A Voz da Indústria faz parte da divisão Informa Markets da Informa PLC

Este site é operado por uma empresa ou empresas de propriedade da Informa PLC e todos os direitos autorais residem com eles. A sede da Informa PLC é 5 Howick Place, Londres SW1P 1WG. Registrado na Inglaterra e no País de Gales. Número 8860726.

Sitemap


Articles from 2019 In December


Indústria à espera de um 2020 para retomar a confiança

Artigo - CIESP

O ano de 2019 vai chegando ao fim e a economia deu sinais de melhora. Não exatamente como se esperava ou queríamos, mas começa a dar um alento de que novos ventos poderão soprar por aqui. A projeção de crescimento do PIB saltou de 0,85% para 0,90%, segundo o Boletim Macrofiscal da Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia, e para 2020 a estimativa é que ela tenha uma expansão de 2,32%, ante a previsão anterior de 2,17%. Para os três anos seguintes, a estimativa é 2,50%.

O que queremos e precisamos mesmo, a começar por 2020, é que as medidas tão extenuantemente discutidas pelo governo saiam do papel. As efetivas reformas tributária e previdenciária, além de novos investimentos em infraestrutura, são emergenciais para o crescimento da indústria nacional. Há de se reforçar também que o investimento baixo, com poucas linhas de crédito e juros altos, impacta fortemente as empresas, que, uma vez não investindo em modernização, perdem competitividade diante dos estrangeiros.

Nessa área, o governo poderia gerar uma onda de desenvolvimento, retirando da base de taxação do Imposto de Renda o valor dos investimentos feitos pelas empresas, o que daria início a um surto virtuoso de competitividade, com geração de milhares de empregos. Só para lembrar que as empresas apoiadas por políticas de financiamento às exportações chegam a vender, em média, 14,7% a mais no mercado externo, ampliam seus mercados em até 70% e elevam seu número de funcionários em até 10%, como revelam os dados em um estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) com os 13 países que operam os maiores volumes de financiamento às exportações de bens e serviços no mundo, entre eles Estados Unidos, Alemanha, Japão, China e França.

Trocando em miúdos, a indústria brasileira, que tem amplos recursos naturais nas mãos e é a principal referência econômica do país, necessita de apoio para emplacar seus negócios e fomentar a economia no caminho certo, de forma a consolidar um crescimento sustentável com ganho na produtividade. É o que os empresários querem e cobram das autoridades, mas ainda são pouco atendidos. Cremos que boa vontade não os falta, mas não há essência de unidade em torno dos temas e pautas emergenciais que podem colocar o Brasil no grupo dos países protagonistas da economia mundial.

O ano de 2020 tem início nos próximos dias. A expectativa é grande para o que poderá ocorrer ao longo da temporada. Uma ótima oportunidade para crermos em bons avanços, ainda mais em tempos de acordos econômicos promovidos pelo governo Bolsonaro, como a assinatura do Tratado de Livre Comércio entre Mercosul e União Europeia, o avanço nas agendas de concessões na área de infraestrutura e a melhora do ambiente de negócios. É só o começo, mas é preciso acreditar. Afinal, sou brasileiro e não desisto nunca!


*É diretor financeiro da Lepe Indústria e Comércio e vice-presidente do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp)

Gestão de pessoas: três tendências para aplicar na sua indústria

Gestão de pessoas nai indústria

Em um cenário no qual tecnologias se tornam mais padronizadas entre empresas do mesmo segmento, o potencial de ganho competitivo das empresas passa a estar, em boa medida, em seu capital humano. Por isso, é importante que as organizações atentem-se às tendências em gestão de pessoas e às melhores práticas de RH.

Com isso, é possível elaborar estratégias para elevarem sua produtividade, seus diferenciais de mercado e sua inteligência competitiva. Além disso, essas técnicas também podem ajudar a atrair e manter os melhores talentos motivados e engajados com os objetivos organizacionais. 

3 tendências em gestão de pessoas que sua indústria precisa conhecer

Entre as formas de manter suas políticas de Recursos Humanos atualizadas e atrativas, sobretudo levando em consideração as demandas das novas gerações que, cada vez mais, chegam ao mercado de trabalho, estão conhecer as tendências em gestão de pessoas, fazer benchmarking (estudar a concorrência), contar com o apoio de consultorias especializadas e, mesmo, fazer pesquisas de clima organizacional para saber mais sobre o que motiva ou não sua força de trabalho.

