A Voz da Indústria faz parte da divisão Informa Markets da Informa PLC

Este site é operado por uma empresa ou empresas de propriedade da Informa PLC e todos os direitos autorais residem com eles. A sede da Informa PLC é 5 Howick Place, Londres SW1P 1WG. Registrado na Inglaterra e no País de Gales. Número 8860726.

Sitemap


Articles from 2019 In October


Sistemas ciber-físicos: como isso pode transformar sua fábrica?

Sistemas ciber-físicos

Você pode imaginar uma fábrica na qual robôs, sensores, controladores, matérias-primas, bancos de dados e produtos se comunicam entre si? E se eles também pudessem ser monitorados e controlados automaticamente por meio de uma inteligência artificial (IA)?

Este é o futuro proporcionado pelos sistemas ciber-físicos (do inglês Cyber-Physical Systems, ou CPS). Considerando a natureza competitiva da indústria atual, é preciso que as empresas estejam atentas a recursos como esses, principalmente quando eles fazem parte do escopo da Indústria 4.0.

Hoje, modelos virtuais realistas que refletem o mundo real estão se tornando essenciais para preencher a lacuna entre design e fabricação e isso pode tornar-se rapidamente uma vantagem competitiva para os negócios. 

Portanto, é possível perceber como as ações controladas por computadores têm um grande impacto no mundo real. Tecnologias inteligentes, como os sistemas ciber-físicos, estão rapidamente se tornando parte dos processos industriais modernos, criando soluções mais eficientes e personalizadas, promovendo mais competitividade para a indústria instrumentalizar-se para o mercado global.

Por isso, neste e-book, apresentaremos o conceito de sistemas ciber-físicos em mais detalhes, trazendo exemplos de aplicações desses sistemas na indústria e listando as principais vantagens em implantá-lo. Boa leitura!

Nesse e-book, você irá encontrar: 

  • Informações sobre a revolução da Indústria 4.0
  • O que são sistemas ciber-físicos
  • Aplicações e benefícios dos sistemas ciber-físicos

Faça o download do e-book clicando no botão abaixo: 

 

Registre-se para fazer download desse recurso

Registrar-se como membro de A Voz da Industria lhe dá acesso a conteúdo premium incluindo revistas digitais, webinars, whitepapers e muito mais.

Formação do Engenheiro 4.0 exige ferramentas e tecnologia

Engenheiro 4.0

A indústria 4.0 é uma realidade cada vez mais presente no mundo. Aos poucos, a tecnologia vai avançando e ganhando espaço. Os impactos disso são diversos: mais produtividade, agilidade e qualidade do produto, além de menor impacto ambiental e maior controle dos dados são apenas alguns dos pontos de destaque. Mas, nesse cenário com mudanças tão complexas e rápidas, como o Engenheiro pode se preparar para atuar nessa nova indústria?

Desenvolver a próxima geração de profissionais é uma das prioridades de empresas como a AVEVA, que possui um programa acadêmico com o objetivo de apoiar e promover essa formação. "O programa acadêmico da AVEVA disponibiliza, para universidades e centro tecnológicos, licenças e versões comerciais (as mesmas usadas na indústria) de alguns softwares por um custo baixíssimo. Foram selecionados os softwares chaves para que os estudantes possam adquirir experiências similares às da vida profissional de um engenheiro durante a graduação ou pós-graduação", comenta Márcio Razera, Country Manager da AVEVA no Brasil. Dentre os softwares que compõe o Programa Acadêmico, destacam-se simuladores de processo (AVEVA Process Engineering, AVEVA Dynamic Platform e AVEVA Simulation Platform), que são utilizados extensivamente em empresas de engenharia e plantas industriais, como refinarias, por exemplo. "Outras ferramentas são o AVEVA Dynamic Simulation (representação de processo e controle) e o AVEVA Intouch HMI (representação da estação de operação) para configuração de um Digital Twin de um planta de processo. Neste sistema é possível reproduzir o comportamento normal de operação, bem como situações de emergências, permitindo que os estudantes vivenciem situações reais da operação de uma planta", aponta Razera. O AVEVA XR, para configuração de ambientes imersivos com realidade virtual, para que os alunos possam caminhar e interagir com uma planta industrial virtualmente, também é um suporte interessante oferecido pela empresa. 

Aceleração na curva de aprendizado: o Engenheiro 4.0 

As novas tecnologias promovem uma aceleração na curva de aprendizado, pois além de disponibilizar o conhecimento de uma forma mais acessível, este conhecimento é apresentado em um formato mais interessante e atraente para os jovens. "Dentre as tecnologias que mais contribuem para a Transformação Digital nas empresas, podemos citar modelos de realidade virtual imersivo para familiarização com plantas industriais, aplicações em tablet com realidade aumentada para familiarização com o funcionamento de máquinas complexas e modelos matemáticos avançados baseados em Inteligência Artificial (machine learning, reconhecimento de padrão, etc.) para descrever comportamentos e tendências", reforça o Country Manager. 

De acordo com o profissional, o uso de ferramentas de alta tecnologia durante a formação afeta positivamente o grau de retenção de aprendizado do aluno em formação profissional. "É comprovado que aprendizado por vias experimentais é mais eficaz do que métodos tradicionais de ensino como aulas sistema audiovisual", conclui. 

Habilidades do Engenheiro 4.0 

  • Ser multidisciplinar, para ter um entendimento macro dos processos e sistemas;
  • Se manter atualizado frente as rápidas mudanças tecnológicas;
  • Ter bom relacionamento interpessoal e boa comunicação;
  • Ser capaz de se adaptar e se reinventar .

"A transformação digital envolve três pilares principais, a tecnologia, os processos e as pessoas. As tecnologias modernas são ferramentas que nos permitem melhorar os processos e, assim, empoderar as pessoas a executarem seu trabalho de uma forma melhor. Maior colaboração e melhores tomadas de decisões, geram mais satisfação pessoal e melhores resultados para os negócios. De forma similar a formação de profissionais é influenciada pela Transformação Digital. Ela permite que as pessoas se desenvolvam melhor e mais ágil, contribuindo para que estudantes, tendo mais informações, possam tomar melhores decisões em relação ao caminho profissional de desejam trilhar", finaliza Márcio Razera. 

 

Protocolo de Madri: quais os impactos para a indústria brasileira?

Protocolo de Madri e a internacionalização das indústrias

Você já ouviu falar sobre o Protocolo de Madri? Esse tratado, que já está em vigor no Brasil, pode mudar os rumos de determinadas marcas. Para as indústrias que têm o objetivo de internacionalizar suas operações, essa é uma importante novidade, como lembra Nadia Andreotti Tüchumantel Hackerott, consultora associada do HBC Advogados, especialista em propriedade intelectual.

"Considerando que os países signatários do Protocolo de Madri concentram a maior parte do comercio mundial, pode-se dizer que a adesão do Brasil representa um avanço na sua recuperação econômica: seja estimulando a participação de empresas no comércio exterior, seja atraindo novos investimentos para o território nacional", afirma.

Eduardo Hermes, advogado especialista em direito da propriedade intelectual e fundador da Hermes Advogados, também avalia essa adesão como positiva para facilitar a internacionalização de empresas brasileiras.

"O Protocolo de Madri passa a ser considerado um grande incentivador à internacionalização das operações das indústrias brasileiras porque a aplicação de suas regras acaba por facilitar, de forma geral, o processo de registro de marcas brasileiras no exterior, o que é de fundamental importância para quem almeja expandir seus negócios", enfatiza Hermes.

O que é o Protocolo de Madri?

Administrado pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), o Protocolo de Madri é um tratado internacional, em vigor desde 1998, que tem o intuito de simplificar e reduzir em até 80% o custo para o registro de marcas em diferentes países simultaneamente.

O acordo já possui mais de 100 países signatários. Entre eles, importantes potencias, tais como Estados Unidos, Japão e China, responsáveis por mais de 80% do comércio mundial. Recentemente, o Brasil passou a fazer parte dessa lista. Aqui, o tratado entrou em vigor em 02 de outubro de 2019.

No entanto, é crucial compreender alguns detalhes sobre o funcionamento do Protocolo de Madri, antes de iniciar o processo de requerimento, conforme lembra a consultora associada do HBC Advogados.

"É importante destacar que o pedido de registro internacional não abrange automaticamente todos os países que fazem parte do Protocolo e o requerente nacional precisará especificar os países de interesse e pagar as taxas correspondentes. Antes do depósito, é recomendável a realização de buscas de anterioridades que possam impedir o registro da marca no Brasil e nos países de interesse", recomenda a especialista.

Para vencer esses desafios do processo e incentivar ainda mais a internacionalização, Eduardo Hermes acredita que "por força da participação do Brasil no Protocolo de Madri ,deveria o Governo Federal estudar a possibilidade de implementar programas de incentivo à internacionalização de marcas brasileiras, a fim de fortalecer a imagem do país no exterior e de fomentar o crescimento da economia nacional a partir da geração de empregos e de outros fatores", argumenta o fundador da Hermes Advogados.

Protocolo de Madri: o que muda para as empresas brasileiras?

A participação do Brasil no sistema internacional de registro de marcas pode ser considerada como um avanço para o país, já que isso pode facilitar a internacionalização de empresas brasileiras, inclusive as indústrias de pequeno e médio porte.

É importante saber que, a partir de agora, o requerente brasileiro que pretende registrar sua marca em outros países pelo Protocolo de Madri deve recorrer ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial - INPI.

Além de evitar múltiplas taxas, o acordo também proporciona mais agilidade no processo de registro de marca no país de origem, sendo 18 meses o prazo máximo para que os pedidos de registro de marcas tramitem no INPI.

"Os principais benefícios trazidos pelo Protocolo de Madri são a otimização dos custos e dos prazos para a análise dos pedidos de registro de marca. Ao invés de contratar um agente em cada país com processos diferenciados para a análise de marca, será possível requerer o registro no Brasil e nos demais países que fazem parte do Tratado em um único processo por um valor unificado e reduzido. Isso dará maior segurança jurídica e proporcionará maior viabilidade financeira aos pequenos e médios empresários que desejam expandir os seus negócios para outros países. Outras grandes vantagens são a possibilidade de cotitularidade das marcas e a possibilidade de depósito único em mais de uma classe de produtos e/ou serviços", resume Nadia Hackerott.

Desse modo, esquematicamente, os principais benefícios dessa iniciativa são:

  • Centralização e procedimentos unificados que facilitam a administração do portfólio de marcas da empresa.

  • Proteção de uma marca em mais de 100 países.

  • Pedido de registro no país de origem em apenas um idioma.

  • Redução de custos no que compete à proteção de marcas em diversos países.

  • Prazo determinado para conclusão dos trâmites.

Levando em consideração as indústrias brasileiras que pretendem se firmar no mercado internacional, esse passa a ser um cenário bastante atraente. A expectativa é de que tenhamos um número representativo de pedidos internacionais designando o Brasil após a entrada em vigor do Protocolo de Madri.

"As empresas brasileiras que querem expandir suas operações para o exterior encontrarão um cenário mais favorável para a proteção de suas marcas por um custo mais acessível e com maior transparência e agilidade nas decisões", resume Nadia.

Por fim, cabe ressaltar que, se tratar de uma medida nova para os brasileiros, gerando muitas dúvidas sobre seus procedimentos, foi elaborado pelo INPI um passo a passo para o depósito do pedido internacional. 

E então, gostou dos benefícios trazidos pelo Protocolo de Madri? Está pensando em internacionalizar sua indústria? Então, confira também o infográfico que preparamos com os 10 passos para começar a exportar.

Indústria e tecnologia: um caminho sem volta

Indústria 4.0 - Trumpf

Por João C. Visetti*

O Brasil corre sério risco de ficar de fora do ranking dos países mais industrializados do mundo. Números da Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (Unido, na sigla em inglês) apontam que a produção industrial brasileira sofreu uma queda de 16% no acumulado desde 2010.

Esse resultado tem uma explicação: preço. A cadeia produtiva brasileira, apesar de priorizar equipamentos altamente tecnológicos e entender seu valor, acaba abrindo mão desse tipo de inovação e investindo em itens mais baratos e menos modernos. E isso não é difícil de entender, pois os recursos por aqui são altamente limitados, as condições de financiamento não são atrativas e os impostos que incidem sobre o investimento dificultam a compra de equipamentos tecnológicos de maior valor agregado, o que, naturalmente, interfere no montante a ser investido. Em decorrência, a falta de modernização do parque fabril brasileiro compromete a competitividade das empresas no mercado, já que máquinas modernas trazem inúmeros benefícios à indústria.

