução que proporciona aumento de produtividade, melhora da qualidade da solda e gerenciamento eficiente de custos. O usuário tem acesso à um painel de monitoramento em tempo real e pode acompanhar os equipamentos em operação, os colaboradores responsáveis, verificar os parâmetros de cada trabalho (voltagem, deposição, tempo de arco, etc), gerar relatórios personalizados e muito mais

Sua empresa, já utiliza o conceito de Indústria 4.0 nos processos de soldagem? Para saber mais sobre o tema, você pode entrar em contato com quem tem acompanhado de perto o desenvolvimento deste setor: a Aventa. Clique aqui e fale com um consultor.

*Este material é um publieditorial, sob responsabilidade de AVENTA

Alta produtividade tem relação com máquina flexível e modular

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Uma grande evolução ocorreu dentro das indústrias nos últimos anos com o surgimento de novas tecnologias e a modernização de equipamentos - incluindo o uso das máquinas flexíveis e modulares. Com a finalidade de otimizar o processo produtivo, esse tipo de maquinário representa grandes vantagens competitivas para as empresas.

O objetivo de qualquer gestor é maximizar os resultados conquistados pela sua indústria, certo? Para alcançar essa missão, a redução de custos e otimização dos processos produtivos internos é fundamental. Na era da Indústria 4.0, explorar ao máximo as novas tecnologias tende a significar estar à frente do concorrente.

Neste artigo, veremos por que gestores que pensam em alta produtividade devem dar preferência a máquinas flexíveis e modulares. Acompanhe!

A necessidade da atualização tecnológica

As máquinas flexíveis e modulares fazem parte da modernização da indústria - que engloba o uso de novos softwares e equipamentos para gerar resultados mais satisfatórios. Em um mercado tão concorrido, todas essas vantagens competitivas podem ser um diferencial para superar os concorrentes e gerar um crescimento exponencial.

Por essa razão, a atualização tecnológica pode ser considerada uma necessidade. A diferença entre uma empresa que utiliza equipamentos de ponta e outra que está presa nos processos manuais é nítida ao analisarmos os resultados conquistados. Com menos custos e mais eficiência, as empresas que exploram as novas tecnologias alcançam um ótimo desempenho.

Importância da aplicação de máquinas flexíveis e modulares

Em meio a tantas novidades que surgiram na indústria nos últimos anos estão as máquinas flexíveis e modulares. Elas têm a capacidade de aumentar a qualidade da produção, otimizar os processos internos e reduzir custos. Ou seja, são uma grande alternativa para que o gestor consiga superar desafios da sua organização.

As máquinas flexíveis e modulares são caracterizadas pela possibilidade de personalização de acordo com cada empresa - conseguindo se adaptar perfeitamente às suas necessidades. Mais do que isso, essas máquinas também são facilmente adaptáveis para realizar novas funções e podem ser transportadas sem causar complicações.

Entre os principais benefícios das máquinas flexíveis e modulares estão:

  • Praticidade: a montagem e a movimentação das máquinas dentro das dependências da empresa se tornam mais práticas com o uso das máquinas flexíveis e modulares.
  • Flexibilidade: é possível configurar várias utilizações para as máquinas, permitindo aumentar o seu grau de utilidade.
  • Aumento da capacidade produtiva e da qualidade na produção.
  • Redução de custos: com o aumento da produtividade e da praticidade na produção, a redução de custos ocorre como uma consequência.

Como encontrar boas máquinas para a sua empresa?

Ficou interessado em levar toda a tecnologia das máquinas flexíveis e modulares para a sua empresa? É preciso ficar de olho nas novidades do mercado para encontrar os melhores equipamentos.

Um ótimo exemplo de empresa que trabalha constantemente no desenvolvimento de máquinas de qualidade com novas funcionalidades é a marca italiana Gnutti Transfer - que é representada no Brasil pela Arbustec.

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Com mais de 60 anos de experiência, a Gnutti Transfer coloca no mercado os modelos GT2 e GT4, composta com módulos de unidades de 2 e 4 mandris, podendo ser modulada de 4, 6 ou 8 estações, são as novas transfers flexíveis. No primeiro modelo GT2 é apresentado um corpo único no carro cruzado com dois eixos (X, Y), porém o eixo (Z) de cada mandril opera de forma independente. Nesse caso um único motor drive aciona os dois mandris.