A seguir, conheça algumas das mudanças que devem se fazer cada vez mais presentes nos ambientes laborais.

1. Gestão compartilhada

Entre as tendências em gestão de pessoas, a gestão compartilhada é uma das que se destacam. Ela representa um movimento crescente de horizontalização da hierarquia nas empresas.

Esse tipo de estrutura é caracterizado pela autogestão dos funcionários, por uma comunicação interna intensa, por menos burocracia operacional, por maior autonomia para a tomada de decisões e por um maior engajamento e senso de corresponsabilidade. Nele, todos os colaboradores são vistos como pares, sem chefias impostas.

Entre seus benefícios potenciais, estão a redução da burocracia, o engajamento das equipes, a qualificação e proliferação de ideias e soluções para tornar a empresa mais custo-eficiente, um melhor aproveitamento dos talentos internos, o compartilhamento de recursos entre áreas (o que pode levar a uma melhor gestão de custos), maior competitividade, entre outros.

"Naturalmente, sair de um modelo de gestão mais convencional e verticalizado para uma gestão horizontal é um grande passo que precisa ser bem planejado para ser bem-sucedido. Fazer uma transição gradual, implementar o modelo inicialmente apenas a novos projetos e adotar a colaboração como um dos pilares da cultura organizacional são alguns dos caminhos para isso", pondera Carolina Maciel, consultora em RH e especialista em Gestão de Pessoas.

2. Humanização de processos

"Outra das tendências em gestão de pessoas que diz respeito à mudança de paradigma da estrutura organizacional piramidal para uma mais flexível e que valorize seu capital humano", afirma Carolina.

Trata-se, em linhas gerais, da adaptação dos processos organizacionais e produtivos para as necessidades dos colaboradores, de modo que produtividade e bem-estar andem lado a lado. 

Desse modo, levar em conta questões como ergonomia, conforto térmico, segurança, entre outros quesitos é algo importante para ter processos mais humanos e eficientes e sua equipe mais motivada, além de um clima organizacional mais saudável e propício à retenção de seus talentos. 

Outra dica para adotar essa abordagem é seguir determinadas normas ISO, sobretudo a ISO 9001 e a ISO 45001, que apresentam orientações para que as organizações tenham processos que levem em consideração as necessidades de funcionários e terceirizados que tenham envolvimento em sua operação. 

3. Gestão interna de talentos

A empresa de consultoria Deloitte elaborou recentemente o relatório Deloitte Trends Capital Humano 2019. Nele, constatou que 85% dos colaboradores não sentem-se engajados com as suas atividades laborais. Ainda, que o principal motivo que levou os profissionais consultadores a abandonarem seus trabalhos foi a “incapacidade de aprender e crescer” na organização.

Dados como esses refletem mudanças importantes no mercado de trabalho. Questões como alinhamento de valores pessoais e organizacionais, aprendizagem contínua, mobilidade interna, novos desafios, entre outras, se fazem cada vez mais presentes e demandam novas ações para que as empresas mantenham-se produtivas e consigam atrair e reter talentos.

Portanto, entre as tendências em gestão de pessoas para aplicar na sua indústria, leve em consideração uma atualização em suas políticas de gestão interna de talentos. 

"Programas de recrutamento interno, a oferta constante de treinamentos e atualizações, o estabelecimento de metas e o reconhecimento dos resultados atingidos, programas de ideias e job rotation (rodízio de funções ou entre áreas) são algumas práticas que podem ser adotadas para uma gestão interna de talentos mais atrativa e eficiente", sugere a consultora em RH e especialista em Gestão de Pessoas.

Agora que você já conhece essas tendências em gestão de pessoas, veja também como deve ser o líder que ajudará a viabilizar tudo isso em um cenário de Indústria 4.0. Para isso, confira o material que preparamos com um guia para o novo gestor industrial

Servomotores: serviço de manutenção e diagnóstico de falhas

publieditorial_multmotores_03.jpg

Os servomotores são equipamentos eletromecânicos industriais aplicados em linhas de produção. Eles exigem alta performance e produtividade, justamente por serem responsáveis pela precisão e pelo movimento de máquinas, robôs e equipamentos especiais. Em contrapartida, seus cuidados para manutenção devem ser bastante rigorosos. Quando os servomotores são usados de forma correta, eles podem trabalhar até mais de 10 anos sem manutenção.

