Não é de hoje que o mundo está experimentando a ansiedade de ter ao dispor a tecnologia 5G. Sem dúvida, ela trará inúmeros benefícios ao nosso dia a dia e, certamente, para a indústria. Mas, com ela, virão também desafios: como dar vazão ao maior volume de dados que serão gerados e circularão na rede (web), sem que as interconexões estejam preparadas? Caso não haja esta preparação, podemos prever sérios congestionamentos no tráfego de informações.
Um bom exemplo para ilustrar este conceito são as estradas de algumas grandes cidades do Brasil. Algumas foram ampliadas para atender um maior número de usuários em épocas de grande movimento, entretanto, a chegada ou retorno às outras cidades não teve sua conexão pensada de forma adequada, causando um gargalo de veículos, ocasionando congestionamento nas estradas.
Cada vez mais o mundo está conectado, com informações trafegando em alta velocidade. Mas, precisamos pensar que há uma estrutura física fora da rede celular, que também precisa estar apta a trafegar esses dados.
Na Europa, já foi definido um ponto muito importante para fazer frente a essa questão: haverá uma reserva de frequência 5G para aplicações industriais. A ideia é que exista uma faixa de frequência para que as empresas criem suas redes móveis internas, podendo, assim, utilizar todos os seus sensores, transmissores e máquinas totalmente conectados a esta rede, sem precisar de cabos, com alta velocidade e excelente performance. Essa é uma boa estratégia, que deveria ser aplicada no Brasil.
Por aqui, inúmeras empresas já estão em busca de atualizações para o chão de fábrica, mas nem todos os fornecedores oferecem equipamentos capazes de conectar-se às redes. Alguns fabricantes, com visão de futuro, já planejaram e podem disponibilizar equipamentos compatíveis ao 4G e ao 5G. Porém, permanece a questão de entender como essas informações chegarão ao destino. Se teremos interconexões devidamente dimensionadas ou congestionadas continua sendo uma preocupação.
Outra questão que deve impactar o setor industrial no Brasil com relação ao tráfego de informações pela web é a obrigatoriedade de todas as empresas estarem adequadas à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que entra em vigor em agosto próximo. Naturalmente, a legislação não se aplica diretamente ao 5G, mas é mais uma questão envolvendo a internet que as empresas têm que se preocupar.
A boa notícia é que a nossa economia está crescendo. Já é possível perceber uma recuperação da demanda e do investimento, o que é bastante promissor, pois o futuro só fornece bons resultados a partir de grandes transformações, e nos dá a oportunidade de modernizar a indústria local já com acesso a essas novas tecnologias que estão por vir.
Aos que estão expandindo a planta agora, é essencial verificar se as máquinas e equipamentos estarão conectados para a troca de informações em tempo real. É preciso se preocupar com a indústria 4.0, onde todos os processos serão digitalmente conectados. No futuro, todas as empresas serão 4.0. Não há alternativa.
Não é de hoje que o mundo está experimentando a ansiedade de ter ao dispor a tecnologia 5G. Sem dúvida, ela trará inúmeros benefícios ao nosso dia a dia e, certamente, para a indústria. Mas, com ela, virão também desafios: como dar vazão ao maior volume de dados que serão gerados e circularão na rede (web), sem que as interconexões estejam preparadas? Caso não haja esta preparação, podemos prever sérios congestionamentos no tráfego de informações.
Um bom exemplo para ilustrar este conceito são as estradas de algumas grandes cidades do Brasil. Algumas foram ampliadas para atender um maior número de usuários em épocas de grande movimento, entretanto, a chegada ou retorno às outras cidades não teve sua conexão pensada de forma adequada, causando um gargalo de veículos, ocasionando congestionamento nas estradas.
Cada vez mais o mundo está conectado, com informações trafegando em alta velocidade. Mas, precisamos pensar que há uma estrutura física fora da rede celular, que também precisa estar apta a trafegar esses dados.
Na Europa, já foi definido um ponto muito importante para fazer frente a essa questão: haverá uma reserva de frequência 5G para aplicações industriais. A ideia é que exista uma faixa de frequência para que as empresas criem suas redes móveis internas, podendo, assim, utilizar todos os seus sensores, transmissores e máquinas totalmente conectados a esta rede, sem precisar de cabos, com alta velocidade e excelente performance. Essa é uma boa estratégia, que deveria ser aplicada no Brasil.
Por aqui, inúmeras empresas já estão em busca de atualizações para o chão de fábrica, mas nem todos os fornecedores oferecem equipamentos capazes de conectar-se às redes. Alguns fabricantes, com visão de futuro, já planejaram e podem disponibilizar equipamentos compatíveis ao 4G e ao 5G. Porém, permanece a questão de entender como essas informações chegarão ao destino. Se teremos interconexões devidamente dimensionadas ou congestionadas continua sendo uma preocupação.
Outra questão que deve impactar o setor industrial no Brasil com relação ao tráfego de informações pela web é a obrigatoriedade de todas as empresas estarem adequadas à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que entra em vigor em agosto próximo. Naturalmente, a legislação não se aplica diretamente ao 5G, mas é mais uma questão envolvendo a internet que as empresas têm que se preocupar.
A boa notícia é que a nossa economia está crescendo. Já é possível perceber uma recuperação da demanda e do investimento, o que é bastante promissor, pois o futuro só fornece bons resultados a partir de grandes transformações, e nos dá a oportunidade de modernizar a indústria local já com acesso a essas novas tecnologias que estão por vir.
Aos que estão expandindo a planta agora, é essencial verificar se as máquinas e equipamentos estarão conectados para a troca de informações em tempo real. É preciso se preocupar com a indústria 4.0, onde todos os processos serão digitalmente conectados. No futuro, todas as empresas serão 4.0. Não há alternativa.