Já no segundo modelo GT4, existe dois motores drives separados: isso permite uma significativa otimização de processos, uma vez que motor pode ser dedicado às operações como furação ou rosqueamento, enquanto os outros na usinagem de alta velocidade.

Tão importante quanto a velocidade de execução de uma peça, é a precisão com o qual é feita. Nesse aspecto, as máquinas GT2 e GT4 contam com a presença de eixos controlados inteiramente pelo controle numérico, o que permite aumentar a precisão e, ao mesmo tempo, reduzir os tempos de preparação, com isso além de grandes lotes de peça, pode atender também a produção de pequenas e medias quantidades.

Você já conhecia os benefícios das máquinas flexíveis e modulares? Entre em contato para saber mais sobre a aplicação desses equipamentos na sua indústria e até a próxima. 

*Este material é um publieditorial, sob responsabilidade de Arbustec

Confira as perspectivas para a indústria em 2019

Confira as perspectivas para a indústria em 2019

O Brasil segue o ritmo de recuperação dos efeitos da crise econômica mais intensa de sua história. Em 2017, o avanço do setor industrial foi de apenas 1% e, em 2018, havia a expectativa de que o setor obtivesse um crescimento de quase 3%. No entanto, o ano fechou com a marca de 1,7%. Para 2019, contudo, não se prevê a recuperação dos 16,7% perdidos no período de 2014 a 2016, mas as perspectivas para a indústria são bastante positivas, conforme declara Marcio Guerra Amorim, gerente de estudos e prospectiva da CNI (Confederação Nacional da Indústria).

“O que a gente percebe é que o mercado tem visto com bons olhos sobre o que deve acontecer no começo do ano. Devemos ter uma perspectiva diferente para a economia, tanto que a confiança do empresário está mais positiva do que a apresentada em 2018. Inclusive, medimos o índice de expectativa do empresário e, na última aferição feita, ela subiu quase 10%.

O representante da CNI destaca, ainda, que, para se posicionar de forma mais clara, a indústria está aguardando algumas medidas do novo governo. “Acredito que os três primeiros meses sejam determinantes para definir o tipo de crescimento, mas a expectativa é positiva. Devemos ter um crescimento bastante significativo, porém, isso está atrelado ao desempenho do governo na aprovação das reformas (como a da Previdência, por exemplo), pontua Amorim.

Mesmo com este cenário ainda desconhecido, especialistas da área trabalham com um crescimento similar ao previsto para 2018. A expectativa do setor industrial é a de um aumento de 3% –pouco ainda, se comparado com o tamanho da perda sofrida pelo setor com a forte crise econômica enfrentada pelo Brasil desde 2014.

Perspectivas para a indústria: setores em destaque

Quando há um longo processo de crise, as perspectivas para a indústria, geralmente, apontam para a recuperação mais rápida de segmentos relacionados ao consumo das famílias. Nesse sentido, podemos destacar, por exemplo, os setores de alimentos, têxtil, máquinas, automotivo, linha branca e linha marrom. Paralelamente a isso, cabe destacar, também, o setor da construção civil, pois há uma grande perspectiva da retomada de seu crescimento em 2019.

Em um primeiro momento, esses são os setores de destaque, posteriormente, à medida em que as políticas forem sendo implementadas pelo novo governo, novos segmentos poderão apresentar alguma movimentação, sendo ela positiva ou não.

“Acredito que os setores que têm mais intensidade tecnológica vão continuar crescendo, mas eles só irão ganhar mais relevância ao longo do tempo. Além disso, a não ser que sejamos surpreendidos por uma política industrial bastante inovadora, que injete ânimo nos setores com mais intensidade tecnológica, a geração de emprego, renda e a de consumo devem ser os pontos mais impactados e de maior crescimento”, comenta o especialista da CNI.

Quais são as suas perspectivas para a indústria em 2019? Conta pra gente! Deixe sua mensagem no campo de comentários abaixo e até a próxima.

Como digitalizar a gestão da produção em indústrias de bens duráveis

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A Indústria 4.0 apresentou às empresas a digitalização industrial. A utilização de tecnologias inovadoras para revolucionar as formas de trabalho e organização dentro das indústrias promete oferecer muitas vantagens às organizações, aumentando sua eficiência e produtividade. Desta forma, o tema "digitalização" vem sendo muito procurado pelos gestores, que compreendem a importância de manter a sua empresa atualizada e competitiva.

Mas o que esta digitalização industrial oferece, e qual a sua real necessidade dentro da empresa? Como digitalizar a gestão da produção da indústria? Confira, a seguir, e entenda melhor como funciona o mundo da digitalização industrial.

