A métrica da pegada de carbono é fundamental para que a indústria possa compreender os efeitos que cada processo pode causar no meio ambiente. Vale a pena falar sobre este assunto, uma vez que muitos ainda não sabem ao certo o que significa, quais são os impactos ambientais e como o mercado industrial deve se comportar para reduzir as emissões.
O foco está num futuro cada vez mais sustentável, e o Portal A Voz da Indústria quer contribuir para isso. Continue a leitura.
O que é a pegada de carbono?
A pegada de carbono é a quantidade total de gases do efeito estufa (GEE) emitidos diretamente ou indiretamente por diversos tipos de atividades, entre as quais, as industriais.
De acordo com os especialistas da BRK Ambiental, “ela é uma das principais unidades de medidas responsáveis por controlar a emissão de GEE e combater os impactos ocasionados pelas alterações climáticas, que representam uma das grandes ameaças ao planeta e à sociedade”.
Entre os principais gases poluidores, destaque para o dióxido de carbono (CO2), que contribui sobremaneira com o aquecimento global e as mudanças climáticas já sentidas nos dias atuais.
Por isso, medir a pegada de carbono é tão importante, concorda? Os resultados captados nos ajudam a compreender como as atividades industriais podem estar afetando a saúde do planeta.
A partir de então, é possível adotar medidas capazes de mitigar os respectivos impactos. Fora que, para as indústrias, os impactos podem resultar em custos mais altos devido à necessidade de adaptação a novas regulamentações ambientais e à pressão para implementar soluções mais verdes.
Como a pegada de carbono pode ser reduzida? Entenda!
Conforme supracitado, é preciso reduzir as emissões de CO2 e demais gases de efeito estufa provenientes dos processos industriais.
Segundo a BRK, “quando falamos em preservação ambiental, os GEE são os grandes vilões que intensificam o aumento da temperatura do planeta”. Para que isso seja feito, diversas ações podem ser desenvolvidas, tais como:
1. Adoção de tecnologias mais limpas;
2. Uso de energias renováveis;
3. Investimentos em eficiência energética;
4. Compensação do carbono
Quatro estratégias fundamentais para limitar o aquecimento global e as consequências catastróficas das mudanças climáticas. A redução da pegada de carbono é essencial quando o assunto é sustentabilidade.
Enquanto as indústrias adotam práticas ecologicamente corretas, acabam contribuindo com a redução da poluição, a preservação dos recursos naturais e a conservação dos ecossistemas.
Podemos dizer que a redução da pegada de carbono é um dos maiores desafios do setor industrial no século 21. É também um dos principais objetivos. “Sem dúvida, a mudança de hábitos simples da sociedade pode ser um passo inicial para reduzir a pegada de carbono”, pontua a BRK.
Benefícios de reduzir a pegada de carbono: sustentabilidade e economia
Além de contribuir com o meio ambiente e a vida no planeta, as medidas em prol da redução da pegada de carbono beneficiam as empresas em questões econômicas também. Por exemplo, o investimento em eficiência energética e fontes renováveis tende a reduzir custos operacionais.
Além do mais, quando uma empresa mostra interesse em reduzir a pegada de carbono acaba atraindo a atenção de potenciais investidores e do público em geral, que está cada vez mais consciente. As pessoas estão valorizando marcas com práticas pautadas na política ESG.
Qual é a relação entre os assuntos pegada de carbono e ESG?
Conforme a BRK, a medição da pegada de carbono desempenha um papel fundamental na estratégia ESG das organizações, pois oferece uma avaliação quantitativa do impacto ambiental associado às atividades humanas e operações empresariais.
“Ao quantificar as emissões de gases de efeito estufa liberadas na atmosfera devido às operações e cadeia de valor de uma organização, a medição da pegada de carbono permite uma compreensão mais clara e objetiva do seu impacto climático”, completa.
Como acabamos de falar, o público tem avaliado empresas com base em seus critérios de ESG. E isso inclui a pegada de carbono. Ou seja, quando uma organização mostra comprometimento com a redução das emissões de carbono, constrói uma imagem mais positiva, tendo o aval de investidores e clientes.
Portanto, quem incorporar estratégias para reduzir a pegada de carbono estará desempenhando ações de governança mais responsáveis.
“Isso é crucial para a tomada de decisões estratégicas alinhadas com práticas sustentáveis e para a definição de metas de redução de emissões, contribuindo para a mitigação das mudanças climáticas”, acrescentam os representantes da BRK.
É possível calcular a pegada de carbono?
Sim, é possível. Aliás, é preciso medir as emissões de CO2 e outros gases de efeito estufa gerados pelos processos de manufatura.
Para isso, pode-se utilizar diversas ferramentas e calculadoras. Por sua vez, o cálculo considera aspectos como o consumo de energia, o transporte dos materiais, o uso de combustíveis fósseis e os resíduos gerados pelo chão de fábrica.
Quanto mais precisa essa conta for, mais fácil será identificar as áreas específicas onde a redução de carbono merece mais atenção.
“Para calcular a pegada de carbono de um produto, por exemplo, é preciso avaliar todo o seu ciclo de vida, incluindo as etapas de produção, de comercialização e de consumo, até o descarte dos resíduos gerados”, explicam os especialistas da BRK.
Podemos concluir que a redução da pegada de carbono é uma responsabilidade crescente e a indústria deve participar ativamente. “A possibilidade de estimar a emissão dos gases é uma forma importante de fiscalizar publicamente e pressionar políticas mais assertivas para auxiliar setores ou, até mesmo, aplicar sanções àqueles que descumprem determinações ambientais”, finaliza a BRK.
Quanto mais práticas responsáveis as empresas adotarem, mais saudável ficará o meio ambiente e mais visibilidade as marcas ganharão no mercado. Benefícios sustentáveis e econômicos.
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