O conceito de Indústria 4.0 já é uma realidade em algumas partes do mundo e favorece as empresas como um todo. A conectividade entre os processos, por exemplo, permite a localização de gargalos que, antes, impediam que a produção pudesse fluir sem impedimentos, resultando em ganho de tempo e redução de recursos.

Na indústria, a tecnologia é fundamental para que a empresa possa otimizar seus processos e, consequentemente, melhorar a produtividade, cortar desperdícios e, assim, reduzir os custos. Para isso, é fundamental que os processos estejam claramente definidos, possam ser monitorados e acompanhados através de indicadores específicos, com sistemas de gestão de produção integrados, também chamados de MES (Sistema de Execução e Acompanhamento da Manufatura. Esses sistemas auxiliam na coleta e análise dos dados, além de desenvolver, calcular e apresentar os indicadores que possibilitam a análise e otimização dos processos. Hoje, existem diversos sistemas disponíveis no mercado. Os mais eficientes são dedicados e, além de comunicar diretamente com o equipamento, extraindo as informações importantes, também já tem os KPI’s específicos previamente desenvolvidos e podem comunicar diretamente com sistemas de gestão, onde o sistema de BI (inteligência do negócio) consolida os vários setores diferentes da empresa.

A tecnologia inserida em máquinas e equipamentos industriais, além interferir diretamente na qualidade e produtividade, também influencia na imagem da empresa perante a sociedade, já que máquinas mais novas e modernas trabalham mais e utilizam menos recursos prejudiciais ao meio ambiente. Infelizmente, ainda temos uma longa jornada para que o foco não seja o preço, mas, sim, a avaliação consciente que uma empresa deverá ter, ao tomar uma decisão relacionada ao seu parque produtivo.

A boa notícia é que já é possível trazer inovações às empresas, sem correr tantos riscos financeiros. Atualmente, existem diversos sistemas testados e aprovados em operação por empresas no Brasil e no mundo. Também há a opção de deixar a cargo de uma startup, que se dedica à modernização de sistemas industriais, mas desta forma é preciso considerar um risco mais elevado.

É importante frisar que os avanços tecnológicos interferem na mão de obra, que deverá se especializar. Ao mesmo tempo em que os trabalhos braçais, que não demandam grande qualificação, porém são danosos à saúde, serão substituídos, a quarta revolução industrial vai exigir pessoas mais preparadas e capacitadas, trazendo aos trabalhadores maior qualidade de vida e melhores salários. A formação desse novo colaborador torna-se essencial para que seja possível a transição da força bruta de trabalho para uma ocupação onde a criatividade e a inteligência serão mais exigidas.

*João C Visetti é engenheiro, CEO da TRUMPF Brasil e especialista em sistemas e soluções orientados à Indústria 4.0

Design thinking: o que esse conceito pode ensinar para a indústria?

Design thinking para indústrias

Design thinking, em linhas gerais, é uma estratégia que foi pensada para servir como um direcionamento criativo para o desenvolvimento de novos produtos, serviço e ideias, criar oportunidades, pensar em novos modelos de negócio e proporcionar inovação. Por isso, o design thinking para indústrias pode ajudar na criação de novas soluções para lidar com a alta competitividade e a comoditização de produtos, por exemplo, além de ser um recurso valioso para o lançamento de novos itens no mercado.

Neste artigo, compreenda o que é e como funciona o design thinking para indústrias. Acompanhe a seguir.

Design thinking: conceitos

Quando se fala em design, comumente algumas pessoas logo pensam na linha criativa estética de produtos, serviços e campanhas. Entretanto, o design thinking é mais do que isso. Na tradução, seria algo como “pensamento de design” ou "pensar como designer".

Já na prática, pode-se dizer que design thinking é uma abordagem que busca a solução de problemas com base nas perspectivas dos stakeholders, ou seja, envolvendo todos os públicos de interesse do projeto.

