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Articles from 2019 In April


Metodologias de gestão para a indústria: 5 Estratégias para otimizar processos

Uma gestão organizada e eficiente é um desafio para indústrias de todos os portes. Além disso, uma gestão incorreta pode gerar perdas e retrabalhos.

Por isso, reunimos nesse vídeo 5 metodologias de gestão que podem ajudar a gerenciar o seu negócio. Confira e deixe sua opinião nos comentários!


Leia também: O que fazer com máquinas antigas na transição para a indústria 4.0?


Quer saber mais? Confira nosso material gratuito abaixo!

Digitalização e Sociedade: como a tecnologia afeta o desenvolvimento da Indústria

Digitalização e sociedade - Indústria 4.0

Vivemos hoje em meio a uma grande mudança, a digitalização, ou seja, o uso cada vez mais intenso da Tecnologia da Informação (TI), o que possibilita o uso de dados e tecnologia para aperfeiçoar processos e automatizar a análise destes dados.

A tecnologia influencia a mudança de comportamento das pessoas, que influencia o surgimento de novos modelos de negócio e a criação ou melhoria de processos.

Ao mesmo tempo em que a sociedade transforma a tecnologia, a sociedade também é transformada pela tecnologia, em um processo contínuo.

Esta transformação digital chega cheia de incertezas, porém carregada de oportunidades para todos aqueles que puderem divisar modelos de negócio mais adequados ao seu setor de atuação.

Esta transformação atinge vários setores da sociedade, como agricultura, saúde, transportes e vários outros. Assim: carros, fazendas, portos, estradas, cidades, supermercados, e até mesmo os nossos corpos podem ser controlados por tecnologia digital de forma a obtermos condições de vida cada vez melhor.

Na indústria esta transformação digital ganhou o nome de Indústria 4.0, Manufatura Digital, Manufatura Inteligente, Indústria Digital, Fábrica Inteligente e vários outros.

A ideia é que a digitalização dos processos produtivos e também dos produtos possibilitem a produção de produtos diferenciados para atender ao gosto específico dos clientes, isto em grande quantidade, em massa.

O cliente escolhe como quer o produto, via Internet, dentro de opções que aumentam cada vez, a indústria produz aquele lote diferenciado e entrega o pedido.

Não há como fugir a esta transformação digital, posto que a sociedade já está neste processo e você também.

Basta cair o sinal da sua Internet para você ver como depende dela para realizar as suas atividades cotidianas. Experimente sair sem o seu celular e/ou tablete, para ver quanto ele facilita a sua vida.

É preciso que as empresas possam entender e se adaptar a esta transformação digital, para tirar o melhor proveito dela, e a EXPOMAFE 2019 é o melhor lugar para isto.

As Revoluções Industriais

A 1ª revolução industrial, ou Indústria 1.0 ocorreu por volta de 1780, com o início do desenvolvimento da mecanização dos processos produtivos possibilitado pelo uso da energia do vapor e com a criação do tear mecanizado.

A 2ª revolução industrial, ou Indústria 2.0 se deu por volta de 1870, com o uso da energia elétrica na produção, motores elétricos ou os alimentados por combustíveis fósseis, produção em massa do aço e outras invenções, como telefone, telex, automóveis, geladeira, aviões, etc.

A 3ª revolução industrial, ou Indústria 3.0 surgiu por volta de 1969, com o lançamento dos primeiros Controladores Lógicos Programáveis (CLP) para automatização dos processos produtivos com uso da eletrônica, sistemas computacionais e mesmo robótica.

A 4ª revolução industrial, ou Indústria 4.0, nome pelo qual está se tornando mais conhecida no meio industrial e acadêmico, nasceu na Feira de Hanover, durante o lançamento de um programa do governo alemão, para aumentar a competitividade das empresas alemãs, em 2011.

Com o uso da Internet e os Sistemas ciber-físicos surgiu a possibilidade que os equipamentos das linhas de produção possam se comunicar entre si e com pessoas, sejam clientes, fornecedores, pessoal da produção, manutenção, ou outros, enviando e recebendo dados e informações.

Esta ampla conectividade, viabilizada pela tecnologia digital, gera novas possibilidades, como o controle a distância dos processos, proporcionando a descentralização do controle da produção.