A aplicação dos servomotores é vasta, portanto, eles podem trazer benefícios para diversos segmentos, como alimentício, farmacêutico, bebidas, metalúrgicas, plásticos e borrachas.

Quer conhecer mais a fundo sobre o equipamento e suas necessidades de manutenção? Então, não deixe de ler este artigo.

Manutenção em Servomotores

No Brasil, a operação de compra de um novo servomotor para substituir um equipamento danificado pode ser inviável devido ao alto custo envolvido na compra, uma vez que é preciso considerar os impostos e os prazos de importação. Portanto, a demanda de reparos pode chegar em níveis que envolvem a troca de ímãs, ou seja, a reconstrução do motor, e a magnetização. Sendo que esses serviços praticamente não são realizados no exterior.

Outro ponto importante é que em nosso país cerca de 99% dos servomotores são instalados em equipamentos importados. O dado representa a dificuldade para comprar peças de reposição que, muitas vezes, se torna uma atividade inviável.

Como são equipamentos caros, especialmente quando comparados a motores elétricos ou de passo, na maioria dos casos, é mais vantajosa a compra de uma solução de reparo completa, oferecida por empresas especializadas na atividade, sendo que a Multmotores oferece garantia de 180 dias.

Como diagnosticar falhas

Ao contrário do que se acredita, é possível realizar testes específicos em bancada para diagnosticar problemas nos servomotores. Com isso, a tomada de decisões também se torna mais eficaz em relação a realizar uma manutenção interna ou enviar para reparos externos. Permitindo que a empresa não precise realizar investimentos altos fora da previsão orçamentária.

Uma vez realizados e testados em bancadas é possível apontar a melhor solução. Sendo que, nos casos de desmontagem para reparo, é preciso de total atenção para o processo, especialmente no ajuste de sincronismo do elemento feedback. Afinal, caso o procedimento não seja realizado corretamente, podem surgir outros problemas, como vibração, sobrecorrente, excesso de temperatura, disparo, entre outros.

Para entender mais sobre o diagnóstico de falhas, o fluxograma apresenta 4 etapas para os testes em servomotores. Veja:

publieditorial_multmotores_01.jpg

Parceiro para indústrias que não podem parar

publieditorial_multmotores_02.jpgO grupo Multmotores e Zucotec é especializado em soluções preventivas, corretivas e preditivas com assistência técnica em campo para servomotores, motores CC/CA grande porte, motores especiais e demais equipamentos eletrônicos industriais. O grupo investe na qualificação permanente de seus colaboradores, contando com uma equipe técnica altamente qualificada e com larga experiência, apta a atender uma ampla variedade de serviços.

Em conjunto a essas empresas está a Robótica SP, especializada na comercialização de robôs usados, projetos de automação e manutenção em robôs, atendimento técnico e fornecimento de peças para robôs ABB, KUKA, Fanuc e Motoman, serviços de manutenção, treinamentos, programação, peças de reposição novas ou usadas, reformas de placas eletrônicas, cabos e outros serviços.

Todas possuem soluções diversas para garantir a manutenção e melhoria do processo de produção, agregando novas tecnologias com custos reduzidos.

*Este é um Publieditorial sob responsabilidade de MULTMOTORES

Fortalecendo a indústria

Fortalecendo a indústria

Ainda que num ritmo menor que o desejado, os sinais de retomada da atividade econômica no País são claros: crescimento do PIB, inflação abaixo do centro da meta estabelecida pelo Banco Central, taxa básica de juros de volta ao patamar dos países em desenvolvimento. Este último fator merece destaque, já que juros baixos devolvem às famílias sua capacidade de consumo e, às empresas, a de investimento produtivo, o que tende a criar um círculo virtuoso e impulsionar o crescimento do Brasil acima dos 2% previstos para 2020.

