Em indústrias, as operações se dão por intermédio do uso de muitas máquinas e equipamentos que, para atender à demanda, costumam ficar em constante funcionamento, com poucas paradas. Porém, toda máquina necessita, por obrigação, de um sistema de lubrificação industrial.

Esta ação representa menos de 5% de insumos dentro das indústrias. No entanto, a falta de atenção ou má escolha do lubrificante pode causar sérios prejuízos, que vão desde o desgaste prematuro dos componentes até a quebra da máquina.

Por essas razões, priorizar a boa lubrificação industrial é essencial para manter o bom funcionamento das máquinas industriais, e exige muito planejamento e conhecimento técnico.

Por que a lubrificação industrial é tão importante?

No setor, toda máquina industrial necessita, por obrigação, da adoção de um sistema de lubrificação industrial. “Onde há movimento há a necessidade de utilização de lubrificantes específicos para diminuir o atrito e aumentar a vida útil do maquinário”, indica Luiz Maldonado, fundador e CEO da Lubvap e especialista em lubrificação industrial.

Mas o papel da lubrificação industrial vai além de apenas amenizar o atrito entre peças móveis, ele também age na regulagem da temperatura, rotação, suporte de cargas, elevadas, pressão. É também responsável pelo impedimento de corrosão e oxidação dos componentes internos do maquinário.

Segundo Maldonado, a falta de atenção ou má escolha de lubrificantes pode impactar o funcionamento das máquinas de forma negativa, causando prejuízos, como o desgaste prematuro em itens de movimentação, caso das engrenagens.

Sem o papel fundamental dessa engrenagem, a produção é impactada, bem como toda a cadeia que se beneficia da indústria”, salienta.

Além disso, os lubrificantes de alta performance contribuem com o aumento de produção na Indústria e, consequentemente, do PIB brasileiro.

Consequências da falta (e do excesso) do uso de lubrificantes industriais

Em processos industriais, tanto a falta quanto o excesso do uso de lubrificantes industriais podem ocasionar sérios problemas relacionados ao funcionamento de máquinas. Neste cenário, Luiz Maldonado indica que ambas as situações podem resultar em danos nos ativos da indústria. “As duas situações podem, eventualmente, resultar em danos nos ativos”, diz.

A ausência de lubrificação ou a quantidade inadequada de lubrificantes não ajuda o equipamento cumprir seu propósito e pode danificá-lo, causando falhas na operação.

Exatamente por isso é essencial que o responsável pela manutenção recorra ao manual da empresa de lubrificantes – com o objetivo de verificar a lubrificação correta – e a um especialista para entender qual a real necessidade da sua operação.

A falta de lubrificação também pode representar outros problemas, como ressalta Maldonado. “Ela pode gerar o desgaste acelerado das peças, quebra de equipamentos, elevação do custo de manutenção e prejuízo devido a disponibilidade dos ativos para produção”.

Já o excesso de lubrificação industrial também pode acarretar alguns problemas, caso da falha do rolamento e superaquecimento. Pode, também, sobrecarregar vedações importantes, além de vazamentos nos equipamentos.

Como escolher o melhor lubrificante para cada necessidade

Como vimos, tanto a falta quanto o excesso de lubrificantes são danosos para o processo industrial, podendo comprometer o funcionamento dos ativos. Por isso, há a exigência de adotar uma correta lubrificação industrial.

Mas você deve se perguntar: diante de toda a necessidade, qual é o melhor lubrificante industrial? Para responder, Luiz Maldonado faz uma ressalva importante.

É preciso entender que não existe um lubrificante universal, pois cada equipamento necessita de um produto específico para o seu funcionamento. E para realizar um serviço de qualidade, o estudo de caso é de suma importância para um plano de lubrificação adequado”, enfatiza o especialista.

O Plano de Lubrificação é um documento que reúne todas as ações necessárias para manter a saúde dos ativos em relação à lubrificação industrial. Esse documento aponta quais equipamentos devem ser lubrificados, qual a periodicidade de lubrificação, qual lubrificante e quantidade devem ser aplicados, além de outras informações pertinentes.

O especialista explica, também, que a escolha de lubrificantes inadequados para os equipamentos ocorre, geralmente, por falta de conhecimento do time de manutenção ou pela busca de preços baixos, que é uma característica de lubrificantes convencionais. “Essa economia acaba saindo caro futuramente”, diz.

Dessa forma, segundo o CEO da Lubvap, o melhor sistema de controle dos conjuntos lubrificados será sempre a manutenção preventiva. “O apoio técnico de especialistas e fornecedores de lubrificantes especiais, garante o desempenho e o aumento de vida útil de qualquer máquina”, finaliza.