Sistemas Ciber-Físicos (CPS) e a Internet das Coisas (IoT)

Os sistemas ciber-físicos, em inglês Cyber-Physical Systems (CPS) são dispositivos que enviam e recebam informações e dados, online, bem como permitem que os objetos onde estejam embarcados possam ser controlados remotamente.

Com isto estes objetos adquirem novas formas de uso e assim novos modelos de negócio podem ser criados.

Assim têm-se cafeteiras que podem ser acionadas pelo celular ou por outro dispositivo móvel, para que assim que chegue a sua casa, um cafezinho quente esteja esperando por você, e outros exemplos.

Despertadores que se conectam ao trânsito local, ao serviço de meteorologia e à sua agenda, eventualmente antecipando o seu despertar, pois o clima piorou, já há engarrafamentos por onde você irá passar e, você precisa despertar antes, ou não chegará a tempo ao seu compromisso.

Um cliente pede a antecipação da produção de um item crítico para ele e, o sistema da sua empresa informa a possibilidade ou não do mesmo ser atendido e, em caso positivo passa a relação dos itens deste cliente para ele mesmo escolher qual sofrerá atraso, dada a antecipação de outro.

A este os objetos ou coisas animados de CPS, se chama Internet das Coisas, ou em inglês Internet of Things (IoT), onde “coisa” refere-se a tudo que possa ser acessado e controlado remotamente, permitindo a sua atuação no local onde se encontra.

Para identificar estes objetos, ou coisas animados de sistemas computacionais e/ou mecânicos, dá-se o nome objetos inteligentes, ou em inglês smart objetcs.

Assim têm-se os smartphones, ou celulares inteligentes, cafeteira inteligente, despertador inteligente, sistema de produção inteligente e vários outros.

IIoT, Big Data e Analytics

Como o nome Indústria 4.0 foi criado pelo governo alemão para o seu programa de aumento da competitividade e produtividade das empresas alemãs, várias nações deram outros nomes para se referirem a este novo paradigma de produção, evitando assim a associação ao programa da Alemanha. Na China foi lançado o programa Made in China 2025.

Os EUA chamam de Industrial Internet of Things (IIoT) ou Internet Industrial das Coisas, apesar de que o nome Indústria 4.0 vir sendo adotado cada vez mais por todos os envolvidos.

Com a IIoT ou Indústria 4.0, a Tecnologia da Informação passa a ser usada cada vez mais nos processos produtivos, abrindo novas possibilidades, dentre elas a análise dos processos.

Cria-se a possibilidade de analisar os dados gerados por determinado equipamento crítico, de forma a melhorar a produção.

Com isto uma máquina com controle numérico computadorizado (CNC), pode passar a ser monitorada continuamente, para ser mais produtiva, o que pode gerar uma quantidade grande de dados, ou em inglês, Big Data.

Velocidade de corte, corrente de entrada, quantidade de liquido de refrigeração e vários outros dados podem ser monitorados, para que após sejam analisados, gerando informações sobre as melhores condições de utilização do equipamento.

Estes dados precisam ser analisados, ou se perderão, para tal usa-se análise computacional ou em inglês Analytics, de forma a tratar um volume muito grande de dados e deles colherem informações que possam gerar valor para a empresa.

Mas não são só os equipamentos que são passíveis de análise, os dados em geral da empresa podem ser analisados, para se saber as melhores condições de operação no geral, de forma que gere aumento de produtividade e melhore a competitividade.

Os produtos fabricados também podem ser passíveis de coleta de dados, para o cliente poder utilizá-los da melhor forma possível.

Por Walter Sátyro. Pós-doutorando em Eng. de Produção, na Escola Politécnica da USP (iniciado em 2018). Doutor em Eng. de Produção (UNIP), na área de concentração de Gestão de Sistemas de Operação, concluído em 2017. Mestre em Administração (UNIP), na área de concentração de Estratégia e seus Formatos Organizacionais, obtido em 2014. MBA (IBTA) finalizado em 2012, em Gestão Estratégica de Negócios. Possui graduação em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1980). Tem experiência na área de Engenharia, Marketing e Administração.

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Inovação, persistência e tecnologia: o legado de Santos Dumont para a Indústria

Santos Dumont Demoiselle

Herói brasileiro, Santos Dumont deixou sua marca na história mundial. Mas como sua trajetória se relaciona à história da Indústria?