Segundo a Fundação Getúlio Vargas, o Índice de Confiança da Indústria (ICI) alcançou 96,3 pontos em novembro, maior nível desde maio de 2018. O indicador em médias móveis trimestrais avançou de 95,3 para 95,5 pontos. Da parte da indústria de bens de capital mecânicos também chegam boas notícias. A ABIMAQ  - Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos acaba de divulgar que, em outubro, as vendas de máquinas e equipamentos tiveram incremento de 1,9% na comparação com o mesmo mês do ano passado, puxadas principalmente pelo mercado interno.

Em resumo, estes indicadores apontam que o cenário econômico melhorou e cada ator precisa fazer sua parte. Do lado do governo, é esperado que o equilíbrio das contas públicas proporcionado pela aprovação da Reforma da Previdência se reverta na retomada dos necessários investimentos em infraestrutura. Do lado da iniciativa privada, é preciso fortalecer a indústria para continuar produzindo mais e melhor.

Exemplos de ações pontuais não faltam, como o recente acordo assinado entre a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) para impulsionar a inovação em empresas de todos os portes. As medidas, voltadas para execução de projetos nas áreas de inovação, digitalização de processos e internacionalização devem beneficiar 3 mil empresas. Por sua vez, a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (EMBRAPII) anunciou no início de novembro ter superado a marca de 800 projetos de inovação que unem a indústria e a pesquisa, e que beneficiaram 566 empresas de todos os portes.

O último Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) apontou que a indústria de transformação foi um dos segmentos que puxaram a geração de empregos formais no País em outubro, com a criação de quase 9 mil novas vagas. Fortalecer a indústria, portanto, é fortalecer a economia, a geração de emprego, renda e consumo.

Entenda as diferenças entre Digital Master, Digital Shadow e Digital Twin

Digital Twin

Nos mercados altamente competitivos de hoje, em que a personalização em massa de produtos e a crescente importância dos componentes de software estão apresentando novos desafios, a transformação digital na manufatura é vista como uma oportunidade para atingir níveis mais altos de produtividade.

As tecnologias digitais, também conhecidas como tecnologias da Indústria 4.0, permitem fácil integração de componentes inteligentes interconectados dentro do chão de fábrica. Mais do que isso, essas tecnologias permitem uma sensação remota, monitoramento e controle em tempo real de dispositivos e elementos de produção cibernética nas infraestruturas de rede e, portanto, fornecem uma integração e sincronização mais direta do mundo físico para o mundo virtual e vice-versa.

O uso de tecnologias de digitalização permitiu o planejamento virtual de produtos e processos. As grandes quantidades de dados resultantes são processadas, analisadas e avaliadas por ferramentas de simulação e otimização, a fim de torná-las disponíveis para o planejamento em tempo real.

Devido às múltiplas soluções e conceitos existentes sobre os termos em todos os setores, há divergências de definição e um entendimento incompleto dos conceitos.

Entendendo os termos

Segundo o Dr. Klaus Schützer, professor titular da Universidade Metodista de Piracicaba e Coordenador do Laboratório de Sistemas Computacionais para Projeto e Manufatura, e também membro da International Academy for Production Engineering (CIRP), que reúne os principais pesquisadores de engenharia do mundo e publicou recentemente uma literatura sobre o tema, “não existe uma contradição entre Digital Master, Digital Shadow e Digital Twin. Eles se complementam e cada um é realizado em uma etapa da criação, produção e vida do produto. Conforme citamos na enciclopédia do CIRP, entendemos que todos eles ocorrem num processo de concepção do produto e num processo produtivo”, explica.

Ao pensar no início da concepção de um produto que ainda não existe (ele só vai existir quando começar a ser produzido), são construídos diversos modelos que representam a definição dele. Todo esse conjunto de informações, essa definição virtual do produto, é chamada de Digital Master (ou Digital Prototype).

Quando o produto é colocado em produção, ele precisa ser feito de acordo com as definições do Digital Master, válido para todas as unidades que vão ser produzidas. Entretanto, durante esse processo, são geradas informações únicas e individuais de cada peça. Esses dados que são gerados são chamados de Digital Shadow, que seria exatamente uma sombra do produto, com as informações de cada elemento do que está sendo produzido. Nesse caso, é algo específico, ou seja, cada produto tem a sua sombra, que é única.

