Da pequena empresa ao grande parque industrial, o que mais faz falta no mercado brasileiro de inovação é a compreensão de que a transformação da indústria em 4.0 é um processo, um desafio de longa duração e que requer planejamento. E que cada uma destas fases é essencial para evitar retrocessos, como engessamento - fruto de uma automação apenas física da produção da manufatura e que acabará sempre obsoleta diante das mudanças de mercado e das crises.
Para dar continuidade permanente, podemos dividir essa jornada em quatro fases distintas:
- Monitorar e digitalizar os processos para compreender o que está acontecendo na empresa. Conhecer, extrair um raio-x e produzir uma sequência de indicadores que reflitam o status atual do processo (digital shadow);
- Tratar com inteligência os dados apurados na primeira fase e produzir um diagnóstico. Gerar indicadores, comparar o atual status com indicadores de mercados globais e definir metas;
- Usar ferramentas que consigam prever o que vai ocorrer a partir da análise dos dados. Comparar e estratificar o que fazer para melhorar o processo fabril;
- Prescrever soluções para problemas e desafios. Ter autonomia para reagir e propor cenários que evitem erros e desperdícios; Usar os dados das etapas anteriores para aplicação da indústria 4.0. E, com essas ferramentas, vislumbrar e predizer o que vai acontecer, utilizando dados históricos como datamine e inteligência artificial.
É importante também entender que cada uma destas fases precisa de tempo, investimento e planos de ação. As etapas dos quadros abaixo são propostas de ações baseadas nas quatro ações específicas das fases descritas acima: