Quando o assunto é a busca por êxito na usinagem de metais, geralmente, o primeiro aspecto que vem à cabeça é o mais visível do processo: o RPM (número de rotações por minuto) que a máquina proporciona. Contudo, há outros fatores que devem ser observados e que, por vezes, ficam esquecidos ou em segundo plano.
No caso da usinagem de moldes e matizes, por exemplo, mais do que o conceito de RPM, a preocupação deve estar também na aplicação do High Speed Cutting que, para ser bem-sucedido, demanda uma convergência de tecnologias e estratégias de corte.
Requisitos essenciais para se obter êxito na usinagem de metais
Avaliando de forma mais ampla, é preciso ter um bom planejamento do processo de usinagem em si e um controle de qualidade permanente, além de contar com equipamentos em ótimas condições e um ferramental de corte de alto rendimento.
Hector Luz Pereira, professor da Escola Senai Roberto Simonsen de São Paulo, lembra de outro ponto importante nesse sentido.
“A escolha correta da ferramenta é fundamental, pois a sua afiação varia de acordo com o tipo de material a ser usinado. Outro ponto crucial é a definição dos parâmetros de corte que, quando definidos corretamente, melhoram a usinabilidade, o acabamento superficial e a produtividade”, explica.
Cabe ressaltar, ainda que, para ampliar a produtividade de uma usinagem, devem ser analisadas a otimização de processos, o uso de maquinário automatizado, a escolha de ferramentas de alta performance e uma boa definição de parâmetros de corte, baseando-se nos limites fornecidos pelo fabricante.
“A aplicação de máquinas controladas digitalmente, capazes de possibilitar o controle de diversos eixos simultaneamente, além da aplicação de conceitos da Indústria 4.0, são pontos que devem ser considerados e analisados caso a caso”, comenta Alfredo Ferrari, vice-presidente da Câmara Setorial de Máquinas-Ferramenta da ABIMAQ (Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos). .
Processo de usinagem: como é feito?
Como vimos, o planejamento é fundamental, pois tudo passa pela escolha do ferramental correto. Então, em primeiro lugar, o profissional deve estudar detalhadamente o desenho da peça que será usinada, visto que esse desenho terá informações como tolerâncias geométricas, dimensionais e de superfícies.
Com esses dados em mãos, será possível planejar corretamente o tipo de maquinário e de ferramental, além das operações necessárias para o trabalho, evitando, desse modo, rigor desnecessário com determinadas medidas e acabamentos, o que impactará diretamente na produtividade.
Após estas definições, serão calculados os parâmetros de corte para cada ferramenta. Lembrando que, durante a usinagem, a peça e a ferramenta devem ser refrigeradas – processo que pode ser feito por meio de fluidos de corte ou até mesmo por ar comprimido, garantindo, assim, melhora no rendimento e na vida útil da ferramenta.
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