Neste cenário, é possível dizer que o design thinking faz com que as empresas pensem em novas ações e projetos de forma mais humanizada, colocando as pessoas interessadas no centro de tudo, valorizando, assim, a empatia, a colaboração e a experimentação. É o que reforça Gustavo Vieira, professor do curso de Design Thinking Experience da plataforma AprendeAí. 

"Design thinking é uma abordagem, um mindset, uma forma de pensar e encarar desafios, de diferentes níveis de complexidade. Utilizamos três pilares: Empatia, Colaboração e Experimentação. É uma abordagem centrada nas pessoas, sejam elas clientes finais, parceiros ou colaboradores", afirma.

Como o design thinking pode ajudar a otimizar os processos na indústria e a resolver problemas na produção?

Conforme Vieira, o design thinking é "uma nova proposta para obter novos resultados nas indústrias. Resultados que são obtidos por meio de um processo imersivo e colaborativo, de entendimento profundo do problema, para reformulá-lo e abrir espaços de divergência e geração de novas possibilidades. Possibilidades que, antes de serem implementadas, podem ser testadas, aprimoradas e desenvolvidas de maneira mais certeira, envolvendo as pessoas ao longo do processo, que se sentirão parte da solução desenvolvida e ajudarão a acelerar a implementação da solução", resume o especialista.

Aplicando o design thinking em indústrias

É possível aplicar o design thinking para indústrias de todos os portes, independentemente do desafio ou do nível de negócio.

Aplicar a abordagem de design thinking para indústrias ajuda a contribuir para transformar o modo como as empresas pensam em soluções, além de ser uma forma de criar novas oportunidades de lucratividade. Em momento de recuperação de crise, esse pode ser um fator-chave.

Para aplicar o design thinking para indústrias, em linhas gerais, é necessário seguir as seguintes etapas:

1. Imersão

Neste primeiro momento, a equipe deve mergulhar de forma aprofundada nas pesquisas. Entender o negócio, verificar por meio de uma análise SWOT bem elaborada, as suas forças, fraquezas, oportunidades e ameaças. Quanto mais dados sobre a empresa, mais assertivo será o desenvolvimento e, consequentemente, o retorno do projeto para a indústria.

2. Análise

Com o material reunido durante a imersão, é momento de estudar. Entender de maneira lógica e organizada todos os processos, etapas, acertos e falhas faz parte desse estágio.

3. Ideação

Aqui, é o momento de fazer brainstorming - isso é, reuniões nas quais as equipes contribuem criativamente com suas ideias para a resolução de um problema. Nessa etapa, juntam-se as necessidades da sua empresa com as do seu público-alvo para fomentar ideias e gerar insights. Quando toda a equipe participa do processo de criação, soluções inovadoras começam a aparecer e é assim que grandes projetos vão tomando forma.

4. Prototipagem

Nesse estágio, a ideia ganha forma e se transforma em algo mais concreto. O protótipo de uma ideia, produto ou serviço serve para se perceber como uma determinada solução se comporta na prática.

5. Teste

Uma das regras para entender a real efetividade de uma ação é utilizar métricas para medi-la. Testes podem abranger a funcionalidade, qualidade e até a aceitação do público-alvo. Assim, evitam-se erros e gastos desnecessários.

Desafios para o design thinking para indústrias

Por tratar-se de uma nova abordagem, ou mindset, pode ser desafiante dar início a um projeto de design thinking para indústrias. Para vencer esse desafio, Gustavo Vieira tem algumas dicas.

"É importante que se confie no processo e nas pessoas envolvidas durante o projeto. Pode ser que, no começo, as ferramentas não sejam aplicadas da melhor forma, pode ser que os resultados não sejam os melhores em um primeiro projeto - e está tudo bem! Vale sempre o aprendizado! A dica aqui é começar e testar a abordagem em desafios menores e nos complexos, de baixo risco e baixo investimento, para que as pessoas que irão conduzir o projeto tenham mais experiência e mais confiança de que vai dar tudo certo", aconselha o professor.

E então, ficou mais claro para você como o design thinking para indústrias pode ser aplicado em seu negócio? Para conhecer outras metodologias e boas práticas para gerar diferenciais para sua empresa, baixe o e-book que preparamos sobre como enfrentar a alta competitividade com o auxílio do marketing.

