Chamada de “Quarta Revolução Industrial” ou “Indústria 4.0”, a Manufatura Avançada caminha rápido para se tornar uma realidade nas indústrias. O conceito foi utilizado pela primeira vez em 2011 durante a feria de Hannover, Alemanha, como parte da estratégia do governo do país europeu de desenvolver tecnologia de ponta. Dentre as empresas participantes do projeto, estava a montadora Volkswagen.

Por mais que boa parte da indústria nacional ainda esteja na fase “2.0”, o segmento automotivo tem se destacado e se preparado para a próxima fase da manufatura. No Brasil, segundo o diretor de engenharia de manufatura da Volkswagen, Celso Placeres, a montadora não possui uma “indústria 4.0” plenamente implantada, mas já dispõe de partes do processo ou ferramentas que a aproximam desse futuro.

A empresa possui robôs autônomos atuando especialmente na área de Armação. Eles trocam informações entre si sobre o desempenho da operação, o que torna desnecessário aguardar pela decisão de um operador. Em algumas das linhas de montagem da Volkswagen, há sensores e chips RFID (Radio Frequency Identification), responsáveis por armazenar os dados considerados importantes de cada um dos produtos.

Esses sensores permitem uma rastreabilidade maior de cada componente no processo produtivo. As informações podem ser lidas por meio de ondas de rádio, o que deixa os processos mais ágeis. Dentre as informações disponíveis estão dados de montagem de componentes ligados à segurança do veículo.

 ASSISTA AO 1º EPISÓDIO DA WEBSÉRIE SOBRE MANUFATURA AVANÇADA