A Voz da Indústria faz parte da divisão Informa Markets da Informa PLC

Este site é operado por uma empresa ou empresas de propriedade da Informa PLC e todos os direitos autorais residem com eles. A sede da Informa PLC é 5 Howick Place, Londres SW1P 1WG. Registrado na Inglaterra e no País de Gales. Número 8860726.

Sitemap


Articles from 2019 In June


GPS indoor é solução para a indústria 4.0

shutterstock_1250536861

Quando se trata de indústria 4.0, a geração e a análise dos dados são indispensáveis. Seja sobre o funcionamento das máquinas, a organização logística ou a capacidade produtiva, a gestão orientada por dados é o futuro (e o presente) da indústria. Nesse cenário, soluções como o "GPS indoor" ganham força.

A geolocalização interna pode gerar insights importantes para o setor industrial. Acompanhar os deslocamentos do staff e a equipamentos móveis, por exemplo, podem ajudar a otimizar o layout industrial e identificar falhas no processo.

“Em um mercado cada vez mais competitivo, as indústrias precisam buscar o máximo de eficiência possível. Isso só acontece se os gestores tiverem dados sobre as atividades executadas pelos colaboradores para identificar os gargalos produtivos", defente Fábio Rodrigues, diretor executivo da Novidá. A empresa fornece soluções de geolocalização interna através de tags emissoras de bluetooth. Dessa forma, as tags são acopladas a crachás, empilhadeiras ou recursos móveis que precisem de monitoramento.

"É essa inteligência que nós queremos trazer: informações reais sobre a operação que sirvam de insights para a tomada de decisões. Acreditamos que esse é o caminho para otimizar processos e aumentar a produtividade na indústria”, completa Rodrigues.

Confira 4 aplicações para o GPS Indoor

Avaliação de Produtividade

Com o monitoramento, é possível compreender quais foram as atividades realizadas pelo time. Também é possível identificar em quanto tempo elas foram feitas, quais colaboradores foram mais rápidos em cada tarefa, etc. Isso pode ser uma métrica interessante para avaliar e, se for o caso, realocar os colaboradores no chão de fábrica.

Garantir Direitos Trabalhistas

Cumprir os intervalos de interjornada e intrajornada determinados pela lei ainda é um desafio para muitas indústrias. Com um GPS indoor, o gestor consegue garantir que esses intervalos sejam feitos. Além disso, a solução também permite visualizar quais trabalhadores atuaram em áreas de periculosidade ou insalubridade.

Segurança do trabalho

Plantas industrais muitas vezes trabalham lidando diretamente com riscos em potencial. Um sistema de geolocalização interna pode ser associado a outros sistemas de gestão. É possível, por exemplo, emitir alertas caso o colaborador entre em área de risco.

Agilidade para intervir

Diante de uma máquina apresentando defeito ou exigindo intervenção imediata (para desativá-la, por exemplo), o sistema pode ser útil. Isso porque o GPS consegue localizar em tempo real qual é o técnico capacitado mais próximo do local onde houve o problema. Além disso, também envia uma ordem de tarefa ao profissional, calculando também o tempo que o serviço demorou para ser realizado.

Leia também:

Logística 4.0

4 vantagens do uso de prensas servo

prensas servo

Parte de uma nova geração de máquinas, as prensas servo acionadas proporcionam maior controle de todo o processo. Por isso, as vantagens de utilizar as servo-prensas são diversas. De modo geral, seu objetivo central é gerar maior produtividade para a indústria.

“Optar por esse tipo de prensa significa ter o controle total do processo. Isso vai desde o controle de uma deformação progressiva, além da repetibilidade dos movimentos, até uma força de atuação constante que garante a qualidade dos movimentos”, comenta Edilson Cravo, Engenheiro de Aplicação da Kalatec Automação.

Confira 4 das principais vantagens das servo-prensas.

Aumento do PPM com prensas servo

Como o servo-acionamento fornece a capacidade de controlar a velocidade de deslocamento da prensa em qualquer ponto do curso, é possível aumentar a velocidade do ciclo enquanto se retarda a velocidade do martelo, processo que ocorre durante a conformação.