Há 113 anos, em 23 de outubro de 1906, na França, um brasileiro entrava para a história mundial. A bordo de seu 14-Bis, Alberto Santos Dumont foi o primeiro ser humano a voar em uma máquina mais pesada do que o ar. Muito mudou desde então, mas a relação próxima entre homens, máquinas e tecnologia se manteve.  Deixando marcas que afetam até hoje a aviação, o legado de Santos Dumont deixa também lições para toda a sociedade – inclusive para a Indústria.

Para Ruy Sodré, aviador e escritor dos livros “O Sonho de Voar - 300 Anos de História” e “Os heróis brasileiros”, é preciso entender que o 14-Bis foi apenas um pedaço em uma longa jornada de trabalho, insistência e inovação. “O ponto de partida foi o estudo de máquinas mais leves do que o ar, os balões”, comenta.  Incentivado por um prêmio francês milionário, o foco inicial do inventor foi dar dirigibilidade aos balões, permitindo maior controle de voo.  “O sonho da humanidade na época era transformar os balões, que já voavam, em um meio de transporte controlável. Santos Dumont comprou esse desafio e começou a desenvolver os sistemas necessários”, conta.  

Foram muitos testes, tentativas e erros. Batizando seus projetos com números, na ordem, foi apenas com o balão SD nº 6 que o desafio inicial foi cumprido: o inventor circundou a Torre Eiffel e retornou ao ponto de partida no tempo estipulado, em 1901, 4 anos depois de começar seus experimentos. Entre este primeiro prêmio e o voo do 14-Bis, foram mais 5 anos de projetos e acidentes em busca de um objetivo: construir uma máquina de voar.

Santos Dumont fez parte de um movimento coletivo de inventores e pioneiros. “Não eram só os irmãos Wright, nem só o Santos Dumont. Vários inventores no mundo inteiro estavam tentando, criando, vários caíram, vários morreram”, comenta Sodré. “Várias das tentativas utilizam motores elétricos. Santos Dumont deu início ao uso do motor à explosão – recebendo um elogio de Thomas Edson pela audácia de incluir um motor desse tipo em um balão cheio de gás inflamável”, completa. O momento é parecido com o da indústria hoje, em que diversas empresas e instituições desenvolvem tecnologias simultâneas, que juntas levam o setor industrial à sua quarta revolução – a indústria 4.0.

Entre as principais contribuições de Santos Dumont está o uso de motores com cilindros opostos. Contando com a participação da indústria – que já produzia motores com cilindros em linha –, o brasileiro adaptou um motor existente para solucionar um problema prático de suas máquinas. “O motor à explosão já era utilizado em carros, mas seu uso no ar, em potência máxima, gerava superaquecimento. Santos Dumont chegou então a uma solução para melhorar a refrigeração e evitar o problema: deixou de utilizar cilindros em linha e passou a usar cilindros opostos.”, explica Sodré. Foi uma grande contribuição para a indústria de motores, que é utilizada ainda hoje.

Atingir esse feito não foi suficiente para o brasileiro: ele continuou produzindo, criando e testando suas máquinas voadoras. A partir do projeto SD nº 19, mudou de abordagem e chegou a um novo marco histórico: a produção de suas Demoiselles, as primeiras cujo projeto foi, posteriormente, produzido em série pela indústria. “A nº19 foi sua primeira Demoiselle, outro grande sucesso mundial”, relata o escritor.

A capacidade de Santos Dumont de olhar para os recursos existentes e transformá-los em prol de outros objetivos fica clara em toda a sua história. No total, foram 22 invenções. Todo o conhecimento sobre aeronáutica e mecânica adquirido com os projetos anteriores foi fundamental para chegar ao 14-Bis. “É importante pensar nessa trajetória, entender que ele estudou balões, trabalhou em sua dirigibilidade, e tudo isso foi parte do caminho que levou ao 14-Bis”, comenta. Da mesma forma, foram os testes seguintes que possibilitaram a Demoiselle, produzida em série. É a tecnologia em evolução, impulsionando setores variados

A EXPOMAFE 2019, que acontece em São Paulo entre os dias 7 e 11 de maio, traz entre suas atrações o Espaço Tecnologia em Evolução, que ilustra o presente, passado e futuro da indústria. No Estande Temático, representando esse passado tão rico, estarão expostas duas réplicas em tamanho real do 14-Bis e do Demoiselle, produzidas por Alan Calassa. Será possível ver de perto as reproduções, com destaque para o motor Antoinette V8, de oito cilindros, aplicado no 14-Bis. A entrada é gratuita e o cadastro deve ser realizado no site.

