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Indústria automotiva tem de investir em diversificação produtiva para criar equilíbrio entre mercados, avalia especialista

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A oscilação da economia nos últimos anos afetou diretamente a indústria automotiva e exigiu uma nova dinâmica aos fornecedores desse setor. Porém, como aponta o professor Augusto Seabra, coordenador da área de Administração da Etep Faculdades, que conta com um curso de Engenharia Automotiva, é possível encontrar interessantes soluções nesse segmento.

Um dos principais desafios para ajustar a produção a essa inconstância do mercado, segundo ele, é identificar de forma clara as competências da empresa e criar alternativas que não sejam concorrentes, a fim de não contaminar ou criar estrangulamentos no processo produtivo.

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Nesse sentido, uma boa alternativa é apostar na diversificação de mercado. “A diversificação pode ser um dos caminhos, desde que as empresas aproveitem sua competência no atendimento de outros setores”, aponta o professor, especialista das áreas Financeira, Logística, Gestão de Projetos e Planejamento Estratégico. “A entrada em novos segmentos vai exigir uma atuação em marketing e em projetos que provavelmente a empresa não está acostumada (uma mudança de cultura).”

Aproveitando-se as competências e a capacidade instalada, Seabra aponta ainda outro importante caminho: a criação de produtos que atinjam distribuidores e varejistas, a fim de buscar um equilíbrio entre mercados. “Temos também a possibilidade de busca de outros mercados (exportação), o que exige a existência de um produto, já que a prestação de serviços para essa área não tem sido trabalhada de forma a permitir a competitividade de empresas brasileiras”, pondera.

Assim, ao analisar a amplitude dessas oportunidades, o especialista conclui que é preciso atuar focado na diversidade. E, depois, não perder essa dinâmica quando o mercado se tornar novamente mais constante.

“É sempre importante salientar que as empresas não devem concentrar seu faturamento para um único segmento ou cliente, de forma a poder manter uma produção mínima que possa possibilitar a continuidade da empresa”, garante Seabra. “O próximo desafio é em não abandonar as novas práticas em um eventual aquecimento da indústria automotiva, queimando todo o trabalho de diversificação da carteira de clientes.”

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