Isso permite aumentar a taxa de ciclos por minuto, enquanto se trabalha com o material a uma velocidade mais lenta do que experimentaríamos com um movimento excêntrico padrão, com acionamento por volante, eixo excêntrico e biela.

Além disso, outro movimento que pode ser feito e aumenta PPM é aquele tipo pêndulo. Ele é configurando o programa para usar apenas a parte inferior do curso da prensa, girando o eixo ou as engrenagens excêntricas para frente e para trás.

Melhoria da qualidade e redução dos custos

A transição dos aços que, hoje, são mais resistentes. Ou seja, a indústria de conformação de metais, inclusive os fabricantes de prensas, precisou evoluir. Assim, fabricantes precisam que as mesas e as prensas destinadas às tonelagens aumentem de modo a acomodar as ferramentas mais complexas.

Entretanto, o aumento da prensa e da mesa faz, também, com que o valor do equipamento a ser comprado igualmente se eleve. Por outro lado, as servo-prensas permitem diminuir etapas, o que viabiliza o uso de mesa de prensa mais curta e a consequente redução dos custos.

Redução dos custos de manutenção

A capacidade de controlar a velocidade durante a parcela de trabalho do curso da prensa, permite reduzir o choque e a vibração, os quais estão associados às operações de conformação de metais. Reduzir a velocidade da punção durante a conformação também diminui significativamente a geração de calor, com uma melhoria correspondente na vida útil da ferramenta.

Redução do consumo de energia

Ao aplicar bancos de capacitores devidamente dimensionados a um sistema de controle de servo-acionamento, os fabricantes usuários de servo-prensas podem reduzir o consumo de energia de 10% a 50%.

As prensas mecânicas padrão não conseguem obter essa economia. Ou seja, muitas vezes, seguem consumindo energia durante a parcela não trabalhada do ciclo, uma vez que o motor principal trabalha arduamente para que o volante volte a acelerar entre os ciclos.

Saiba tudo sobre prensas servo:

Servo prensas

Como um layout industrial ineficiente pode roubar sua produtividade

Layout industrial

Para desenvolver um bom layout industrial, é necessário um estudo sistemático. A ideia é encontrar a melhor combinação das instalações industriais que concorrem para a produção dentro de um espaço disponível. Pode-se dizer ainda que é a maneira como os homens, as máquinas e os equipamentos estão dispostos em uma fábrica.

No entanto, para chegar até o layout ideal há um longo caminho a ser percorrido.

“Desenhamos todas as máquinas, equipamentos, postos de trabalhos, esteiras. Para isso, primeiramente, montamos um diagnóstico sobre o que é necessário para ter um detalhamento do layout. Isso é feito para conhecer o fluxo daquela empresa. Só depois é criado o layout industrial definitivo”, pontua o consultor da TM Consultoria em engenharia Industrial, Afonso Mota.

Layout industrial eficiente x layout ineficaz

O especialista explica ainda que, antes do layout industrial, é preciso fazer um diagnóstico. Esse processo passa, por exemplo, pelo fluxo operacional, e pela análise do posto de trabalho.

“É preciso verificar itens como ergonomia, abastecimento e acesso ao equipamento. A partir disso, você tem um layout de cada posto e uma visão mais ampla que passa pela entrada e saída que vai do abastecimento até a expedição da empresa”, enfatiza.

Na hora de pensar o layout industrial do seu negócio, um dos aspectos que devem ser priorizados é a movimentação do funcionário. Essa movimentação impacta diretamente na produção e no rendimento. Por isso, recomenda-se que esse layout seja enxuto. O deslocamento de um profissional por dois ou três metros pode significar entre sete e onze minutos de um turno. Para exemplificar melhor esses números, Motta apresenta um exemplo prático.

“Trabalhamos com uma situação na qual a fábrica era em um galpão e que o empresário colocou todos os equipamentos encostados na parede, porque entendia que a condição era importante. Durante o diagnóstico, percebemos que do total da área ele poderia usar apenas 25% do espaço para a produção. Havia a possibilidade, então de alterar a área de estoque e expedição, tornando o processo mais ágil”, explica.

Nesse caso, como observado, o fator fundamental, que é o da movimentação, não foi originalmente respeitado. Os profissionais ficavam mais tempo deslocando-se entre os diferentes setores do que produzindo, devido a um erro de layout industrial.

Layout industrial: dicas para otimizar o seu

É válido lembrar que o layout deve ser revisto de tempos em tempos. Isso porque quando há um incremento de faturamento e nos níveis de produção, é preciso que a estrutura da indústria se adapte e continue trabalhando para que o crescimento ocorra gradativamente.

Confira algumas dicas de como melhorar o seu layout industrial:

1. Cuide do transporte

A otimização do transporte se dá eliminando os deslocamentos desnecessários de pessoas e materiais. Essa abordagem simples acaba gerando impactos diretos na eficiência dos processos. Organizar a fábrica em seções de acordo com o tipo de máquina é uma das maneiras de seguir essa otimização.

2. Construa um layout por processos

Alocar processos similares de modo aproximado é uma forma de evitar a ineficiência na indústria e baixa produtividade. Analisar essa disposição e seu funcionamento pode ser fundamental para viabilizar um trabalho mais ágil e eficaz.

3. Organize o arranjo físico

Além dos postos serem setorizados, pontos como segurança, sinalização, conforto dos trabalhadores e facilidade de acesso são essenciais. Ter máquinas que, de fato, sejam cruciais no parque fabril também ajuda nesse processo.

Esses pontos contribuem também para favorecer maior produtividade, já que uma boa sinalização facilita na rapidez dos processos e um profissional seguro quanto à sequência e à forma correta de trabalhar também produz mais.

Lembrando de que um mau arranjo físico, que não contemple os itens básicos, pode levar ao aumento de custos. Ou seja, problemas como estocagem desnecessária, formação de filas e aumento do período de máquinas paradas também são possíveis.

E na sua empresa, você utiliza o layout industrial a favor de sua produtividade? Deixe sua mensagem nos comentários!

Câmeras inteligentes: conheças as aplicações para a indústria!

Câmeras inteligentes na indústria

Em busca de segurança e eficiência nos processos, as câmeras inteligentes ganham espaço nas indústriass. Esse sistema pode ser utilizado tanto para garantir a segurança interna, no que diz respeito à circulação de pessoas, quanto para o monitoramento dos produtos, primando por sua qualidade.

“Se uma esteira está fora do eixo, por exemplo, isso pode ser identificado com muito mais agilidade. Isso porque a situação é gravada e analisada em tempo real. Além disso, a própria câmera pode interagir com o mundo físico, mandando desligar uma máquina, acionar um sinal sonoro, um sinal luminoso, etc.”, comenta o diretor administrativo MVISIA, Fernando Paes Lopes.

Câmeras Inteligentes na área da segurança

No quesito da segurança, as câmeras inteligentes auxiliam na verificação da circulação de pessoas na fábrica, em especial em áreas restritas. Cabe ressaltar que o sistema detecta o uso de equipamentos de segurança de forma correta.

“Há fábricas que exigem o uso de EPIs como capacetes, bota, entre outros. Nesses casos, as câmeras auxiliam na verificação, observando se esses requisitos estão sendo cumpridos corretamente”, explica Lopes.

A tecnologia pode ser aplicada, ainda, para controlar horários de entrada e saída de pessoas tanto de áreas restritas como em áreas de maior movimento. Isso é especialmente relevante se houver algum episódio que precise ser investigado.

Câmeras Inteligentes vs. qualidade dos produtos

Na área da qualidade, mediante a análise das câmeras, é possível verificar se o produto está fora de um padrão estabelecido. Desde a forma até se há algum defeito, diferenças na coloraçãox, etc. Tudo o que for de aspecto visual, a câmera consegue mostrar com muito mais velocidade e assertividade do que se essa observação fosse feita por uma pessoa. Ou seja, com o auxílio das câmeras inteligentes, fica mais fácil olhar diversas vezes e observar o detalhe dos processos.

O diretor administrativo da MVISIA cita um exemplo prático proveniente da indústria do agronegócio. “Tomate, muda de flor e de eucalipto são produtos que, para avaliação da qualidade, são tiradas fotos. As fotos servem para verificar se estão todos em um mesmo padrão. Não estando, retira-se o produto que está fora do padrão de qualidade desejado. Assim, é possível manter a homogeneidade e a qualidade do produto disponibilizado ao cliente”, pontua.

Câmera Inteligente: benefícios

Um dos grandes benefícios do uso das câmeras inteligentes é a redução de custo. Isso porque retiram-se pessoas de um processo que é bastante cansativo e repetitivo. Dessa forma, diminui-se o erro, já que o trabalho passa a ser feito pela máquina, programada para a função.

Além da diminuição dos custos, observa-se um aumento da velocidade da produção, pois a análise passa a ser mais rápida. Outro ganho é a qualidade do produto final, pois o olhar das câmeras inteligentes resulta em um produto padronizado.

Como se pode observar, as novas tecnologias chegam para atuar de forma preventiva e proativa. Ou seja, se antes os sistemas de monitoramento eram acionados apenas após a ocorrência de um furto ou identificação de um falha, hoje a estratégia é outra. É possível realizar análises em tempo real que evitem os problemas. As câmeras fazem com que, simultaneamente, situações sejam vistas, gerem alarmes, parem máquinas, recolham produtos, etc.

Você já conhecia essas aplicações e benefícios das câmeras inteligentes? Pensa em adotar esse recurso em sua indústria? Deixe sua mensagem nos comentários.

Logística 4.0

A importância da Engenharia para a Indústria

Engenharia para a indústria

Um país é considerado desenvolvido no momento em que passa a ter uma indústria extremamente forte, competitiva e tecnologicamente avançada. Esta condição só é possível quando existe o trabalho intenso, criativo e eficiente de técnicos e engenheiros que contribuem para o crescimento econômico e social de um país.

Países asiáticos, que eram considerados inexpressivos no cenário mundial, tornaram-se, em pouco mais de 50 anos, potências industriais com base em elevados investimentos na educação, na formação de técnicos e engenheiros, e na exportação.

O Brasil, que desde o início do século passado criou e desenvolveu uma indústria relevante, viu-a enfraquecer-se nas duas últimas décadas, em face de políticas adversas adotadas, sendo hoje necessário voltar a investir de forma robusta nas áreas da educação, na formação acadêmica e na indústria.

Para atender esta necessidade, o Brasil deve formar intensamente técnicos e engenheiros voltados para as novas tecnologias que estão sendo empregadas nas mais diversas áreas, a fim de fortalecer e promover o crescimento de sua indústria, como um todo.

Desta forma, juntamente com outras medidas que estão sendo estudadas pelo Governo Federal, o Brasil poderá se tornar uma potência industrial.

Ser Engenheiro é ter a capacidade de criar, produzir e ensinar”

Alfredo Ferrari

Alfredo Ferrari é Engenheiro Mecânico e Vice-Presidente da Câmara Setorial de Máquinas-Ferramenta da ABIMAQ.

Liderança 4.0 na indústria: como se desenvolver?

Liderança 4.0

A quarta revolução industrial chegou para ficar. Diante de um setor em que máquinas, profissionais e mercado mudaram, novas demandas surgiram. Assim, nesse contexto, qual o papel do líder 4.0?

A liderança 4.0 deve acompanhar as tendências sociais da diversidade, individualização, digitalização e globalização. Além disso, demandas internas dos funcionários também devem ser levadas em conta: responsabilidade, autonomia, segurança, flexibilidade e integração na empresa.

“Fazem parte desse rol de competências dos líderes o desenvolvimento de capacidades como espírito colaborativo, querer aprender e desenvolver novas habilidades, ter orientação à inovação, boa comunicação e capacidade de solucionar problemas complexos”, aponta o gerente-executivo de Educação Profissional e Tecnológica do SENAI, Felipe Morgado.

Assim, as demandas atuais exigem dinamismo, trabalho em rede e, também, a cooperação ativa e empática entre gestores e equipes. Nesse sentido, as organizações podem ajudar na identificação e no desenvolvimento dos líderes da próxima geração. Isso é possível adotando uma abordagem de liderança baseada em competências. Confira algumas delas!

Habilidades essenciais para a liderança 4.0

Inteligência social

A inteligência social é muito ampla, mas pode ser vista como a compreensão e atuação dinâmica nas situações sociais.Para isso, é preciso se expor a diferentes tipos de pessoas e situações sociais, por exemplo. Além disso, o trabalho em si também pode ser útil para o desenvolvimento da percepção social. Desenvolver a capacidade de envolver outras pessoas em uma ação também é essencial.

Habilidades interpessoais

Aqui, o aspecto da eficácia social é mais orientado para a construção de relacionamentos. Desenvolver habilidades interpessoais exige um esforço para se tornar um ouvinte ativo e atento. Ou seja, na liderança 4.0 é necessário trabalhar a conversação e mostrar-se, na prática, aberto a críticas, sugestões e diálogos.

Inteligência emocional

Para desenvolver a inteligência emocional - a habilidade de se relacionar com os outros e compreender seus próprios sentimentos - é importante praticar a leitura das dicas não-verbais dos funcionários. Isso é especialmente direcionado às emoções. É preciso também aprender a ter controle sobre suas próprias emoções, evitando comportamentos impulsivos e nocivos no ambiente de trabalho.

Resolução de conflitos

Essa é uma habilidade que ajuda a evitar ou resolver os conflitos de natureza interpessoal. Quando os membros de uma organização estão em conflito, os líderes geralmente são chamados com o propósito de julgar. No entanto, a capacidade de evitar ou resolver suas próprias situações de conflito também está envolvida nisso.

Tomada de decisão

A capacidade de tomar boas decisões ou de liderar um processo de tomada de decisão está entre as principais competências do líder 4.0. O bom líder sabe quando a decisão deve ser tomada e quando os colegas e subordinados têm de ser consultados. Além disso, é preciso saber reconhecer quando os demais devem ser incluídos no processo. A melhor maneira de aperfeiçoar essas habilidades é por meio de estudo, cursos, simulações e, principalmente, experiência.


Sobre o tema, não deixe de conferir o e-book Liderança 4.0!

Vantagens geradas pela gravação de laser de fibra óptica

laser-fibra-optica-burtin

A tecnologia de gravação a laser de fibra óptica está ganhando espaço na personalização e marcação de produtos industrializados. Esse destaque se dá, em grande parte, pelo fato de a tecnologia ter baixo custo operacional, especialmente quando comparada com outras formas de impressão como tampografia, serigrafia e corrosão química.

Além disso, o laser de fibra óptica não usa insumos e permite gravação permanente, portanto, sua durabilidade também é superior à dos outros métodos.

Siga com a leitura deste artigo e entenda um pouco mais sobre a tecnologia e seus benefícios.

Como se dá a gravação a laser de fibra óptica

Na gravação a laser, a camada superficial de um material é derretida e, depois, vaporizada pelo feixe. Assim, ela deixa uma gravura profunda por baixo, sendo que este nível de profundidade pode ser controlado de acordo com os requisitos do usuário.

As aplicações são realizadas a partir de informações enviadas diretamente do computador. Atualmente, são amplamente usadas na fabricação de embalagens, equipamentos médicos, usinagem, rastreabilidade de produtos e demais produtos que demandam gravações precisas e com alta durabilidade.

Benefícios do laser de fibra óptica

1. Gravação permanente

As marcas geradas pela gravação a laser de fibra óptica não sofrem desgastes por fatores ambientes, como o contato com gases ácidos ou alcalinos, ou mudanças bruscas de temperatura. Com isso, as gravações são permanentes e não há a necessidade de refazê-las em um segundo momento.

2. Anti-falsificação

As marcas geradas pelo laser de fibra óptica não podem ser modificadascom facilidade. Assim, a informação que for gravada não pode ser falsificada.

3. Sem contato com o objeto

A gravação a laser é realizada sem contato com o objeto. Durante o processo, também não existem componentes corrosivos ou poluição. Por isso, é garantido que a peça original não será alterada ou perderá seu formato original, mesmo que a superfície seja irregular.

4. Aplicação ampla

O processo de gravação a laser de fibra óptica, como citamos, pode ser realizado em todos os materiais inorgânicos. Dessa forma, o equipamento é bastante versátil.

5. Alta precisão e baixo custo

Por contar com um alto grau de precisão, as gravadoras a laser podem produzir traços extremamente finos, resultado em uma gravação clara, elegante e duradoura. Além disso, a fibra óptica é rápida e eficaz, permitindo que a gravação seja realizada apenas uma vez. Assim, o custo operacional se torna extremamente baixo, além de não requerer insumos adicionais como lentes, tintas ou solventes.

O baixo consumo de energia também é um ponto positivo aqui. Afinal, as máquinas são monofásicas e não necessitam de um equipamento adicional para funcionar perfeitamente.

6. Flexibilidade e velocidade

Por fim, a combinação do laser com a tecnologia digital possibilita enviar o desenho diretamente do computador para a máquina de gravação. Dessa forma, o design de impressão pode ser alterado a qualquer momento, sem que seja necessário mexer em fotolitos ou clichês.

Como resultado, o ciclo de impressão é menor e o processo é mais flexível, vantagens de extrema importância para empresas que buscam a inovação e a personalização de itens.

Conheça a gravadora a laser Rhino 3D

A gravadora a laser de fibra óptica da Burtin foi desenvolvida para empresas que buscam por eficientes e modernas linhas de máquinas-ferramenta. Versátil e com alta performance, o equipamento conta com peças que proporcionam alto desempenho, mesmo quando submetido aos mais exigentes projetos.

A gravadora é, ainda, a escolha ideal para gravar com profundidade, alta resolução e precisão. Seu design é compacto, o consumo de energia é baixo e não há a necessidade de refrigeração externa.

Para garantir conforto e segurança, este modelo da Burtin conta com iluminação de LED e vidro antirradiação. Esta versão 3D garante foco dinâmico X, Y e Z para gravar peças com geometria irregular como esferas e cilindros, sem a necessidade de um quarto eixo.

Com portas removíveis, a gravadora apresenta fácil remoção e instalação das portas frontais e laterais, e também permite a gravação de peças de maior porte.

Ficha técnica

Gravadora a laser de fibra óptica - 20w

Modelo: Rhino 3D

Tecnologia: 3D para gravações em superfícies com autofoco para ajuste automático da altura sem manivela

Área de trabalho: 180x180mm

Ideal para: gravações em 3D, relevos e usinagem de molde e matrizes

Para conhecer mais sobre o produto, suas aplicações e diferenciais, acesse o site da Burtin.

*Este é um publieditorial sob responsabilidade de Burtin

Caminhos para a eficiência energética na indústria

Caminhos para a eficiência energética na indústria

Em todo o mundo, a indústria é uma grande consumidora de energia. Grande player do setor, cresce a demanda por uma produção mais otimizada, com um consumo mais controlado. A eficiência energética na indústria, portanto, é uma necessidade comum a diversos segmentos.

Entre as indústrias de manufatura, as que produzem metais (ferro, aço e alumínio) são as que apresentam maior consumo de energia. Para elas, o maior desafio é minimizar o consumo de energia, sem sofrer uma perda de qualidade em seus produtos e de produtividade em suas operações.

Confira algumas possibilidades para a otimização da eficiência energética na indústria!

4 ações para potencializar a eficiência energética na indústria

1. Atualize o maquinário

Ao comprar equipamentos novos, certifique-se de que eles sejam projetados para economizar energia. Os fabricantes vêm se tornando cada vez mais conscientes da necessidade de as empresas conservarem energia em seus escritórios e fábricas. Dessa forma, investir em versões mais eficientes de seus produtos tem sido uma tendência.

Assim, fique atento a essas versões sempre que precisar substituir ou comprar novos equipamentos. Lembre-se: maquinários mais antigos tendem a consumir mais energia,  elevando a conta da empresa. Então, com a troca, você poderá abater rapidamente o investimento feito na aquisição e atualização de máquinas. Ou seja, é um investimento que, a médio e longo prazo, se paga.

2. Utilize tecnologias da Indústria 4.0 para eficiência energética

A eficiência energética é um componente central da Indústria 4.0. Ou seja, mais do que nunca, a tecnologia se mostra uma aliada indispensável para novas formas de consumir energia.

Com uma instrumentação cada vez mais sensível, o monitoramento dos processos industriais permite análises em todas as etapas de produçlão. Assim, o gerenciamento de energia, com medidores sofisticados, permite acompanhar processos e monitorar variáveis que descrevem a qualidade da eletricidade consumida. Use o novo momento da indústria a seu favor!

3. Revise processos e corrija falhas

Ao fazer uma auditoria energética é possível mensurar quanta energia cada departamento da indústria está consumindo. Esse checklist ajuda a identificar picos de consumo ao longo do ano, por exemplo. Além disso, também é possível pensar em maneiras de melhorar processos e corrigir falhas que levam ao desperdício de energia.

“Nós, que fazemos muita perícia, encontramos diversos problemas de processo que levam ao desperdício. Como dois motores sendo acionados ao mesmo tempo, por exemplo. Nesses casos, uma análise de processo demonstraria que não há essa necessidade e identificaria o desperdício”, reitera o professor do Departamento de Engenharia Elétrica do Centro Universitário FEI, Reinaldo Lopes.

Dessa forma, investir em uma consultoria especializada pode ser uma boa opção. Um auditor percorrerá a fábrica e os escritórios para monitorar como a energia está sendo consumida. A partir disso, poderá oferecer soluções imediatas para evitar mais desperdício.

4. Avalie adotar energias alternativas

É possível diversificar as fontes de energia utilizadas na indústria para promover maior eficiência energética. Para aumentar a produção e reduzir o consumo de energia, é possível utilizar uma mistura de diferentes fontes de energia renováveis, como geotérmica, solar ou eólica. Como resultado, o custo de produção deverá ser bastante reduzido. Isso facilita a inovação, a competitividade e a sustentabilidade da indústria.

Além disso, instalações que utilizam energia renovável pagam menos custos de manutenção do que aquelas que usam fontes não renováveis, como geradores tradicionais. Assim, instalações energeticamente eficientes incorrem em menor custo de operação, já que o combustível operacional é derivado de fontes naturais.

Dessa forma, dar os primeiros passos rumo a uma eficiência energética na indústria é factível e viável. E você, conhece outras práticas que ajudam na eficiência energética na indústria? Compartilhe sua mensagem nos comentários e até a próxima!

Case Eficiência Energética

O que é planejamento intralogístico e como ele afeta sua produtividade

planejamento intralogístico

Tão importante quanto a logística externa, a organização interna dos processos exige cuidados do gestor. É preciso garantir um procedimento organizado e otimizado. Diante disso, o planejamento intralogístico - ou seja, a organização da logística interna - é indispensável para a produtividade.

O principal desafio da intralogística é otimizar os fluxos e garantir a exatidão dos processos. “O grande desafio é integrar as informações e melhorar os fluxos das áreas da empresa. Desse modo, favorece a otimização dos recursos, ou seja, faz com que os recursos despendidos sejam aqueles efetivamente necessários para o bom andamento das atividades da empresa”, avalia Temer de Andrade Saad, diretor de transporte e novos negócios da Loghis Logística.

Planejamento intralogístico: primeiros passos

Para que sua logístia interna faça sentido, uma indústria precisa inicialmente perguntar-se o básico: o que ela precisa? “O planejamento intralogístico deve começar pela necessidade, isso é, pelos requisitos”, orienta Edson Carillo, vice-presidente de comunicação da Abralog. Não se trata, assim, de gastar com o supérfluo, mas de garantir que cada gasto será útil.

“Com os requisitos estabelecidos passa-se então ao desenho dos processos
que atenderão a eles. Em seguida, passa-se ao desenho das instalações que permitem a execução desses processos com o máximo desempenho”, acrescenta. Esse estudo também pode ser feito por meio de uma empresa especializada contratada. Alberto Orsovay, da área de operações e novos negócios da Célere, empresa focada em intralogística, explica. "A melhor maneira de realizar o planejamento é a quatro mãos, contando sempre com o apoio do próprio cliente", comenta.

“Ele é quem conhece seu produto e suas particularidades e o operador logístico é o especialista que tem o know-how de como executar a movimentação desses produtos", analisa. Com essa sinergia entre operador logístico e o cliente consegue-se empregar a tecnologia adequada, desde os equipamentos de movimentação mais modernos e suas customizações até o sistema de gerenciamento de estoque ideal.

