A automação industrial é uma tendência cada vez mais forte para indústrias de diversos segmentos e portes. Automatizar os processos pode torna-los mais rápidos, eficientes e econômicos. Seu uso envolve uma série de ferramentas. Vários sistemas de controle incorporam diferentes dispositivos e sistemas que afetam todos os aspectos do processo de fabricação. Confira, a seguir, 6 exemplos de automação industrial.
Controlador Lógico Programável (CLP)
Um CLP é um sistema de controle de computador industrial que é programado para executar operações automáticas em processos industriais. O Controlador Lógico Programável monitora e recebe continuamente dados de sensores, processa as informações e aciona os dispositivos de saída conectados, para concluir tarefas.
Sistemas de Supervisão e Aquisição de Dados (SCADA)
Os sistemas SCADA controlam e monitoram processos industriais. Eles processam dados em tempo real por meio da interação direta com dispositivos, tais como sensores e CLPs, e registra eventos em um arquivo de log. O SCADA é fundamental para a tomada assertiva de decisões.
Interface Homem-Máquina (IHM)
Uma IHM é um software que permite interação e comunicação entre um operador humano e uma máquina. Basicamente, ele converte dados brutos em informações úteis, permitindo um melhor controle do processo de produção e de suas diversas aplicações.
Rede Neural Artificial (RNA)
Uma RNA é um sistema que simula o cérebro humano, ou seja, uma rede de nós de neurônios interconectados. As RNAs simulam o modo como um cérebro humano analisa e processa informações.
Sistema de Controle Distribuído (DCS)
Um DCS é uma rede de monitoramento central que interconecta dispositivos para controlar diferentes elementos dentro de um sistema automatizado.
Robótica
Os robôs executam tarefas com eficiência em situações complicadas, repetitivas ou perigosas, melhoram o fluxo e a qualidade da produção. Também ajudam a aumentar a segurança no chão de fábrica e a evitar acidentes de trabalho em função de tarefas perigosas.
“A robotização é utilizada, de modo geral, quando se deseja obter alto grau de automação com alto grau de flexibilidade para grande diversificação de produtos enquanto a automação pode ser rígida, ou seja, menos flexível para atender a uma grande diversificação de produtos”, salienta Ronaldo Alves, consultor do Sebrae-SP.