O que a digitalização industrial oferece?

Os sistemas de gestão industrial oferecem novas formas de utilizar os dados da indústria para aumentar a eficiência e a produtividade da empresa. Assim, é um conjunto de soluções que facilita a visualização de todos os processos da empresa, e automatiza a coleta e organização dos dados, facilitando a realização de tarefas e aproveitando o trabalho dos funcionários da melhor forma possível, além de minimizar perdas de produção e despesas extras.

Desta forma, os gestores têm acesso a uma visão mais ampla e precisa da indústria, facilitando a tomada de decisões para o desenvolvimento da empresa. O professor Dr. Douglas Rafael Veit, coordenador dos cursos de Gestão da Produção Industrial, Engenharia de Produção e do MBE em Manufatura Avançada, e pesquisador do Grupo de Pesquisa em Modelagem para Aprendizagem da UNISINOS, fala sobre a importância da digitalização.

“A maior vantagem será a rapidez e a assertividade na tomada de decisão. Teremos acesso às informações mais rapidamente, além de maior rastreabilidade do andamento da produção. Mas é preciso destacar que toda essa tecnologia é importante para fazer gestão.”

A necessidade da digitalização industrial

As vantagens que digitalizar os processos industriais oferecem são muitas, e elas permitem melhorias de produção, comunicação e logística relevantes. Desta forma, as empresas que não realizarem mudanças em direção à digitalização de suas indústrias correm o risco de ficar atrás na eficiência em relação às suas competidoras, perdendo espaço no mercado e comprometendo o seu desenvolvimento.

O professor Regis Pasini, do curso de Engenharia da FAAP, explica a importância da digitalização na indústria.

“Sem a digitalização dos processos, não teremos Indústria 4.0. O atendimento às necessidades dos clientes será cada vez mais importante, e a agilidade neste atendimento aliada às informações precisas do mercado por meio do Big Data, por exemplo, somente serão possíveis e úteis com a digitalização dos processos para proporcionar a flexibilidade da produção, que vem sendo considerada como uma das vantagens que os conceitos da Indústria 4.0 tenderão a proporcionar.”

Como fazer a digitalização da indústria?

A digitalização industrial é um processo em que a empresa passa por uma transição no seu modo de coletar, organizar e analisar os seus dados. Esta é a chave que permite perceber as falhas e explorar as potencialidades do negócio da melhor forma possível.

Para isso, é importante contar com ferramentas de qualidade, que se adaptem às necessidades da sua empresa e sejam capazes de prover os serviços que ela precisa. Os produtos da TOTVS são ótimos exemplos de soluções para a digitalização da empresa, pois são personalizáveis para qualquer tipo de indústria e atendem as necessidades de organizações de todos os portes.

No entanto, é importante que os gestores estejam preparados para lidar com as mudanças da digitalização industrial e utilizar as ferramentas da Indústria 4.0 para potencializar a capacidade de desenvolvimento da sua empresa.

“Por mais que a informação esteja mais rápida e assertiva, ainda precisamos de gestores que assumam e tomem a decisão com estas informações. Padrões de comportamento podem ser identificados, mas a decisão final ainda será dos gestores.”, conclui o professor Veit.

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*Este material é um publieditorial, sob responsabilidade de TOTVS

Manufatura Avançada cria novas profissões no setor de máquinas e ferramentas

Manufatura Avançada cria novas profissões no setor de máquinas e ferramentas

Um estudo divulgado em 2018 pelo Senai (Serviço Nacional de Aprendizado Industrial) mostra que o avanço da Manufatura Avançada (Indústria 4.0) deverá criar 30 novas profissões em oito áreas nos próximos anos. E entre os segmentos beneficiados está o setor de máquinas e ferramentas.

“Para o desenvolvimento do estudo, escolhemos alguns setores que teriam algum impacto com a Indústria 4.0 e olhamos para dentro deles buscando quais seriam as mudanças nessas profissões, podendo, dessa forma, nos prepararmos para a chegada das novas ocupações e desenvolver cursos compatíveis com essa expectativa de mercado”, comenta Márcio Guerra Amorim,  gerente de estudos e prospectiva da CNI (Confederação Nacional da Indústria).