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Espaço Tecnologia em Evolução da EXPOMAFE 2019: conheça as atrações!

espaço tecnologia em evolução

A EXPOMAFE 2019, que acontece em São Paulo entre 7 e 11 de maio, traz diversas atrações para a indústria. O "Espaço Tecnologia em Evolução" reúne três delas, ilustrando presente, passado e futuro da tecnologia para a indústria. Conheça um pouco mais sobre elas!



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O que fazer com máquinas antigas na transição para a indústria 4.0?


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4 dados sobre a indústria de alimentos e bebidas: o que esperar para 2021?

Indústria de Alimentos e Bebidas

Juntos, os setores de alimentos e bebidas representam aproximadamente 20% dos trabalhadores da indústria de transformação do Brasil. Trata-se de um mercado atrativo e com alto potencial de crescimento, principalmente diante do fato de a população nacional ser a quinta maior do mundo. Ou seja: gera necessidades e oportunidades de consumo e inovação

A pandemia causada pela COVID-19 pegou a todos de surpresa, Governo, indústria e sociedade, e seu enfrentamento tem exigido empenho e responsabilidades compartilhadas dentro da indústria de alimentos e bebidas.

De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos, ainda que a indústria de alimentos e bebidas, assim como tantas outras, esteja tendo que lidar com os impactos negativos da pandemia, a produção não pode parar, principalmente por ser uma atividade essencial.

Neste cenário muito desafiador, a indústria brasileira de alimentos e bebidas vem se saindo bem, com crescimento em faturamento e em produção física na comparação em relação ao mesmo período do ano passado. 

Por isso, vale observar os dados relacionados à indústria de alimentos e bebidas e entender quais são as ações adotadas para que o setor tenha um 2021 de crescimento.

Indústria de alimentos e bebidas em plena pandemia

Em meio à continuidade da transição para a indústria 4.0, o setor de alimentos e bebidas continuou seu investimento em transformação digital, mas teve que buscar novas formas de otimizar sua produção em meio a uma das maiores crises da história.

Por isso, vale conferir alguns dados importantes sobre a indústria de alimentos e bebidas no Brasil no ano de 2020.

1. Faturamento e produção física

No primeiro semestre de 2020, a indústria brasileira de alimentos e bebidas registrou crescimento de 0,8% em faturamento, e de 2,7% em produção física na comparação em relação ao mesmo período do ano passado.

Os setores que mais se destacaram em volume de produção foram açúcar (+22,6%), óleos vegetais (+3,9%) e carnes (+1,9%). Já o canal food service (restaurantes, bares, lanchonetes, serviços de alimentação nos hotéis, navios e aviões e lojas de conveniência) registrou queda de 29,5% nas vendas.

Segundo a associação, os resultados se devem à expansão das exportações e ao desempenho do varejo alimentar no mercado interno, já que o aumento do consumo das famílias dentro de casa, em detrimento ao consumo em restaurantes, foi um dos efeitos da pandemia do novo coronavírus.

2. Emprego

De acordo com levantamento da ABIA, o setor foi responsável pela criação de oito mil vagas de empregos entre janeiro e abril de 2020 – as contratações cresceram 0,5% em relação ao mesmo período de 2019.

Segundo a associação, o aumento dos postos de trabalho é reflexo da expansão da produção e da necessidade de contratação para compensar o afastamento temporário de trabalhadores pertencentes a grupos de risco para a COVID-19.

3. Agronegócio

Anualmente, a indústria de alimentos processa 58% de toda a produção agropecuária brasileira. Assim, a participação das aquisições de matérias-primas pela indústria de alimentos e bebidas se mantém nos mesmos patamares, sendo Proteínas Animais 100%, seguido da Cadeia de Trigo e Cadeia do Arroz,95%.

4. Exportações

Segundo a pesquisa conjuntural, as exportações de alimentos industrializados no primeiro semestre de 2020 totalizaram US$ 17,6 bilhões, o que representa um crescimento de 12,8% na comparação com o mesmo período do ano passado. Os produtos mais vendidos foram carnes (+11,9%); óleos e gorduras (+30%); e açúcares (+48%). Ásia, Europa e Países Árabes foram os principais destinos, com destaque para a China.

Com isso, o saldo comercial positivo no semestre foi de US$ 15,3 bilhões, 15,9% a mais do que no mesmo período do ano passado.

A pandemia exigiu muita estratégia e rapidez da indústria de alimentos e bebidas

Os números acima apresentados, mesmo referentes ao primeiro semestre de 2020, mostram que a indústria de alimentos e bebidas vem se saindo relativamente bem da crise. Um bom exemplo é a Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas não Alcoólicas (ABIR).

Segundo Alexandre Jobim, Presidente da Associação, o atual cenário tem exigido empenho e responsabilidades compartilhadas, principalmente em relação aos protocolos de higienização na indústria:

“Para garantir o abastecimento dos supermercados e estabelecimentos em todo o país para que nada faltasse à população, com estratégia e rapidez as indústrias de bebidas não alcoólicas adequaram seus planejamentos, estabeleceram protocolos e focaram na logística de distribuição de seus produtos”.

O presidente da ABIR explica que a preocupação e a adaptação envolveram toda a cadeia produtiva, desde o desafio para garantir os insumos para a produção ao cuidado com cada um dos funcionários das fábricas, sem contar o apoio e reforço na distribuição e equipe de comercialização:

“As 70 associadas da ABIR, pequenas, médias e grandes fabricantes de bebidas não alcoólicas não têm medido esforços no sentido de adaptar os seus processos internos desde o início da pandemia, em atendimento às recomendações dos órgãos competentes”.

Além do mais, mesmo em meio à crise, a indústria nunca deixou de investir na diversificação do seu portfólio, no atendimento às mais diversas demandas do consumidor, bem como continuou gerando empregos - essencial no aquecimento da economia do país.

O que o setor pode esperar para 2021?

Toda crise gera a necessidade de um novo olhar, de otimizações, de aprimoramentos e reflexões. Apesar de as estimativas indicarem um déficit de 30% a 40% do segmento no varejo durante o auge da pandemia, a flexibilidade do isolamento social permitiu uma gradual recuperação do setor, com expectativas indicando um 2021 positivo.

“Acreditamos que a união dos esforços será determinante para nos levar a vencer essa doença e a indústria de alimentos e bebidas não alcoólicas brasileira se orgulha de fazer parte deste movimento em prol da solução desta crise”, indica Alexandre Jobim.

Mas para que as expectativas se confirmem, alguns são os pontos que exigirão maior atenção de gestores da indústria de alimentos e bebidas. Num primeiro momento, é preciso dar continuidade à automação de processos e indústria 4.0, que já vem acontecendo há alguns anos.

Também é importante promover um investimento mais intenso em transparência e segurança, ajudando as empresas a conquistarem a confiança de consumidores.

Por fim, tanto a rastreabilidade de produtos quanto a sustentabilidade são fatores que tendem a ganhar ainda mais importância com o tão esperado fim da pandemia - já que tais fatores trazem mais segurança à produção e são cada vez mais procurados pelo consumidor mais preocupado com o próximo.

“Para 2021, continuamos engajados e atentos à evolução do cenário da pandemia no Brasil, contribuindo sempre para que em breve possamos todos receber boas notícias”, finaliza o presidente da ABIR.

Um passeio pelas revoluções industriais

Você sabe como foram as revoluções industriais? E em qual delas estamos agora, você sabe dizer? Conheça um pouco mais sobre os momentos e evoluções da indústria nesse vídeo!

 


 

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Aprenda sobre a história  e prepare-se para o futuro! Confira no material gratuito abaixo como a internet das coisas pode afetar os processos da indústria:

Sistema de travamento de porta de painel garante segurança à indústria

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Uma indústria para ser realmente produtiva e lucrativa tem de garantir a continuidade de seus processos. Apesar dessa premissa, nenhuma fábrica está 100% livre de passar por momentos de falhas ou acidentes em suas instalações.

Isso requer do gestor industrial a busca por tecnologias e maquinários sofisticados que permitam aumentar a segurança e a previsibilidade de interrupções. Assim, é possível tornar a produção mais confiável, menos custosa e mais ágil.