Melhoria contínua e monitoramento de operações

“Nunca podemos aceitar que a operação está perfeita”, pondera Orsovay. Quando ela está rodando bem, é o momento de se empenhar ainda mais na melhoria contínua. É hora de rever processos, fluxos de trabalho e monitorar o desempenho de pessoas e equipamentos.

Ferramentas como 5S, gestão de fretes, além de ações como troca de frotas, realocações dos produtos, entre tantas outras, dão o suporte necessário para que, além de melhorar a operação como um todo, gere um saving para o cliente. “Uma boa operação intralogística impacta positivamente no cliente final, diminuindo devoluções e reclamações, além de gerar novos negócios”, conclui.

Logística 4.0

Usinagem híbrida: conceitos e benefícios

usinagem híbrida

O processo de usinagem híbrida vem ganhando destaque na Indústria contemporânea. Isso porque o procedimento une a usinagem tradicional com o sistema de manufatura aditiva. Ou seja, máquinas que possibilitam adicionar materiais em peças ou componentes pelo processo aditivo. Ao mesmo tempo, no mesmo maquinário, também permitem usinar o material adicionado.

“Esse conceito começou no Japão, na década de 1980, e foi tomando uma proporção muito grande na indústria. A partir de estudos, essa adição de material chegou aos metais", conta o mestre em engenharia mecânica do curso de Tecnologia em Processos de Usinagem da Escola Senai Feliz Guisard de Taubaté, Júlio Cesar dos Santos. "Esse processo é muito importante para a área de fabricação de moldes, pois eles, juntamente com as matrizes, têm um desgaste que é normal com o uso e é preciso fazer uma reposição de material para o conserto desses moldes”, comenta.

Usinagem híbrida: subtração e adição juntas

Cabe ressaltar, ainda, que a manufatura híbrida envolve dois processos fundamentais. O primeiro é a subtração (ou retirada) de material, que é a usinagem propriamente dita. O segundo é a adição de material em um mesmo equipamento, que faz parte da manufatura aditiva.

“Esta tecnologia visa atender a constante demanda da indústria nacional com soluções que proporcionem aumento de produtividade e eficiência. A linha de Centros de Usinagem Romi Hybrid combina as operações de usinagem e manufatura aditiva, permitindo a adição de diversos materiais em perfis complexos”, destaca o gerente de Desenvolvimento de Produtos das Indústrias Romi S.A, Douglas Alcântara.

Benefícios e cenário nacional

Um dos principais pontos positivos desse tipo de usinagem é a eficiência no uso do material. Isto inclui o aspecto ambiental, com a redução do desperdício, e a alta flexibilidade quanto ao tamanho da peça produzida. Isso porque, com o uso da máquina, a produção não se limita ao pequeno volume útil dos equipamentos de impressão 3D metálica. Além disso, há liberdade geométrica e altos níveis de precisão e repetibilidade.

Em aplicações específicas, a usinagem híbrida se mostrou bastante benéfica, uma vez que não transmite altas temperaturas para a peça. Dessa forma, evita trincas e permite a recuperação de moldes e a manutenção de
peças de alto valor agregado com ótima relação custo-benefício.

O aspecto econômico também deve ser considerado. Tendo em vista que materiais de custo elevado (como Aço Inox 316L e ligas de Inconel) interferem ainda mais no custo final da peça, é importante citar que, sendo trabalhados pela usinagem híbrida, observa-se uma melhoria da eficiência mecânica sem o aumento excessivo dos custos. "É possível adicionar um material mais nobre em pontos determinados ao substrato de um material comum e usinar uma determinada peça, saindo pronta da máquina já com esse material adicionado, incluindo o acabamento. Se a peça inteira tivesse de ser usinada apenas com o material nobre, ela seria muito mais cara", salienta Jefferson Melo, coordenador de Sistemas Fabris da Fundação CERTI.

Apesar de ser um processo extremamente benéfico, a usinagem híbrida ainda não está em funcionamento no Brasil. A Romi apresentou em 2017, durante um evento do setor, uma máquina nesse perfil. Porém, nenhuma foi adquirida pela indústria brasileira. Ou seja, esse é uma oportunidade em aberto, aguardando os pioneiros do setor.

CTA Usinagem híbrida onde e como empregar na sua indústria