Ao juntar a definição do produto com os dados gerados em sua produção, e colocar essas informações na instância do Digital Master, que é como um carimbo dele, tem-se o Digital Twin. “Ele parte de uma definição do produto, válida para todos eles e, quando é produzido, adquire um caráter único, uma referência virtual de um objeto físico. No ambiente de uma produção físico cibernética, eu consigo implementar a comunicação bidirecional, que permite, por meio do Digital Twin, interferir no objeto físico e, durante esse processo e até mesmo ao longo do seu ciclo de vida, passar todas as informações para o seu gêmeo digital”, detalha Schützer.

Muitas vezes, uma dessas etapas pode não interessar para determinado tipo de indústria. “É justamente por isso que eu falo que não existe uma dessas tecnologias que seja mais importante. A principal é a que a empresa precisa. Se estou pensando na Tesla, por exemplo, o Digital Twin é extremamente valioso, mas, se penso somente no chão de fábrica da produção, o que eu preciso é a Digital Shadow, para usar os dados com Machine Learning e outras tecnologias. Cabe à própria empresa definir o que faz sentido usar”, finaliza.

Conectividade está impulsionando a produtividade na indústria

conectividade na indústria

Na Indústria 4.0, tecnologias inovadoras vieram para transformar e otimizar todas as fases da cadeia produtiva, baseadas em interoperabilidade, virtualização, descentralização, informações em tempo real, computação em nuvem e modularização, digitalizando produtos, processos e equipamentos. E o que todas essas tecnologias têm em comum? A necessidade de conectividade para captar e interpretar informações, comunicarem-se entre si e, assim, agirem em conjunto, fornecendo uma visão holística das operações em toda a cadeia e permitindo reduzir custos de manutenção, bem como aumentar a vida útil dos ativos e a produtividade.

A conectividade no chão de fábrica já é uma realidade na aquisição de dados provenientes de diversos sensores e dispositivos de IoT implantados em toda uma linha de produção, possibilita a exploração de grande volume de dados por aplicações de Inteligência Artificial e Big Data Analytics, automatizando a tomada de decisão em busca de redução de custos operacionais, do aumento da produtividade e de novas oportunidades de receita.

Em nossos projetos de implementação de soluções de conexão inteligente e de gestão de ativos, observamos a eficiência dessa nova linha de montagem inteligente, onde o grande fluxo de dados estratégicos enviados e recebidos por todos os componentes da fábrica são analisados em tempo real, conectando pessoas, softwares, equipamentos, máquinas e robôs.

Megatendência tecnológica

A conectividade foi apontada pelo Fórum Econômico Mundial como uma três das tecnologias chaves para transformação da produção, em um estudo apresentado na reunião realizada em janeiro de 2019. Junto com a conectividade, que cria conexões entre dispositivos, sensores, máquinas e softwares, e aumenta a visibilidade do que ocorre no chão de fábrica, o relatório indica a inteligência artificial - que automatiza o reconhecimento do evento e o tratamento para a tomada de decisão - e a automação flexível, que incorpora mecanismos responsivos, automação e movimentos remotos, como as tecnologias que vão impulsionar a produtividade na indústria.

Segundo o estudo, a aplicação dessas tecnologias chaves é que vão determinar o impacto no âmbito da produção inteligente, a partir da escolha do melhor modelo para a integração entre a inteligência, a automação flexível e a conectividade.

Mas todos os benefícios das tecnologias que promovem a Indústria 4.0, fundamentada em inovação, produtividade e competitividade, só poderão ser alcançados se a infraestrutura de conectividade das “coisas” estiver plenamente disponível, e muitas empresas têm obtido sucesso nessa jornada com a implantação de soluções para conexões inteligentes como as Redes Mesh, tecnologia que já vem fazendo a diferença no setor de energia, dando conectividade a medidores inteligentes para permitir a medição remota do consumo.

Na indústria, as Redes Mesh têm permitido rastrear itens produzidos e monitorar grandes objetos físicos, proporcionando conexão sem fio de alta confiabilidade para coletar dados do chão de fábrica e várias outras áreas para a geração de estratégias de manutenções preditivas, superando desafios na busca de maior eficiência operacional, gerando novos negócios e mais valor aos seus produtos, capacitando as empresas que adotam as Redes MESH a enfrentarem a crescente pressão competitiva que marca o atual ambiente de negócios.

Ricardo Hayashi é responsável por produtos para Conexões Inteligentes da Atech.