Nesse sentido, há um ponto que merece um pouco mais de atenção: os painéis de média tensão. Por protegerem os circuitos elétricos, eles são de grande importância na indústria. Além disso, são usados para acionar motores e máquinas.

Siga com a leitura e entenda melhor o papel dos painéis de média tensão, bem como os critérios de segurança que devem ser seguidos na indústria.

Funcionalidade dos painéis de média tensão

Os painéis de média tensão, também conhecidos como cabines elétricas, são os equipamentos responsáveis por armazenar os componentes disjuntores e sistemas eletrônicos de energia.

Dessa forma, os painéis são os responsáveis por direcionar o fluxo de energia e interligar circuitos de alimentação de cargas em um mesmo nível de tensão. Além de possibilitar a energização em trechos menores.

Os painéis ainda abrigam os quadros de distribuição. Geralmente, são desenvolvidos em aço galvanizado ou liga metálica de alto desempenho para que tenham alta durabilidade e resistência contra choques e demais condições externas que podem desgastá-los.

Critérios de segurança

Os painéis de média tensão precisam funcionar com o máximo de segurança, além de atenderem a todas as normas regulatórias. É preciso cumprir com a NR-10, Norma Reguladora do Ministério do Trabalho, que estabelece os requisitos mínimos para a implementação de sistemas preventivos.

Ainda há a Lei n. 8.078 Art. 39 Parágrafo VIII, do Código de Defesa do Consumidor, que descreve como prática abusiva colocar no mercado qualquer produto ou serviço em desacordo com as normas dos órgãos oficiais, neste caso a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

Com isso, caso haja algum acidente, a lei prevê punição para os profissionais da área elétrica que coloquem em risco a segurança patrimonial ou dos colaboradores que circulam pela área.

Por fim, de acordo com a IEC 62271-200 (2007), existem alguns critérios que precisam ser atendidos para que os painéis de média tensão possam ser considerados aprovados. São eles:

  • a não abertura das chapas de fechamento e portas;
  • a não fragmentação da estrutura;
  • a inexistência de buracos nos lados acessíveis até uma altura de 2 metros; 
  • a não queimadura dos indicadores devido a gases quentes;
  • a limitação de deformações permanentes a uma distância menor do que aquela à parede;
  • o não direcionamento dos gases aquecidos à parede;
  • a permanência eficaz das conexões à terra. 
  •  

A importância de um sistema de travamento de portas

Em caso de explosões causadas por um eventual curto-circuito nos painéis de média tensão, é fundamental contar com um eficiente sistema de travamento de portas. Afinal, é esse sistema que evitará que a porta não seja projetada para fora e, assim, a segurança da indústria e dos colaboradores seja garantida.

Sabendo disso, a Industrilas desenvolveu o Sistema Vision Heavy-Duty. Ele é utilizado em painéis de média tensão sujeitos à explosão e atende às mais exigentes normas internacionais. Seus componentes alinham a porta e proporcionam abertura e fechamento suaves e em conjunto com os pinos de travamento, que garantem máxima segurança em caso de explosões.

Os pinos de travamento contam com 10mm de diâmetro e resistem à esforços de 1300 kg. Além disso, movimentados com o auxílio dos varões chatos e cremonas de 90º que transferem o movimento para o contorno da porta.

Consulte mais informações em nosso site ou entrando em contato com nossos representantes que poderão orientar na escolha da melhor aplicação do sistema de travamento.

*Este material é um publieditorial, sob responsabilidade de INDUSTRILAS

Motivos para aderir ao laser de fibra óptica na indústria metalmecânica

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O laser de fibra óptica é uma das tecnologias de corte de materiais com melhor custo-benefício existentes no mercado. Ele é mais econômico, traz alta precisão nos cortes e é acessível a empresas de todos os portes.

Quer conhecer melhor os benefícios e as capacidades do laser de fibra óptica para gerar mais competitividade para a indústria metalmecânica? Siga com a leitura deste artigo!

O processo de corte a laser de fibra óptica

Com o corte a laser de fibra óptica não há a necessidade de gases especiais para que o laser seja gerado. Por isso o custo torna-se extremamente competitivo, uma vez que os equipamentos consomem menos energia e ainda são ecologicamente corretos.

