Você conhece o Brazilian Indtechs in Germany (BiG)? Trata-se de um programa que visa capacitar as indtechs brasileiras, para ganharem competitividade na indústria alemã.
O portal A Voz da Indústria foi atrás das informações mais importantes sobre essa iniciativa e compartilha agora! Aproveite o conteúdo a seguir.
O BiG é resultado de uma parceria firmada entre as instituições Findeslab, Bcome.global, Fapes, Novus, o Programa de Diplomacia da Inovação do Itamaraty, Buuk e Ind 4.0. Ele começou em 2023 e já está na segunda fase da terceira edição, desde o dia 17 de fevereiro deste ano.
A importância da internacionalização: quais os objetivos do BiG?
Segundo os organizadores, o BiG busca proporcionar às empresas participantes uma reflexão sobre os desafios que compreendem a internacionalização dos negócios. Por isso, as indtechs brasileiras participantes são inseridas num programa de autoconhecimento para a superação de estereótipos, durante seis horas.
O foco é prepará-las para conquistar a confiança do mercado global, principalmente, o alemão.
De acordo com os representantes da Buuk, no respectivo processo, as empresas passam a compreender seus próprios valores e conseguem identificar suas motivações para a expansão internacional.
“Tudo isso, ao mostrar que a inovação made in Brazil pode ter espaço de destaque no cenário global da tecnologia industrial.”
A propósito, o BiG nasceu justamente porque a própria Alemanha, como berço mundial da inovação industrial, exige que as empresas daqui do país desenvolvam estratégias robustas de internacionalização para se destacar. Não à toa, o programa obteve o sucesso esperado nas edições anteriores (2023 e 2024), garantindo ótimos resultados para as participantes.
Ainda conforme a organização, neste ano, algumas empresas retornaram para a edição vigente, ao passo em que outras se juntaram ao time. Com isso, a presença brasileira das soluções inovadoras no cenário internacional tem sido ampliada.
Como as empresas estão sendo preparadas?
Nesta edição, após a capacitação inicial, 14 indtechs brasileiras foram selecionadas para a segunda etapa, da qual falamos no início do conteúdo. A respectiva fase inclui uma missão internacional para a Hannover Messe – feira de tecnologia industrial (a maior do mundo).
Em 10 dias, as brasileiras terão a oportunidade de mergulhar no ecossistema industrial europeu e estabelecer conexão com grandes influenciadores do setor. Novas oportunidades de negócios serão exploradas. “O checklist preparatório exige condições físicas, emocionais e técnicas para uma bateria de visitas aos grandes influenciadores da indústria mundial”, expõe a Buuk.
Segundo a empresa, as indtechs selecionadas para essa missão representam uma ampla gama de inovações tecnológicas. Isso inclui desde plataformas digitais de automação até soluções de Inteligência Artificial (IA) e tecnologias sustentáveis.
Qual é a importância do BiG para as indtechs brasileiras?
A participação das indtechs brasileiras no programa impulsiona, além da troca de conhecimento, o fortalecimento da indústria brasileira no mercado europeu. E a Alemanha está em primeiro lugar na lista de prioridades, uma vez que este país é o maior polo de inovação industrial do mundo.
Além disso, o BiG pode ampliar as oportunidades de negócios e gerar empregos, já que tende a fortalecer a conexão com o Brasil.
O programa destaca que quando as indtechs investem na internacionalização das suas soluções, conseguem contribuir com a digitalização e a sustentabilidade global. Essa importante missão abre portas para novas oportunidades, mas principalmente posiciona o Brasil entre os países protagonistas no tema inovação industrial.
O objetivo é diversificar e gerar impacto ao portfólio brasileiro. “Com um ambiente industrial cada vez mais voltado para eficiência digital e sustentabilidade, a missão abre portas para negociações concretas e parcerias estratégicas”, explicam os especialistas da Buuk.
Aproveite e confira as dicas para investir na internacionalização de empresas.