Com a chegada da Indústria 4.0, muitos termos e práticas começaram a ser amplamente discutidos. A Cybersecurity, ou segurança dos dados industriais, está entre eles.

Estamos caminhando para uma realidade em que a integração de sistemas digitais e mecânicos será cada vez mais comum. Com isso, vai ser possível coletar milhares de informações, não apenas na cadeia produtiva, como também dos nossos hábitos pessoais e de consumo.

Nesse cenário, os dados serão altamente valiosos, uma vez que eles que vão conter as estratégias e diferenciais dos negócios. E é exatamente por isso que a proteção de dados industriais é um tema de crescente preocupação na Indústria 4.0. Entenda melhor os motivos a seguir!

 

O que é Cybersecurity

 

“Cybersecurity (Segurança Cibernética) é uma palavra da moda e, ultimamente, sempre a vemos associada a qualquer tema relacionado a Segurança a Informação. Entretanto, Cybersecurity é uma parte da disciplina de Segurança da Informação que também envolve processos, pessoas e tecnologia com o intuito de garantir integridade, confidencialidade e disponibilidade de recursos de tecnologia da informação. Já a Segurança da Informação é muita mais ampla e tem como escopo a informação em si, independentemente da presença da tecnologia ou não, incluindo conformidade com leis e regulamentações, além da gestão de risco”, explica Umberto Rosti, CEO e fundador da Safeway.

 

A importância da proteção de dados na indústria 4.0

 

A Cybersecurity é um investimento primordial para as empresas, uma vez que permite dar respostas rápidas e eficazes a possíveis ameaças. E, quando falamos da Indústria 4.0, estamos lidando com sistemas totalmente conectados e que precisam desse tipo de resposta para funcionar.

De forma geral, a proteção de dados industriais visa desenvolver estratégias, ações e tecnologias que permitam armazenar e lidar com as informações de maneira correta e segura. Assim, alertas sobre invasões e vazamentos são emitidos de forma rápida para que seja possível rastrear a origem do problema e solucioná-lo.

“Hoje em dia, este tema é muito relevante devido à dependência de tecnologia para negócios e para as operações das empresas, desde o segmento financeiro até a indústria 4.0 e a Internet of Things (em grande expansão atualmente)”, complementa Rosti.

 

Panorama da Cybersecurity no Brasil

 

“Atualmente, no Brasil, há regulamentação para o tema, como a resolução 4.658 do Banco Central para Instituições Financeiras e a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), a qual garante a privacidade de dados pessoais no Brasil com sanções de até 2% do faturamento das empresas”, explica.

Muitas empresas já contam com 2 áreas que atuam diretamente na proteção dos dados industriais: uma próxima à operação de TI (Tecnologia da Informação) ou TA (Tecnologia de Automação), com o objetivo de operacionalizar a Cibersegurança. Outra de Segurança da Informação Corporativa, com o objetivo de atuar na criação de políticas e controles em conformidade com as leis e com as necessidades de negócios.

“Apesar do termo CyberSecurity estar em voga, este é em um jargão que iremos ouvir cada vez mais, e cada vez mais as empresas dependerão dele para sua resiliência”, complementa Rosti.

Dessa forma, o grande desafio para os próximos anos está em criar sistemas protegidos e confiáveis ao mesmo tempo em que a Indústria 4.0 traz um ambiente cada vez mais autônomo e integrado. Por isso, investir em inteligência para compreender e prever os dados do vazamento de informações é fundamental.

Além disso, é essencial contar com uma equipe especializada no assunto e realizar simulações recorrentes para que seja possível aprimorar as respostas constantemente.

E na sua indústria, como o pilar de Cybersecurity é tratado? Escreva nos comentários e até a próxima!

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