3 dicas sobre financiamento para pequenas e médias indústrias

Conseguir o investimento necessário para crescer e inovar pode ser um desafio. Principalmente para pequenas e médias indústrias, que podem não saber por onde começar. Por isso, hoje reunimos 3 dicas que podem ajudar nesse processo. Confira!

Termografia industrial: o que é e como pode ajudar a evitar acidentes

Termografia industrial - Conheça as vantagens e aplicações

A medição de temperatura é um indicador indispensável para a indústria. Importante não apenas para a integridade da vida humana, essa ciência também gera alertas sobre as condições de funcionamento de máquinas e equipamentos. Nesse contexto, surgiu a termografia industrial. A denominação tem origem no grego, sendo a junção de therme, que significa calor, e grafia, que significa escrita.

Em linhas gerais, trata-se de uma ferramenta de manutenção preditiva que busca mapear uma região com o objetivo de detectar áreas de diferentes temperaturas.

“Como em muitos casos o calor está associado a anomalias nos equipamentos, a termografia industrial permite, de forma otimizada e sem contato, inspecionar um grande número de equipamentos em pouco tempo”, explica o engenheiro de controle e automação da Le Defi Automação, Bruno Bueckmann Diegoli.

Assim como outras técnicas de manutenção preditiva, a termografia industrial permite estender a vida útil de equipamentos. A técnica também ajuda a evitar substituições prematuras de componentes.

Importância da termografia industrial

A termografia industrial pode auxiliar detectando anomalias em equipamentos antes que eles provoquem um incidente. Para ficar mais claro, Diegoli apresenta exemplos práticos e que estão na rotina da indústria.

“Por exemplo, a termografia nos permite detectar um componente elétrico em curto ou sobreaquecimento, que pode vir a incendiar ou até mesmo explodir, além de um eixo de motor desalinhado com risco de quebrar”, explana o especialista.

Outro ponto que torna fundamental a sua presença na indústria é a capacidade de evitar acidentes, apenas realizando a inspeção termográfica, a qual pode, inclusive, ser desenvolvida sem contato direto com o equipamento.

Termografia industrial e a sua aplicabilidade

Nas áreas siderúrgica e metalúrgica, a termografia industrial é empregada no processo produtivo de uma forma bastante orgânica. No entanto, não é esse o setor de maior aplicação, mas, sim, nas áreas de manutenção mecânica e elétrica, em que a termografia fica mais focada nos equipamentos do que no processo produtivo.

No que tange à sua utilização, é preciso destacar que a câmera termográfica exige certo treinamento, tê-la sem ter feito algum tipo de capacitação pode gerar alguns problemas no momento da coleta de imagens e para que se saiba se as informações são verdadeiras ou não.

Termografia como recurso para elevar a segurança

Acidentes de trabalho ou com equipamentos são ocorrências que podem ser frequentes e extremamente danosas em empresas que trabalham com ferramentas de calor, porém sem o devido acompanhamento.

Nesses casos, é preciso adotar um plano preventivo bastante consistente. E a termografia industrial é um ponto crucial para isso. Por meio da inspeção termográfica, consegue-se antever problemas potenciais antes que eles possam causar falhas ou acidentes. 

Por exemplo, é possível identificar que determinado equipamento está trabalhando a uma temperatura excessiva. Nesse momento, emite-se um alerta para que uma averiguação detalhada do problema seja feita e uma solução preventiva seja providenciada. Com isso, reduz-se possibilidades de incêndios, acidentes de trabalho, queda de produtividade por equipamento, avarias ou mesmo perda de maquinário, entre outros problemas. 

Principais vantagens da termografia industrial

Dependendo da indústria, o custo investido em termografia chega a ser irrisório se comparado ao potencial de impacto de uma parada de linha.

“A experiência mostra que uma indústria que realiza inspeções semestrais, encontra anomalias (algumas críticas), em praticamente todas as ocasiões, por mais nova que seja a indústria”, comenta o engenheiro de controle e automação da Le Defi Automação.