O processo possibilita cortar materiais metálicos de diferentes espessuras de forma rápida e flexível. Dessa forma, sua aplicação se dá em diversos tipos de projetos.

Maior precisão também é garantida com o laser de fibra óptica nas dimensões de produção. Além disso, o tempo de corte é menor e colabora para otimizar o aproveitamento da matéria-prima.

Por fim, vale dizer que os softwares usados para tanto permitem corte nas mais variadas formas. O que elimina a necessidade de produzir ferramentas específicas para a produção.

Entenda o processo

O laser tem a habilidade de cortar o material por contar com feixe monocromático e coerente. Ou seja, por ser único em comprimento de onda e em fase.

Ambas as características tornam o diâmetro de foco do feixe muito pequeno (aproximadamente 0,1-0,4 mm). E, como o laser é direcionado a uma área igualmente pequena, a densidade de energia ultrapassa 10W/cm2. Com essa magnitude, então, é possível fundir, vaporizar e, até mesmo, decompor vários materiais de forma rápida.

Com o laser de fibra ótica, ao invés de o feixe ser produzido por uma mistura de gazes, ele é transmitido pela fibra. Assim, a estrutura mecânica é muito mais simples e pode ser facilmente integrada a robôs ou mesas multidimensionais.

Vantagens do laser de fibra óptica

Estima-se que uma máquina de laser de fibra óptica tenha um consumo de energia 60% inferior em relação a um laser CO2. Isso porque o laser CO2 tem necessidade de refrigeração, tornando a sua eficiência mais baixa.

Os equipamentos de laser de fibra óptica também costumam contar com um design bastante compacto, porém robusto. Com isso, a instalação é fácil e há maior mobilidade do equipamento.

A qualidade do corte também é muito superior, uma vez que o uso de fibras permite mais flexibilidade ao equipamento, garantindo um bom posicionamento do feixe.

Por fim, o laser de fibra óptica émelhor absorvidopor mais materiais do que o tradicional laser CO2, justamente por seu comprimento de onda ser cerca de 10 vezes menor. Assim, o laser de fibra óptica consegue cortar materiais refletores também, como latão, alumínio e cobre.

O que considerar na hora de investir

O corte a laser de fibra óptica traz diversas vantagens, tanto em relação ao custo quanto em qualidade do serviço. Ao realizar um investimento em equipamentos do tipo, é importante entender as capacidades do corte e a tecnologia usada na geração do feixe de laser.

Indústrias de metalurgia, maquinários, ferramentaria, conformação, entre outras demandas de corte de metais podem contar com as soluções da Patagonia Machines, que combinam menor consumo de consumo de energia, maior produtividade e precisão em materiais diversos e com espessuras variadas.

Além disso, a empresa oferece aos seus clientes um serviço de assistência técnica preventiva e corretiva, através de técnicos em centros industriais.

Como vantagem em termos de redução de custos, por tratar-se de empresa dentro do Mercosul, não há a incidência de imposto de importação de equipamentos laser, hoje taxado em 14%.

Quer saber mais? Clique aqui em veja o catálogo de soluções a laser da Patagonia Machines.

*Este material é um publieditorial, sob responsabilidade de PATAGÔNIA

Metrologia 3D: como funciona e quais as vantagens?

Metrologia 3D na indústria do plástico

Em muitos setores produtivos, é indispensável obter imagens precisas de peças para garantir a medição dimensional e a inspeção de precisão. Dessa forma, a metrologia 3D permite imagens tridimensionais com alta resolução e grande profundidade de campo.

"Existe uma série de instrumentos projetados para medir componentes produzidos em massa. No entanto, há uma escassez de instrumentos capazes de medir objetos com grande precisão", destaca o engenheiro Carlos Pereira.

Em um mercado cada vez mais competitivo, com clientes mais exigentes, é fundamental que a indústria invista em ferramentas. Isso possibilita minimizar os erros de fabricação, além de otimizar o processo de torneamento de peças complexas.

O que é metrologia 3D?

A metrologia 3D é realizada com sensores tridimensionais para a obtenção de resultados altamente precisos. Com isso, uma máquina de medição de coordenadas consegue determinar dimensão, forma e posição de um objeto. A medição considera no cálculo vários pontos de sua própria superfície.

