Indicados especificamente para peças de movimentação, polímeros de alta performance podem substituir o metal e otimizar a produção. Autolubrificados e resistentes, as peças reduzem a necessidade de manutenção, os custos de troca e o tempo de máquinas paradas.

Segundo Lisiane Diehl, orçamentista técnica da Igus, o sistema apresenta vantagens para peças de modificação de todo tipo de maquinário industrial. “O desgaste das peças é muito menor e não há necessidade de trocar o eixo, porque não há corrosão”, comenta. Dessa forma, as peças produzidas com o material podem lidar com sujeiras sem travar e atuar em ambientes úmidos sem corroer.

Economia de custos, tempo e riscos

Sem necessidade de manutenção ou de paradas para lubrificação, o material otimiza a produtividade da indústria. “Os polímeros contam com microesferas internas que liberam lubrificação conforme o movimento começa. Isso mantém o coeficiente de atrito constante, evitando o desgaste da bucha”, explica Diehl.

A substituição do metal pelos polímeros de alta performance pode ser uma opção também em indústrias com nível de exigência alto, como a alimentícia e a farmacêutica. “Nosso material não contamina a linha de produção. Muitas de nossas buchas poliméricas são certificadas como seguras para indústrias de alto risco, como materiais cirúrgicos e de alimentos”, enumera.

As peças também podem ser utilizadas na montagem de impressoras 3D, garantindo que o sistema não trave durante a impressão. Assim, não há necessidade de interromper ou reiniciar o processo.