Dentre as profissões apresentadas no setor de máquinas e ferramentas, destacam-se quatro que vão nortear o avanço da Manufatura Avançada por atenderem às suas novas necessidades. São elas: projetista para tecnologias 3D, operador de high speed machine, programador de ferramentas e técnico de manutenção em automação. Saiba mais a seguir.

4 profissões no setor de máquinas e ferramentas criadas pela Manufatura Avançada

1. Projetista para tecnologias 3D

Essa profissão no setor de máquinas e ferramentas tem um papel muito importante por conta da prototipação das soluções. Hoje, com a difusão das impressoras 3D, é possível fazer protótipos de soluções para a indústria em uma velocidade muito alta. Cabe ressaltar que o projetista é aquele que olha diretamente para os problemas e desafios e desenvolve soluções de maneira bastante ágil, mediante o uso de softwares avançados. Cabe a esse projetista transformar produtos, projetando-os e buscando soluções para o seu aperfeiçoamento. Para isso, é preciso ter habilidades associadas à tecnologia e ao desenho das tecnologias.

Já entre as competências socioemocionais, estão uma visão que permita a resolução de problemas e a capacidade criativa. Além disso, o senso de trabalho em equipe é fundamental para crescer nessa nova profissão, pois caberá ao especialista conversar com quem está dentro da produção e quem está conectado com o mercado para compreender a necessidade do cliente – e , assim, projetar e criar soluções inteligentes e aderentes ao cenário.

2. Operador de Hight Speed Machine

A hight speed (máquina de usinagem que possui vários eixos) é uma tecnologia capaz de elevar a produtividade no chão de fábrica. Para exercer esse cargo, o operador precisa ter um grande conhecimento matemático, visto que o entendimento de cálculos é fundamental –  essas máquinas produzem peças de metal com alta complexidade e resistência, desenvolvidas a partir de um bloco de metal com velocidade muito grande.

Para realizar tais atividades, ele também precisa ter conhecimento de programação, das características dos materiais, além de ser concentrado e organizado. “O profissional tem de se atualizar constantemente por conta dos softwares, da capacidade de programação das máquinas e da linguagem dos equipamentos”, pontua Amorim.

3. Programador de ferramentas

O programador de ferramentas é uma das profissões que acaba englobando algumas características do programador de software por exigir do profissional a capacidade de trabalhar e conhecer materiais para desenvolver ferramentas que vão se acoplar a peças diversas.

A função se difere um pouco do antigo operador de ferramentas, que tinha a responsabilidade de fazer somente moldes, a partir das ferramentas que estavam disponíveis. “À medida em que a tecnologia vai avançando, esse programador de ferramentas precisa ir se adequando e estar atento ao processo de customização e desenvolvimento das novas ferramentas para lidar com as novas tecnologias, uma vez que o processo passa a ser muito mais rápido”, enfatiza Márcio Guerra.

Para seguir nessa profissão, é necessário que o trabalhador tenha um olhar muito mais abrangente, e isso tem a ver com o desenvolvimento tecnológico e o design que ele emprega nas ferramentas no momento de desenvolvê-las.

4. Técnico de manutenção em automação

Uma das profissões mais impactadas pela Manufatura Avançada, uma vez que os sensores vieram para mudar a rotina da indústria e das pessoas como um todo, o técnico de manutenção em automação poderá atuar na construção civil, tendo um papel fundamental nos projetos de automação, pois será ele quem vai lidar com protocolos de transferência de informações de dados ou com a identificação de determinadas cores e processos.

A atividade ainda requer habilidades na gestão das plantas e do processo produtivo. Além disso, ganha relevância com um aporte de tecnologia e sensoriamento, que antes não existia na manutenção das fábricas, tendo em vista que o processo era mais mecânico do que automatizado.

A educação e as novas profissões no setor de máquinas e ferramentas

Ainda há um delay (atraso) entre o que a indústria exige e o que é oferecido em termos de educação para as profissões no setor de máquinas e ferramentas, mas esse gargalo já vem mudando com maior celeridade.

“As universidades e escolas técnicas precisam ter uma dinamicidade maior, olhar para o futuro e se antecipar para formar melhores engenheiros, além de um técnico em manutenção que responda às necessidades da sociedade. Caso isso não ocorra em tempo, o país perderá em competitividade, encontrando dificuldade de se inserir no mercado global”, conclui o gerente de estudos e prospectiva da CNI.

Você já conhecia as novas profissões do setor de máquinas e ferramentas criadas pela Manufatura Avançada (Indústria 4.0)? Deixe sua mensagem nos comentários e até a próxima.