"Com a medição 3D, é possível definir com precisão a posição de um objeto em espaço tridimensional. Além disso, também se calculam os parâmetros significativos das figuras geométricas. Isso garante o desenvolvimento de peças em conformidade com as normas de qualidade exigidas por clientes e pelo mercado", resume Pereira.

Dessa forma, a moderna metrologia industrial fornece aos engenheiros, projetistas de processos e profissionais de controle de qualidade um conjunto de ferramentas significativamente aprimorado para a medição de objetos.

Como funciona?

Basicamente, o método determina uma representação tridimensional da superfície de um objeto em um espaço de coordenadas. Para isso, a plataforma é equipada com um conjunto de diferentes sensores, usados para fazer medições em todas as direções.

Assim, a posição de um ponto no espaço é definida, em coordenadas cartesianas, pelos valores relativos dos três eixos (x, y e z) em relação a um sistema de referência. Usando uma série de pontos, é possível construir detalhadamente os elementos geométricos.

Dessa forma, o sistema gera um sinal, que é transferido para um computador e analisado por um software. Essa análise gera um conjunto de dados, atributos e informações sobre o objeto. Tais programas de medição foram desenvolvidos para simplificar o processo e reduzir o tempo de medição, otimizando a inspeção.

Metrologia 3D: quais os benefícios?

Para garantir qualidade e eficiência, além de prevenir potenciais acidentes, é fundamental realizar testes de alta precisão métrica dos produtos manufaturados. Com a metrologia 3D de protótipos, a indústria pode melhor adequá-los para sua efetiva aplicação.

Com isso, o aumento de precisão gera economia de tempo, melhora a produtividade e conquista resultados mais assertivos. É o investimento em maquinários equipados com sensores de precisão, em conjunto com sistemas de processamento de dados, que possibilita isso.

Dessa forma, ao utilizar a metrologia 3D, é possível lançar produtos e oferecer serviços de qualidade aprimorada. Isso ajuda a alcançar preços competitivos e entregas pontuais, atendendo as necessidades do mercado.

Você já conhecia a tecnologia da metrologia 3D? Ficou com alguma dúvida sobre o seu funcionamento? Deixe sua mensagem nos comentários!

 

Vantagens do estudo virtual do processo de estampagem

processo de estampagem

A Transformação Digital vai muito além da área de Tecnologia de Informação. É um desafio de negócio, que utilizará a tecnologia como uma ferramenta para implementação do modelo. Essa mudança exige que abordagens tradicionais sejam deixadas de lado para que o ambiente empresarial se torne mais tecnológico e eficaz.

Um bom exemplo vem das áreas de engenharia de ferramentais para produtos estampados e das ferramentarias de corte, dobra e repuxo, que fornecem produtos para as indústrias automobilísticas, autopeças e de linha branca.

Um software específico para a área de conformação de chapas metálicas auxilia na criação virtual de todo o processo de estampagem para se confeccionar um ferramental físico para a obtenção do produto efetivo.

Já imaginou dar mais velocidade às simulações e tonar mais fácil à troca de arquivos com seus clientes? Ter mais suporte nas dificuldades técnicas e na eliminação de divergências entre o resultado simulado e o verificado na ferramenta construída? E ainda aumentar mais a acuracidade do projeto? Pois a mudança de um sistema tradicional de estampagem para um totalmente virtual traz essas vantagens.

Outros ganhos do estudo virtual do processo de estampagem estão na redução de:

- Tempo na elaboração do projeto da ferramenta, pois reduz as dúvidas durante a elaboração do mesmo diminuindo drasticamente o retrabalho após o tryout.

- Tempo de ajuste, pois o ferramental já chega ao primeiro tryout produzindo peças em um nível dimensional elevado.

- Custo com componentes, pois a definição das cargas durante a simulação é bastante precisa.

- Quantidade de matéria-prima e horas de fabricação, pois minimiza a necessidade de deixar pontos para ajustes posteriores.

- Imprevisibilidade do processo, permitindo uma curva de aprendizado rápida.

- Além de se poder levar em consideração, já em fases de engenharia, diversas variáveis de processo e de ruído que influenciam no seu dia a dia durante a produção tais como: espessuras de materiais, propriedades dos mesmos, forças envolvidas etc.

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