Vale lembrar de que, dependendo do porte da empresa, ela pode optar por comprar uma câmera infravermelha e treinar sua equipe, ou, então, contratar o serviço de inspeção termográfica com emissão de laudo.

E então, você já conhecia a termografia industrial? Para conhecer outras formas de promover e aumentar a segurança na sua indústria, baixe gratuitamente o e-book EPIs no chão de fábrica: segurança em todas as frentes

FEIMEC 2020

6 exemplos de automação industrial

6 tipos de automação industrial

A automação industrial é uma tendência cada vez mais forte para indústrias de diversos segmentos e portes. Automatizar os processos pode torna-los mais rápidos, eficientes e econômicos. Seu uso envolve uma série de ferramentas. Vários sistemas de controle incorporam diferentes dispositivos e sistemas que afetam todos os aspectos do processo de fabricação. Confira, a seguir, 6 exemplos de automação industrial.

Controlador Lógico Programável (CLP)

Um CLP é um sistema de controle de computador industrial que é programado para executar operações automáticas em processos industriais. O Controlador Lógico Programável monitora e recebe continuamente dados de sensores, processa as informações e aciona os dispositivos de saída conectados, para concluir tarefas.

Sistemas de Supervisão e Aquisição de Dados (SCADA)

Os sistemas SCADA controlam e monitoram processos industriais. Eles processam dados em tempo real por meio da interação direta com dispositivos, tais como sensores e CLPs, e registra eventos em um arquivo de log. O SCADA é fundamental para a tomada assertiva de decisões.

Interface Homem-Máquina (IHM)

Uma IHM é um software que permite interação e comunicação entre um operador humano e uma máquina. Basicamente, ele converte dados brutos em informações úteis, permitindo um melhor controle do processo de produção e de suas diversas aplicações.

Rede Neural Artificial (RNA)

Uma RNA é um sistema que simula o cérebro humano, ou seja, uma rede de nós de neurônios interconectados. As RNAs simulam o modo como um cérebro humano analisa e processa informações.

Sistema de Controle Distribuído (DCS)

Um DCS é uma rede de monitoramento central que interconecta dispositivos para controlar diferentes elementos dentro de um sistema automatizado.

Robótica

Os robôs executam tarefas com eficiência em situações complicadas, repetitivas ou perigosas, melhoram o fluxo e a qualidade da produção. Também ajudam a aumentar a segurança no chão de fábrica e a evitar acidentes de trabalho em função de tarefas perigosas.

“A robotização é utilizada, de modo geral, quando se deseja obter alto grau de automação com alto grau de flexibilidade para grande diversificação de produtos enquanto a automação pode ser rígida, ou seja, menos flexível para atender a uma grande diversificação de produtos”, salienta Ronaldo Alves, consultor do Sebrae-SP.

[E-book] Como aproveitar a automação industrial para crescer

Como aproveitar a automacao industrial para crescer.jpg

Com a tecnologia disponível no chão de fábrica, a automação industrial se tornou uma fonte de vantagem competitiva para esses negócios. Cada vez mais, o mercado exige alta qualidade, escalabilidade, produtos mais consistentes e preço competitivo.

Para atender a essa demanda, as indústrias têm investido em novos produtos e técnicas de fabricação, integradas em paralelo com o uso de dispositivos automatizados. Um dos movimentos notáveis nessa evolução é a automação industrial, que facilita o aumento da qualidade, confiabilidade e taxa de produção do produto, enquanto ajuda a reduzir os custos de produção e design, disponibilizando tecnologias e serviços inovadores, eficientes e integrados.

Nesse material, você irá encontrar: 

  • O que é automação industrial
  • Exemplos de automação industria
  • Vantagens da automação industrial
  • Por onde começar
  • Uso estratégico da automação industrial

Clique no botão abaixo e baixe agora o guia "Como aproveitar a automação industrial para crescer": 

Registre-se para fazer download desse recurso

Registrar-se como membro de A Voz da Industria lhe dá acesso a conteúdo premium incluindo revistas digitais, webinars, whitepapers e muito mais.

Como otimizar o layout industrial?

Sabia que a forma como a sua indústria está organizada fisicamente afeta os seus resultados? Sua produtividade e lucro podem melhorar a partir de melhorias simples e inteligentes no layout industrial. Confira!